A equipe reunida!
CONTINUA A
AVENTURA DA JUSTIÇA JOVEM NO MUNDO DAS JOIAS. Como eu disse no meu último texto
sobre a
“Justiça Jovem”: eu estou
achando isso tudo incrível… os personagens são carismáticos e cheios de
potencial, a equipe funciona bem junta, a história está sendo contada com
interferências de
flashbacks que nos
ajudam a entender melhor toda a trama, e as artes de Patrick Gleason e John
Timms continuam impecáveis – ler
“Justiça
Jovem: Mundo das Joias” está sendo uma experiência e tanto! A equipe se
reuniu meio que sem querer durante um ataque em Metrópolis ao qual o Superman
não pôde atender… depois da batalha, no entanto, os personagens acabaram sendo
transportados para o Mundo das Joias, onde se separaram, e agora eles conhecem
novas pessoas, como Ametista, e reencontram amigos de muito tempo atrás, como
Conner Kent.
É Bart
Allen, o Impulso, quem encontra Conner Kent –
e não podia ser outro personagem para esse momento. O Bart é um
fofo, e eu adorei vê-lo todo emocionado em rever o amigo, o abraçando sem
querer largá-lo, pouco se importando com as perguntas do Superboy sobre
como ele chegou ali… ao que tudo indica,
Conner Kent virou um fazendeiro, mas existem muitas coisas que Bart
simplesmente
não sabe mais sobre
Conner Kent, e tudo começa quando Coralino, da Corte Real de Opala, aparece
atacando a propriedade de Conner e querendo expulsar Bart de lá, porque, ao que
tudo indica,
ele não pode estar ali
porque ele é da Terra… Bart tenta argumentar dizendo que “eles acabaram de
invadir a Terra”, mas Coralino explica que foram até lá para “enfrentar o maior
guerreiro do planeta e defender a Corte de Opala”, porque a Terra
só trouxe dor e sofrimento ao Mundo das
Joias.
Eles ainda
querem enfrentar o Superman!
Bart quase
atende esse pedido de Coralino mandando o Superboy para cima deles, mas, para
sua surpresa,
Conner está se rendendo…
e Bart não entende absolutamente nada! Enquanto não entendemos esse momento e a
vida que Conner tem levado no Mundo das Joias há sabe-se lá quanto tempo,
acompanhamos um
flashback do
personagem da época em que ainda estava na Terra, enfrentando monstros no Novo
México e decidindo fugir da escola quando percebeu que
aquilo não era para ele. O
flashback
é interessante e nos ajuda a entender como Conner Kent chegou ao Mundo das
Joias em primeiro lugar, porque ele estava invadindo um complexo secreto dos
Laboratórios da STAR no Novo México, já que ninguém queria responder perguntas
bem cabíveis sobre
o que era aquele lugar…
então, ele acaba invadindo um laboratório e sendo transportado.
Provavelmente, ele não tem nem como voltar
para a Terra.
Mas Bart não
estava preparado para o que ainda estava por vir… logo depois de Conner Kent
“se render”, uma mulher aparece carregando um bebê, e Conner a apresenta COMO
SUA ESPOSA.
“Primeiro a barba, agora
isso!” É engraçado o sentimento de
confusão
que a revelação nos causa, e somos brilhantemente representados por Bart Allen,
que quer saber tudo a respeito dessa confusão… não antes de Conner Kent
expulsar Corte Real de Opala de sua propriedade – ele realmente queria
passar despercebido, mas ele não vai
deixar que Lophi, sua esposa, e Martha, sua filha, corram qualquer tipo de
perigo…
então, ele derrota Coralino com
um simples soco e coloca todos os demais para correr de puro pavor com o seu
poder. Então, Bart pode correr em volta de Conner, sua esposa e sua filha,
fazer uma série de perguntas e tentar entender essas novidades todas.
Enquanto
isso, os demais acabam presos em celas pequenas com buracos redondos no teto,
nas profundezas do Castelo de Opala – Robin, a Moça-Maravilha, a Lanterna Nerd,
Jinny Hex e Ametista. A sequência é bem interessante porque, enquanto eles são
afetados pelo Feitiço da Opala, que os deixa meio confusos e sem conseguir
pensar direito ou mesmo usar os seus poderes, Ametista, a Princesa das Joias,
explica um pouquinho sobre o que está acontecendo… afinal de contas, ela sabe
exatamente onde está, porque já ajudou prisioneiros a saírem de lá – agora, no
entanto, ela não pode fazer nada, porque é muito mais fácil do lado de fora. E
ela também fala sobre “a realidade estar se despedaçando”, o que nos remete
àquilo que Zeus falara a Cassie no encontro deles há algumas semanas, sobre
como ela tinha que “salvar a realidade”.
Enquanto
explica onde estão, fala sobre as Doze Casas do Mundo das Joias e sobre como a
Casa Ametista está “brigada” com “os amiguinhos babacas do Opala Negra”, Amy
Winston, a Princesa Ametista, também ganha o seu próprio
flashback, que é interessante e traz um jogo de cores bem diferente
do que vínhamos vendo até então na edição e que combina com a concepção da
personagem e do mundo – me fez pensar um pouco na saga dos
“Sete Reinos Mágicos” de
“Shazam”
(que é uma história que eu adoro, por sinal). Aqui, conhecemos mais sobre Amy
Winston, a garota que veio da Terra, mas que não quer e não pode voltar para lá
agora (embora algumas pessoas pareçam dispostas a enviá-la de volta para
“evitar problemas” ou algum outro motivo escuso), porque o Mundo das Joias
precisa dela.
E é assim que ela é uma
heroína daquele mundo.
Como a Justiça Jovem na Terra!
O fim da
quarta edição traz, então, um momento aguardadíssimo, que é quando, pela
primeira vez, TODOS OS SETE HERÓIS ESTÃO REUNIDOS! Enquanto Ametista fala um
pouco sobre sua história e Jinny Hex fala sobre os motivos que a levaram até
Metrópolis (um baú misterioso que lhe foi deixado por seu trisavô, o lendário
Jonah Hex), Conner Kent pergunta a Bart Allen sobre
quem mais fez a travessia para o Mundo das Joias com ele… então, o
Superboy e Impulso parecem nas prisões nas profundezas do Castelo de Opala para
salvar os amigos, E EU FIQUEI TÃO FELIZ EM VER ESSA EQUIPE REUNIDA – com
destaque para o momento em que o Superboy, a Moça-Maravilha e o Impulso se
abraçam ao redor de Robin, porque Tim Drake não tomaria essa iniciativa… estou
amando a publicação e ansioso pelo que vem à frente, mas já triste por estar
perto da conclusão do Volume 1!
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