Agora eu quero uma pousada na Nova Zelândia…
COMO EU AMO
ESSE TIPO DE FILME!
“Amor em Obras”
(cujo título em inglês eu adoro, inclusive:
“Falling
Inn Love”) é aquela comédia romântica deliciosa que coloca um sorriso no
nosso rosto, talvez umas lágrimas nos nossos olhos e faz com que nos
apaixonemos pelo protagonista… e ainda com direito a um cenário lindo de uma
cidadezinha da Nova Zelândia, e tudo o que eu posso dizer é:
que inveja de Gabriela Díaz. Ao lado do
cenário encantador, temos dois protagonistas bonitos, carismáticos e com
química, reformando juntos uma antiga pousada, descobrindo cartas de amor e
recomeçando a vida…
“Amor em Obras”
não é uma grande inovação: parecida com milhares de comédias românticas que já
vimos por aí, e isso não é um problema, porque é fofo, é bonito, é divertido e,
bem, é romântico!
Deixa o nosso coração
quentinho!
Gabriela
Diaz é uma mulher da cidade grande: trabalha em São Francisco, não tem tempo
para muita coisa por causa do trabalho e da “roda corporativa”, como ela fala,
e tem um namorado babaca que não pensa nela. Até que a sua vida saia dos eixos:
ela perde o emprego porque a empresa fale, ela termina com o namorado porque,
bem, ele é um babaca, e ela não sabe o que vai fazer da vida agora… e é por
isso que ela acaba, entre várias taças de vinho, entrando em uma espécie de
concurso online para ganhar uma pousada na Nova Zelândia, pagando uma pequena
taxa e escrevendo um texto de 400 palavras…
e,
bem, ela acaba ganhando o concurso! Então, é hora de partir para o outro
lado do mundo, para a adorável e aconchegante Nova Zelândia, para conhecer o
lugar de que, agora, ela é proprietária…
e
ela descobre que a pousada está caindo aos pedaços, abandonada há anos.
O que, para
mim, não seria um problema.
Cara, eu
ganhei uma propriedade que eu não tinha antes!
O ritmo do
filme é uma delícia. É, sim, uma comédia romântica das mais clichês, repleta
daqueles momentos adoráveis entre os protagonistas (interpretados por Christina
Millian e Adam Demos), ao mesmo tempo em que o filme também se preocupa em ser
divertido de
outras maneiras, e por
isso ele é cheio de personagens carismáticos, como Shelley, a dona da
floricultura da cidade, Norm, o dono de um estabelecimento de materiais de
construção e coisas assim, os donos gays de uma cafeteria e, é claro, Gilbert,
o cabrito que vem junto com a pousada e a acorda todas as manhãs… as cenas de
Gabriela lidando sozinha com a pousada no início do filme são divertidíssimas,
e Gilbert rende, também, ótimos momentos… também amo o cenário, a saída da
“cidade grande”, a cidadezinha pequena, mas aconchegante, e o cenário da
pousada, é claro.
A química de
Gabriela Díaz e Jake Taylor é evidente desde o primeiro momento, quando a mala
dela atropela o carro dele (!) e ele oferece uma carona até onde ela precisa
ir, mas ela é toda durona e diz que “não aceita carona de estranhos” e que “não
precisa de sua ajuda”. Mas a cidadezinha é pequena demais e eles não param de
se esbarrar
em todos os lugares a que ela
vai… na cafeteria, na floricultura, na loja do Norm… inclusive, destaque
para a cena em que ela pergunta a respeito de um empreiteiro e Norm fala que o
melhor empreiteiro da Nova Zelândia está ali naquela cidade, e ela pede o
telefone dele – e Norm chama Jake Taylor, que está logo atrás dela, dizendo que
“ela quer saber seu telefone”. São momentos muito fofos que, até nesse momento,
trazem um sorriso ao meu rosto…
ou aquela
primeira refeição deles juntos no dia do jogo.
