QUE INÍCIO
DE JORNADA EMPOLGANTE! “Bia” faz uma
ótima semana de estreia, sendo bem-sucedida em apresentar seus personagens,
seus cenários, suas principais tramas, e ainda apresenta a história dos
protagonistas, Bia e Manuel. E nós já não
podemos esperar para vê-los juntos! Desde que escutou uma misteriosa voz
durante a esta de inauguração do Fundom, Manuel está obcecado pela voz: ele precisa descobrir quem é que canta daquela
maneira. Infelizmente, o Alex o tira de lá antes que ele possa ver quem sai do
banheiro, e então ele fica com esse mistério o atormentando, como atormentara
ao Shane quando ele ouviu Mitchie cantando em “Camp Rock”. Alex pode até rir do Manuel e o fato de ele ter se
apaixonado “à primeira ouvida”, mas o fato é que Manuel está um fofo, e ele não vai desistir de
encontrar a garota da voz.
Mal sabe ele
que está prestes a se tornar o garoto do
piano.
A primeira
semana explora um pouquinho mais de cada personagem da trama… e eu não posso
deixar de me perguntar: já está na hora
de desmascarar a Carmín? Acontece que, por ora, ela não é uma vilã que me
conquistou… não é como a Ludmila, que era divertida, ou como a Glória, em “Kally’s Mashup”, que tinha todo um
propósito, um background, e era
interessante, acima de tudo. Carmín só é… chata.
E fingida. Popular nas redes sociais,
ela quer mais e mais seguidores, e é extremamente falsa – tudo o que vemos nela
é interpretado. E sua pretensa
“humildade”, suas insistências de que “ela é como todos os demais” é irritante.
E agora ela quer recrutar o Alex para
ser parte do Laix, e o Alex é muito
parecido com ela… ele também quer fama a qualquer custo nas redes, e por
isso não vai ser nada difícil convencê-lo a se tornar parte da empresa.
Mesmo que eles não prestem… existe,
então, essa rivalidade entre Laix e Fundom, duas empresas responsáveis por digital influencers, mas que são muito
diferentes uma da outra. A Fundom é divertida, leve, os deixa fazer o que eles
querem fazer. A Laix é mais fechada, preocupada com o dinheiro acima de tudo, e
os conteúdos são manipulados, sob uma fachada de que “tudo é maravilhoso”.
Pixie, da Fundom, tenta alertar o Alex e manda ele se informar e averiguar bem
antes de aceitar qualquer proposta que lhe façam, mas a verdade é que ele nem
pensa muito… quando Carmín vem buscá-lo pessoalmente, ele já está dentro. E embora
o Alex se ache inteligente e descolado, ele acaba sendo bem fraco e
manipulável, e se deixa levar… Manuel, que edita seus vídeos, é muito mais
forte, tenta impor sua opinião, mas o
canal não é dele, e se Alex não vai fazer nada…
Não há nada que Manuel possa fazer.
Pelo menos
eu não acho que o pessoal ficará nas
graças de Carmín por muito tempo. Bia nota que toda sua “simpatia” e
“simplicidade” são fingidas quando
ela é estupidamente grossa com ela durante a festa, pedindo que ela saia porque
ela está no lugar onde ela quer filmar
(amei o diálogo do “Você pode me tirar na
edição” “Você sabe com quem está falando?” “Com uma pessoa que não sabe
editar?”). Para completar, durante a semana, Carmín divulga um novo vídeo
falando de moda e roupas, e então publica uma foto de Bia como pintora e pega
bem pesado com ela, fingindo-se de boa moça e apoiadora da “liberdade”. O
problema é o tom condescendente do vídeo, e como Carmín tenta inferiorizar Bia,
dizendo que “apoia o quanto ela está à vontade com sua própria aparência”, e
que “não importa ser bonita para ser
feliz” ou algo assim.
Ridículo.
A semana
também nos mostra mais de Ana, que rapidamente descobrimos ser HELENA, A IRMÃ
QUE BIA PENSA TER PERDIDO HÁ 10 ANOS. Ela chega à república (é mesmo uma
república?), onde Daisy e Pietro lhe apresentam o lugar e Thiago a convida a
ficar. O pouco que sabemos da história de Ana/Helena é que, na época do
acidente, ela perdeu a memória, foi embora, e só recentemente ela se lembrou da
família, e embora esteja de volta, com a família muito perto, ela ainda não se sente segura para
enfrentá-los… ela “precisa de tempo”. Portanto, já me convenci que, sendo
Disney, teremos que esperar até o fim da temporada por esse reencontro de
Helena e Bia… no mínimo. Mesmo assim,
temos cenas emocionantes de Bia cantando “Si
Vuelvo a Nacer” no parque, enquanto pensa na irmã, e Ana a assiste, de trás
de uma árvore, emocionada.
Como ela pode não ter coragem de aparecer?
Victor, por
sua vez, outra vítima do acidente de 10 anos atrás, está na cadeira de rodas
desde então, e como eles estão próximo à data em que o acidente completará 10
anos, ele está mais depressivo que o normal, trancado em seu quarto, sem querer
ver ninguém… e Alex, seu irmão, parece
não se importar tanto com ele. Quem se importa e contrabandeia comida para o quarto e conversa com ele é o Manuel, e
eu achei isso muito fofo. Ele é, talvez, o único amigo que tem. O irmão já desistiu dele, e os pais parecem
obcecados demais em culpas Helena e a música
pelo que aconteceu, então, quando a mãe entra e o pega vendo uma antiga foto da
banda formada por ele, Helena e Lucas, ela não entende por que ele ainda está “preso” nisso, mas ele sente
saudade dessa época… e é um momento bastante triste. Ansioso para conhecer a
história de Victor mais a fundo.
