Sonny with a Chance (Sunny Entre Estrelas) – Primeira Temporada

“Well played, Munroe. […] We should hang out sometime”

A história de uma garota de Wisconsin que se muda para Hollywood para ser a estrela de seu programa de TV favorito! Bem, essa é a história de Sunny Entre Estrelas em geral, e a primeira temporada da atração (com 21 episódios que foram ao ar de 8 de Fevereiro de 2009 a 22 de Novembro de 2009) mostra toda essa primeira chegada de Sunny Munroe e pode quase ser encarada, num todo, como uma introdução. Mas há todo um processo de adaptação e, o que eu gosto bastante, algum desenvolvimento nos personagens. Não em Nico e Grady, que eu não gosto muito e que eu acho que nunca ganham desenvolvimento, nem em Zora, que parece subestimada pelo roteiro, mas nos três protagonistas: a própria Sunny, a Tawni e o Chad Dylan Cooper. Cada um em seus níveis, mas é bonito ver como eles terminam a temporada e o último episódio, com os flashbacks, é bem representativo a respeito da evolução de cada um, especialmente a Tawni, que começa a série detestando a Sunny, mas termina a temporada pensando nas coisas que a Sunny já fez por ela naquele tempo todo. Isso não é absolutamente fofo?

Na organização da temporada, temos os bastidores de um estúdio de TV com duas séries principais – um drama, estrelado por Chad Dylan Cooper e chamado MacKenzie Falls e uma comédia, o Sem Sentido! – que se detestam. Os episódios são compostos mais de bastidores e acontecimentos dos próprios personagens do que de seus respectivos programas, mas também contém esquetes do Sem Sentido!, que raramente são boas. E isso é um problema. Eles poderiam ter uma série dentro da série, e praticamente duas séries em uma, mas apenas uma das duas vale a pena ser assistida. E não é o Sem Sentido! Com raríssimas exceções, nós temos sempre coisas tontas demais nas esquetes, e um excesso de humor pastelão que realmente não me agrada. Mas a série vale a pena tendo em vista o tempo diminuto que passamos acompanhando a atração dentro do programa, e não Sunny Entre Estrelas em si. Bem, de todo modo, as melhores partes sempre estão fora das esquetes do Sem Sentido!

Com raras exceções…

Como as Garotas do Dá Uma Olhada. Que não chega a ser bom. Não me entenda mal, não é BOM, mas é divertido. O tamanho da falta de sentido naquilo tudo e o fato de eles evidenciarem a linguagem jovem em um abuso de gírias é bacana. Eu me divirto com aquelas garotas e com a dancinha delas – e parece que mais gente além de mim, porque elas são relembradas a temporada toda. Na primeira vez em que elas são apresentadas, eu me diverti demais com o “assalto” e o “Dá uma olhada na ganância!”, sem dúvidas. No restante, o programa vai apresentar um ou outro quadro divertidinho, como a Zora sendo A Garota Irritante, que até que é bem bacana. Os de Nico e Grady nunca me agradaram, sem qualquer exceção. Nem quando o Chad Dylan Cooper apareceu como convidado especial (que era só uma desculpa para eles colocarem no programa ele dizendo que a Sunny ia se apaixonar por ele) o Sem Sentido! ficou muito melhor. O que era um indício do problema de manter a série com a saída de Demi Lovato, em 2011, mas essa não é uma preocupação para esse momento, nem matéria para essa postagem.

Falando em Chad Dylan Cooper…

Você vai cansar de me ler dizendo que a entrada de Chad Dylan Cooper no segundo episódio era que provava que a série tinha futuro, porque Chad e Sunny juntos era a melhor coisa de Sunny Entre Estrelas. Mantenho isso firmemente. E você vai perceber uma evolução clara do relacionamento dos dois, desde quando eles se conhecem e ela fica encantada por tê-lo conhecido, antes de saber tudo sobre ele e aturar aqueles chocados “Ah!” toda vez que ela dizia “Chad Dylan Cooper!” para o pessoal do Sem Sentido!, até quando ela é usada para eles e quase se torna uma do Falls, porque eles a acolhem, até quando ela fica mais astuta respondendo o Chad com suas frases-chave, como “Can you, Chad? Can you really?” e tudo o mais. Eles terminarão a temporada em um momento muito surpreendente e instigante, porque eles não vão te contar o que aconteceu de fato. O que não importa, no momento. Porque ainda temos toda uma segunda temporada para desenvolver um relacionamento sério de Chad e Sunny.

Ou quase, porque tem um dublê.

Whatever.

A amizade de Sunny Munroe com o pessoal do Sem Sentido! também é uma construção bonita da temporada. Eles começam sem apoiá-la quase em nada, e é quando ela acaba indo para o MacKenzie Falls, com explicações como “Chad me ofereceu o ombro e eu aceitei” e discursos inspirados como “Okay, vocês nunca mais vão ver a Sunny Munroe! Quer dizer, só quando a gente atuar e ensaiar… mas fora isso, vocês nunca mais vão ver aqui a Sunny Munroe! […] Olha só, eu esqueci minha jaqueta, tá tão frio, MAS fora isso, vocês nunca mais vão ver Sunny Munroe! […] Eu nem uso jaqueta. Agora! Aqui é a última vez que vocês vão ver Sunny Munroe! E pra quem fica, bom dia!” Eu adoro essa cena! Mas depois eles se unem como o Quarteto Otário para resgatá-la. Mais tarde Sunny defenderá Tawni de uma blogueira amargurada, e ainda tira uma foto para salvá-la que prova a amizade das duas. Sunny ainda ajuda Tawni com um pretendente, e acolhe ela em sua casa, por mais torturante que seja quando ela briga com a própria mãe! E, no fim da temporada, Tawni estará pensando em como a Sunny realmente foi uma boa amiga para ela nesse tempo todo e retribuirá defendendo Sunny de Gilroy Smith!

Detalhe para Tawni em um episódio sem espelho. ADORO AQUELA TAWNI!

Também para Sunny levando Nico e Grady para filmes “chatos” no cinema!

E claro, o novo programa de pegadinhas do “Chad Dylan Cooper”.

Ou não!

 

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