Young Sheldon 4x07 – A Philosophy Class and Worms that Can Chase You

A crise existencial de Sheldon: Parte 1

Episódio atrás de episódio, o pequeno Sheldon Cooper descobre que a faculdade não vai ser exatamente como ele pensou… eu gosto de ver as coisas saindo do controle de Sheldon, e ver uma possibilidade de amadurecimento, embora isso, em alguns momentos, me pareça ir de encontro com o Sheldon adulto que conhecemos no início de “The Big Bang Theory”, que ainda não tinha aprendido tanta coisa assim. “A Philosophy Class and Warms that Can Chase You” traz, finalmente, o primeiro dia de aula de Sheldon na faculdade – E É HILÁRIO! Além disso, Missy e Georgie também estão de volta à escola, com Missy entrando na Middle School, se sentindo adulta e começando um caminho de possível popularidade que culminará na garota sendo a Rainha do Baile… ou pelo menos é o que Mary e Brenda, a mãe de Billy, esperam que aconteça no futuro.

Eu amo Missy! Ela é uma das personagens mais INCRÍVEIS dessa série, e ela tem ótimos momentos ao longo desse episódio… ela está naquela fase da pré-adolescência em que não quer ser vista na escola com a mãe, por exemplo, mas ela não está preocupada com o seu primeiro dia em um segmento novo – e, na verdade, ELA TIRA DE LETRA. Missy é realmente um talento, e eu me diverti bastante com a Brenda se realizando com as experiências de Missy, até porque se ela pensar demais em Billy ela acaba chorando (ela falando que toda vez que a professora de espanhol dizia “Sí” ele respondia com “See what?”: PERDI TUDO HAHAHAHA). Missy ainda tem outros dois momentos incríveis, o primeiro brigando pelo direito de assistir a “Um Maluco no Pedaço”, enquanto George e Georgie querem assistir ao jogo, e o segundo durante um sonho de Sheldon.

Mas chegaremos lá.

Sheldon tem um primeiro dia pavoroso – quer dizer, para ele. Para nós, foi incrível, e eu adorei aquela professora! Ele está ansioso por mais conhecimento, por ciência, e então ele encontra uma professora de filosofia que questiona absolutamente tudo… e ele fica incomodado. É muito divertido ver o Sheldon tentando lidar com as dúvidas que a filosofia traz, com o questionamento do que é real e do que não é, e a professora é preparadíssima para todas as perguntas céticas de Sheldon que tentam constantemente derrubar todo o argumento da professora. Sheldon volta para casa revoltado (eu amei a sequência que mostra o retorno para casa depois do primeiro dia dos três irmãos: Missy com Mary, animadíssima e contando como tudo foi incrível; Sheldon com Meemaw, revoltado porque a professora “não acredita em nada”; e Georgie com George, ouvindo música sem dizer nada).

A ideia do episódio é bacana, e é legal ver Sheldon se aventurar pela filosofia para tentar derrubar os argumentos da professora – que ela construiu ao longo de anos; ele pode se achar um máximo, mas não tem a menor chance. As situações são divertidas, a professora está impagável quando ele vai dizer que desiste da aula, e aquilo tudo fica tão na cabeça de Sheldon que ELE TEM O MELHOR SONHO E PESADELO DO MUNDO! Primeiro, ele sonha com René Descartes, e acha que conseguiu uma resposta, mas no melhor estilo “Inception” convertido em sitcom, Sheldon acaba em uma aula de filosofia na qual refuta a professora, mas ela lhe entrega uma flor, “por ele ser uma borboleta”, e ele acha absurdo… até despertar e se encontrar realmente como uma borboleta (Missy matando a borboleta estava impagável). Agora, Sheldon Cooper está EM UMA CRISE EXISTENCIAL. Ele não sabe o que é real e o que não é, se está acordado ou se está sonhando, se é um filósofo ou uma borboleta.

Ele está tão destruído que não consegue nem levantar da cama.

E EU RI DEMAIS.

 

“I'm not going to school. […] Because I don't know what's real. Dreaming and waking, life and death, philosophers and butterflies, they're all the same. Nothing matters”

 

Ansioso para ver a conclusão dessa trama! Torcendo pela professora!

 

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