E seu
desenvolvimento.
Grande parte
da semana nos traz cenas de Bia e Manuel… E ELES SÃO INCRIVELMENTE FOFOS
JUNTOS. Adoro como Bia é convidada por Sebastián Villalobos para pintar um
mural no Fundom, e como, vestida como pintora e envolvida em seu trabalho, Bia
nem percebe Manuel se aproximar, e os dois se esbarram, antes de compartilhar
um momento incrível… um momento de conversa que flui, de piadinhas leves (como
quando ela diz que saiu para “buscar o céu”, e ele comenta que “era muito
grande para trazê-lo para dentro”, mas em tom de comentário, não de piada), e
ali eles se apresentam um ao outro oficialmente, apertam as mãos, Manuel
comenta que seu nome “é incomum”… eles têm um momento mágico, mas o Manuel
acaba se distraindo de tudo ao ver a Mara, porque ele acredita que ela é a misteriosa garota que cantava no banheiro…
Então, ele deixa a garota da voz verdadeira
para ir atrás de uma ilusão.
Bia não
gosta de ser deixada falando sozinha… claro. Mas Manuel precisa averiguar se
era mesmo Mara quem cantava na festa de inauguração, e por isso pergunta se
“poderia ouvi-la cantar”. Ela acha estranho, e rapidamente percebe a confusão, mas não esclarece para Manuel que é um
engano… ela acha o Manuel bonito demais, e ele está todo interessado nela,
então por que ela não pode continuar esse jogo? Mas algo em Manuel o conta que não é Mara, porque ele chega a comentar
com o Victor sobre como, quando está com ela, não tem a mesma sensação que teve
quando a ouviu cantar, como se não fossem
a mesma pessoa… amei, também, o momento em que Manuel cantarola a melodia
da música que ouviu para Mara, e Bia acaba escutando e, obviamente, a
reconhecendo – a maneira como Manuel fala
com Mara a entristece.
Não porque
ela esteja apaixonada, nem nada, mas porque sabe que a música é dela, que foi
ELA que o Manuel escutou no Fundom, não a Mara. E ele fala sobre como “a sua
voz enche tudo de luz”, algo que Helena
costumava dizer para ela. Então, é como Chiara comenta: eles já se conectaram, de alguma maneira,
mesmo que Bia diga que não tem nada com ele, porque nem o conhece.
Felizmente, Manuel não fica enganado
por Mara durante muito tempo, porque quando ela cantarola a música e ele a toca
no piano, ele percebe que não pode ser
ela – além de não saber a letra, a voz não é a mesma. Agora, ele só precisa
descobrir, então, quem é a garota misteriosa. Enquanto isso, Alex continua
insistindo com Bia, que continuamente lhe dá foras maravilhosos, mas ele consegue um aperto de mão, um contato nas
redes sociais e algumas risadas…
E ele tem certeza que “Bia ainda vai ser
dele”.
Fico triste
com o Manuel escutando isso do primo… porque
ele já gosta de Bia.
E Bia, sem
saber, também já gosta dele. Assim como Manuel se apaixonou por sua voz, Bia se apaixonou por sua música… E ISSO É
TÃO PERFEITO E TÃO TERNO! Bia escuta uma música ao piano (e assim começa a
nascer “Cuéntales”), e a música a
envolve, a encanta e a leva… agora, ela
quer descobrir quem estava tocando, quem é “o garoto do piano”. “Tengo que averiguar quién es”. Quando
Bia sai de dentro do Fundom buscando o garoto
do piano, ele já não está mais ali, mas ele não sai da sua cabeça… enquanto
ela cantarola a melodia da música, sozinha, ela pensa no garoto misterioso, e
faz um desenho dele ao piano, de costas… enquanto isso, Manuel aceita o
conselho de Daisy: ele tem muito talento,
mas como nunca estudou piano, isso lhe seria útil. E ela indica Ana como
sua professora… EU AMEI a cena do Manuel ligando para a Ana.
É uma cena
simples, rápida, mas sensacional.
Chega a
arrepiar!
O mistério
da “garota da voz” e do “garoto do piano” dura muito menos do que eu achei que
duraria… depois da primeira #ViewingParty no Fundom, Bia canta novamente “Si Vuelvo a Nacer”. Dessa vez, ela o
faz enquanto, do lado de fora, Manuel toca o seu piano… e um escuta o outro, e
é atraído pela melodia do outro, melodias que se completam… EU AMEI TUDO
NAQUELA CENA. Amei a maneira como, ainda cantando, Bia vai até o lado de fora,
atrás da música que escuta de seu garoto
misterioso, e então eles se veem, se reconhecem. Já existiam faíscas entre
eles desde o primeiro olhar, em
câmera lenta, no primeiro capítulo, e ao longo de todas as interações que
tiveram na primeira semana de novela, mas ali é como se tudo se concretizasse.
Ela sem saber que Manuel era o “garoto do piano”, ele sem saber que Bia era a
“garota da voz”, eles se buscavam…
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