De Que Te Quiero, Te Quiero – A declaração de amor de Alonzo
“Te he
amado toda mi vida”
Em primeiro
lugar: eu acho o Alonzo uma graça. Em segundo lugar: eu acho a Irene bem bruta.
Dizendo isso, eles são um casal peculiar de que eu gosto bastante, mas eles têm
seus altos e baixos. Acho que o Alonzo é muito fofo (além de bonito), e a ama
de verdade, mas às vezes ele tem umas atitudes questionáveis. Acho que a Irene
está tentando ser feliz, embora seus receios sejam compreensíveis, e às vezes
ela é bem intolerante e grosseira. De um modo geral, eles ainda precisam amadurecer muito para que possam, um
dia, quem sabe, funcionar como um casal de verdade. De todo modo, eu acho que a
declaração de amor do Alonzo foi muito bonita e muito corajosa… era algo que
ele sentia há muito tempo e que ele
queria colocar para fora, mas que nunca realmente conseguiu. Agora, conforme
eles se aproximam, ele sente que pode tentar.
Ah, eu gosto
muito de como a relação deles se desenvolve aos poucos. Eles são amigos, e é
problemático que ela o procure como terapeuta, tendo em vista o que ele sente
por ela, mas ele sempre está disposto a aconselhá-la, ou a colocá-la embaixo do
chuveiro frio quando ela aparece bêbada em sua casa, por exemplo. Essas
sequências de cenas nos levam a um jantar onde Alonzo se abre com Irene e lhe
diz: “No, Irene, no estoy hablando de
amistad. ¡Yo te amo!” Então ele faz uma declaração quase infantil e
ingênua, mas bela. Diz que a ama desde que era criança, fala de como sempre
corria feliz à casa para vê-la, e como sempre lhe doía quando ela aparecia com
um namorado novo. E ela nunca notou nada.
“Siempre te he visto como mujer. […] Te
he amado toda mi vida”, ele diz. É sincero, intenso e fofo. E uma coragem
que talvez eu mesmo não tivesse.
“Eres la mujer de mi vida”
Ela diz que
“sentir-se amada e desejada por ele lhe deu forças para parar”, e isso é algo
impactante a se dizer. E então eles
trocam o primeiro beijo deles, e é um beijo e tanto! No entanto, ela
prefere manter esse relacionamento em
segredo, e eu imediatamente fiquei com pena do Alonzo, tadinho! Mas, no
fundo, talvez eu até a entenda. Ela comenta que “se apaixonou pelo melhor amigo
do seu sobrinho”, e isso é quase como se apaixonar pelo melhor amigo do seu
filho… ela se sente muito mais velha que Alonzo, e talvez o relacionamento não
tenha muito futuro por ora mesmo. Afinal de contas, Tadeo, do passado de Irene
e pai de Natalia, está fazendo de tudo para se aproximar dela, apresentando-a a
pessoas importantes, oferecendo dinheiro para financiar a confecção cortada da
Caprico, e Alonzo ainda não sabe como lidar com isso.
O roteiro
quer nos dizer que Alonzo não está com a
razão em sentir ciúmes, que é uma relação estritamente profissional e tudo
o mais, mas eu não acho que o ciúme dele seja injustificado. Eu ficaria
incomodado também – e não acredito em Tadeo quando ele diz a Irene que “quer
que ela seja feliz, mesmo que não seja com ele”, quando ela fala sobre Alonzo.
Mas, também, agora que Tadeo está doente (com um tumor cerebral) e Irene
acredita que é sua função cuidar dele, o seu relacionamento com Alonzo não pode
sobreviver… e eles acabam terminando, e eu fico triste, porque não deixo de
entender o Alonzo… e questiono as crenças de Irene: será que Tadeo não teria mesmo a abandonado se ele
soubesse que ela estava grávida quando ele foi embora? Não sei, talvez sejam
coisas que o restante dos capítulos nos responderá.
Talvez não.
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