“Eles estão entre nós, Eric. Desde que o homem é
homem”
MEU EPISÓDIO
FAVORITO ATÉ AQUI! “Cidade Invisível”
tem uma atmosfera incrível e bem construída, além de personagens do nosso
querido folclore brasileiro caminhando entre
nós – a ideia da série não só é muito boa, como também foi muito bem
executada, e eu estou apaixonado, um pouquinho mais a cada episódio. Eric
estava incrível nesse episódio! No fim do episódio anterior, Eric foi atraído
pelo canto da Iara, ou da Camila, e nos perguntamos o que aconteceria com ele…
no início desse episódio, no entanto, o vemos sendo devolvido à margem pelo
mar, vivo, enquanto Camila parece ter
desaparecido. Quando ela finalmente aparece, ela diz a Inês que não acha que ele tem algo a ver com a morte
de Manaus, mas não é isso o que importa de fato agora: o que importa é que,
por mais que tenha tentado, Camila não
conseguiu matar Eric.
E se ele é
imune aos encantos da sereia, existe algo de muito especial nele…
Gosto demais
desse tom de mistério, e estou ansioso para saber aonde isso nos levará, além
de como isso tudo está interligado com toda a trama da floresta – Eric e Márcia
fazem de tudo para avançar na investigação, e conseguem interrogar Inês sobre a
morte de Manaus (o que deixa Márcia
incomodada,
porque Inês parece falar com muita certeza quando diz que
Márcia não vê a mãe há muito tempo, e não entende como ela pode saber
disso), mas, eventualmente, acabam afastados do caso por causa de um laudo da
morte dos peixes do lago e a suposta confirmação de que
a construtora não tem nada a ver com isso… então, a comunidade
continua em uma eterna discussão a respeito de vender ou não suas terras para a
construtora, e o Ivo é, possivelmente, o personagem mais irritante nisso tudo…
muito orgulho do seu pai e da sua noiva, que
são contra a venda.
Enquanto a
comunidade está fazendo uma reunião sobre isso, Eric se aproxima para falar com
Ciço, porque ele continua em busca de respostas, e ele sabe que Ciço pode ter
algumas delas – ele só não sabe se ele vai compartilhá-las. O que Ciço diz tem
a ver com as criaturas do folclore que Eric ainda não entende por completo:
“Ciço, eu vi um boto virar homem e uma
sereia tentou me afogar. Eu sei que isso está ligado com a morte da Gabriela,
eu preciso que você me ajude”. É Ciço quem conta a Eric que “eles estão
entre nós”, e agora isso está martelando dentro da cabeça de Eric… em paralelo,
acompanhamos um pouco da Luna, a filha de Eric, que parece mais transtornada
que nunca, e é chamada a atenção de Eric para o fato de que
sua filha precisa dele ali naquele momento,
e ele nunca está presente, porque está envolvido demais no trabalho e em
investigações que “já não importam”.
[Embora
importem]
Uma das
minhas cenas favoritas do episódio é quando Eric se encontra com Camila e
podemos explorar um pouco da HISTÓRIA DA IARA. A cena evoca a primeira cena do
episódio, que era um
flashback da
época em que Camila ainda era humana, e rápidos
flashes ajudam a compor a breve e interessante narrativa de Camila,
de como aquele que ela amava o matou e a jogou no mar, e quando o mar lhe
devolveu a vida, tornando-a a Mãe d’Água, ela passou a ir atrás dos homens para
matá-los – essa é a sua maldição. No outro dia, Camila tentou matar Eric de
fato, por ordem de Inês, mas ele sobreviveu…
ele é o único homem a sobreviver à sua maldição até o momento.
Agora, Camila quer ajudá-lo de alguma maneira, e o aconselha a ficar longe da
Inês – afinal de contas, Inês quer matá-lo de qualquer maneira, mas Camila
acredita que ele é inocente da morte de Manaus.
Então,
Camila lhe dá o seu endereço para que Eric não precise ir até o bar de Inês
naquela noite, mas sabendo que Inês não vai cumprir com o combinado de levar
Eric até ela, Inês tem um segundo plano em mente, e manda Tutu sequestrar
Camila para que ela possa atrair Eric até o bar – e é certeiro.
Ele acaba chegando lá em busca da misteriosa
sereia. E é então que ele cai em uma armadilha da Cuca e temos
uma das melhores cenas da série até aqui
(
“Você pode até sair daqui, Eric. Mas não
vai sair da sua cabeça”). Toda a sequência é incrível, tanto visualmente (a
borboleta cobrindo os olhos fechados de Eric!) quanto no que ela representa
para a narrativa: em algum momento inquieto de sua infância, Eric foi levado a
um benzedor que “fechou seu corpo e sua mente” para as coisas que o
atormentavam:
para a cidade invisível
povoada de criaturas mágicas.
Agora,
talvez essa porta tenha sido aberta. O “confronto” de Eric e Inês no final é
PERFEITO!
Curioso pelo
que vem a seguir!
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Essa serie tá muito incrível
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