Eventualmente,
Gabriela Díaz vai começando a fazer parte daquela comunidade, daquela grande
família, com destaque à cena em que ela fica doente e todo mundo que aprendeu a
se importar com ela aparece para ajudar porque
são seus amigos – inclusive Jake Taylor, que aproveita para
consertar a torneira, coisa que ele já se voluntariou para fazer há muito tempo
e ela não deixou… passadas algumas semanas, Gabriela finalmente entende que ele
não está tentando te dizer como fazer as coisas nem nada disso, ele só quer
ajudar mesmo… por isso, ela propõe uma parceria com ele: eles dividem os gastos
e os trabalhos da reforma da Bellbird Valley Farm, 50/50, e depois eles vendem
a pousada e dividem os lucros, quando ela estiver indo embora de volta para São
Francisco e de volta para o que ela chama de “sua vida real”.
E ele aceita.
Lindas as
cenas dos dois trabalhando juntos para reformar a Bellbird Valley Farm, com
direito a todas aquelas cenas que podemos esperar de uma boa comédia romântica,
como ele a salvando de uma queda ou ele tirando a camisa (inclusive, Adam Demos
estava lindo e o filme aproveita seu corpo por apenas aproximadamente 5
segundos… serve como crítica?), e isso faz com que eles se aproximem,
conversem, falem sobre as vidas, os sonhos, os problemas, os traumas. Gabriela
Diaz fala sobre a vida que levava em São Francisco, e ela não parece muito
animada para voltar para lá (por que estaria?), e Jake acaba se abrindo em
relação a uma namorada que teve desde a escola e que morreu há 3 anos. Gostei
muito de vê-los se aproximando, e de tudo o que eles fizeram na Bellbird Valley
Farm, que vai ficando uma pousada cada vez mais linda e incrível!
Amo, também,
a cena do “dia de folga” dos dois, quando Jake convida Gabriela para andar e
fazer um piquenique, e é uma das cenas mais bonitas e ternas do filme… tanto
eles caminhando por uma espécie de córrego, ou eles se sentando para fazer um
piquenique, enquanto leem cartas que encontraram dentro da parede da pousada,
durante as reformas: cartas trocadas ao longo de anos da Primeira Guerra
Mundial entre dois apaixonados, o Leão e a Vaga-lume. Eles passam o dia juntos,
eles entram no mar ao pôr-do-sol, e eles acabam se beijando pela primeira vez,
algo que já estávamos esperando há muito tempo… e, nesse momento, já falta tão
pouco para acabar o filme que ficamos nos perguntando
o que ainda pode dar errado, mas logo entendemos: Gabriela continua
pensando que, quando tudo estiver terminado, ela vai voltar para São Francisco.
Jake esperava que ela tivesse descoberto um
motivo para ficar… e não está falando apenas dele, mas dela mesma, de quem
ela é ali, de tudo o que ela construiu. É
sua casa dos sonhos, ela está visivelmente realizada e feliz na Nova Zelândia.
Então para quê voltar a São Francisco?
Eventualmente,
então, Gabriela vai entender que está em uma cidadezinha encantadora na Nova
Zelândia, rodeada de seus novos amigos que se importam com ela, e com um homem
lindo apaixonado por ela por quem ela também está apaixonada –
ela não tem o que fazer nos Estados Unidos
mais. A sequência final do filme traz a inauguração da Bellbird Valley Farm,
o retorno do ex-namorado babaca de Gabriela e a possível venda da pousada, até
que, na hora de assinar os documentos, Gabriela desista finalmente, dizendo que
não quer vendê-la… e ela pergunta a Jake quais são seus “termos”, já que eles
são sócios, e ele traz seus termos em uma carta de “negócios” que é
a coisa mais linda do mundo, falando
sobre como essa é a casa dos sonhos dela e, na verdade, também é a dele… e
quando ela diz que esperava que a carta fosse de amor, ele diz que ela também
é.
Ah, eu sou
um eterno apaixonado por esses filmes.
Sempre me
divirto, sempre me emociono. AMO DEMAIS! <3
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Que bela descrição desse filme. Já assisti várias vezes. Vale a pena!!
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