“You see
what you've done? You broke
him”
No episódio
passado, Sheldon Cooper começou a faculdade e teve toda sua visão de mundo
questionada na sua primeira aula de Filosofia – agora, o garoto está em uma
crise existencial maravilhosa, se perguntando se alguma coisa é real, e ele não quer nem mesmo levantar da cama,
se arrumar e ir para mais um dia de aula… para
quê? O episódio é divertido e encerra toda a trama da crise existencial de uma forma bacana, repleto de cenas
divertidíssimas, mas enquanto a crise existencial de Sheldon é resolvida, George
acaba entrando em outra, e eu acho que esse pode ser um tema a ser trabalhado
nos próximos episódios – ele tem uma fala fortíssima sobre como “não se sente
feliz em lugar nenhum”. “An Existential
Crisis and a Bear That Makes Bubbles” começa exatamente onde o outro
episódio terminou: com Mary não
conseguindo tirar Sheldon da cama.
Nem Mary nem
George conseguem fazer o filho levantar para a faculdade, e eu amei como
precisou ser Connie para vir e levantá-lo – PORQUE ELA ESTAVA MARAVILHOSA. É
claro que ela tenta as coisas básicas que Mary e George já tentaram, como
conversar com ele, fazer perguntas ou contar até três, e nada disso funciona…
então, ela pensa em pedir a ajuda do Dr. Sturgis, que tem uma história
bizarra sobre sapos alucinógenos e
jaguares, mas é o suficiente para que Meemaw saiba
exatamente o que ela precisa fazer:
ela precisa apavorar o Sheldon. A sequência toda da Connie
ameaçando o Sheldon com a galinha para fazê-lo levantar, se vestir e ir para a
faculdade é PERFEITA. Mas não é o suficiente para resolver a crise de Sheldon,
e a aula do Dr. Linkletter que ele assiste quando chega na faculdade é a prova
de que
ele continua não sendo o Sheldon
de antes.
A resolução
é bacana, porque envolve conversas com a professor de Filosofia sem que ela
seja obrigada a fazer nada que vai contra os seus princípios, o que estava me
deixando angustiado. A cena de Connie e do Dr. Linkletter com a professora
foram muito boas, assim como a maneira como ela conversou com Sheldon – foi bom
ver a luz voltando aos olhos do garoto, mesmo que ele tenha entendido as coisas
um pouco errado e tenha tentado mudar
para Filosofia e descobrir qual vertente que lhe convinha mais. Sheldon tem
ótimos momentos (inclusive com Missy) enquanto tenta escolher que área da
Filosofia se especializar, e ele quase muda o seu curso na faculdade, mesmo sob
os protestos do Dr. Linkletter, até que ele volte atrás no último instante,
graças a
uma bolha de sabão, e então
temos o nosso pequeno gênio de volta, o velho Sheldon de sempre.
Crise
existencial encerrada.
Em paralelo,
acompanhamos uma história interessante e um pouco forte de George, porque ele
descobre que Georgie está matando aulas, e quando ele conversa com o filho,
Georgie fala sobre talvez não querer jogar futebol americano, como ele quer que
ele jogue…
talvez ele só queira se
dedicar ao seu trabalho. George não tenta, de fato, entender o filho, mas
sim impor o que ele acha que é o correto, mas Georgie acaba estourando quando o
pai vai até o seu trabalho e Georgie diz que “ele gosta do seu trabalho e não é
sua culpa que George odeie o seu”.
É
pesado, mas temos que aceitar que Georgie está sendo bem responsável nesse
lance de trabalho, e ali ele disse uma verdade… o próprio George precisa
assumir isso, precisa entender que ele
realmente
não está feliz com o seu trabalho, mas é bem doloroso como ele diz que “não se
sente feliz em lugar nenhum”.
O que vem
aí?
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