A crise existencial de Sheldon: Parte 1
Episódio
atrás de episódio, o pequeno Sheldon Cooper descobre que
a faculdade não vai ser exatamente como ele pensou… eu gosto de ver
as coisas
saindo do controle de
Sheldon, e ver uma possibilidade de amadurecimento, embora isso, em alguns
momentos, me pareça ir de encontro com o Sheldon adulto que conhecemos
no início de
“The Big Bang Theory”, que ainda não tinha aprendido
tanta coisa assim.
“A Philosophy Class and Warms that Can Chase You” traz, finalmente,
o primeiro dia de aula de Sheldon na faculdade – E É HILÁRIO! Além disso, Missy
e Georgie também estão de volta à escola, com Missy entrando na Middle School,
se sentindo adulta e começando um caminho de possível popularidade que
culminará na garota sendo
a Rainha do
Baile… ou pelo menos é o que Mary e Brenda, a mãe de Billy, esperam que
aconteça no futuro.
Eu amo
Missy! Ela é uma das personagens mais INCRÍVEIS dessa série, e ela tem ótimos
momentos ao longo desse episódio… ela está naquela fase da pré-adolescência em
que não quer ser vista na escola com a mãe, por exemplo, mas ela não está
preocupada com o seu primeiro dia em um segmento novo – e, na verdade, ELA TIRA
DE LETRA. Missy é realmente um talento, e eu me diverti bastante com a Brenda
se realizando com as experiências de Missy, até porque se ela pensar demais em
Billy ela acaba chorando (ela falando que toda vez que a professora de espanhol
dizia
“Sí” ele respondia com
“See what?”: PERDI TUDO HAHAHAHA). Missy
ainda tem outros dois momentos incríveis, o primeiro brigando pelo direito de
assistir a
“Um Maluco no Pedaço”,
enquanto George e Georgie querem assistir ao jogo, e o segundo durante um sonho
de Sheldon.
Mas
chegaremos lá.
Sheldon tem
um primeiro dia
pavoroso – quer
dizer, para ele. Para nós, foi incrível, e eu adorei aquela professora! Ele
está ansioso por mais conhecimento, por ciência, e então ele encontra uma
professora de filosofia que
questiona
absolutamente tudo… e ele fica incomodado. É muito divertido ver o Sheldon
tentando lidar com as dúvidas que a filosofia traz, com o questionamento do que
é real e do que não é, e a professora é preparadíssima para todas as perguntas
céticas de Sheldon que tentam constantemente derrubar todo o argumento da
professora. Sheldon volta para casa revoltado (eu amei a sequência que mostra o
retorno para casa depois do primeiro dia dos três irmãos: Missy com Mary,
animadíssima e contando como tudo foi incrível; Sheldon com Meemaw, revoltado porque
a professora
“não acredita em nada”;
e Georgie com George, ouvindo música sem dizer nada).
A ideia do
episódio é bacana, e é legal ver Sheldon se aventurar pela filosofia para
tentar derrubar os argumentos da professora – que ela construiu ao longo de anos;
ele pode se achar um máximo, mas não tem
a menor chance. As situações são divertidas, a professora está impagável
quando ele vai dizer que desiste da aula, e aquilo tudo fica tão na cabeça de
Sheldon que ELE TEM O MELHOR SONHO E PESADELO DO MUNDO! Primeiro, ele sonha com
René Descartes, e acha que conseguiu uma resposta, mas no melhor estilo
“Inception” convertido em
sitcom, Sheldon acaba em uma aula de
filosofia na qual refuta a professora, mas ela lhe entrega uma flor, “por ele
ser uma borboleta”, e ele acha absurdo…
até
despertar e se encontrar realmente como uma borboleta (Missy matando a
borboleta estava impagável). Agora, Sheldon Cooper está EM UMA CRISE
EXISTENCIAL. Ele não sabe o que é real e o que não é, se está acordado ou se
está sonhando, se é um filósofo ou uma borboleta.
Ele está tão destruído que não consegue nem
levantar da cama.
E EU RI
DEMAIS.
“I'm not going to school. […] Because I don't know
what's real. Dreaming and waking, life and death, philosophers and butterflies,
they're all the same. Nothing matters”
Ansioso para
ver a conclusão dessa trama! Torcendo pela professora!
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Também amei esse episódio.
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