“Eu sinto muito. Eu gosto de você”
Que
montanha-russa de emoções! “Cherry
Magic!” continua sendo uma das coisas mais fofas que eu já assisti… o
romance entre Adachi e Kurosawa é uma graça de se acompanhar, e passamos cada
segundo do episódio torcendo por eles, sempre ansiosos por mais um pouco, por
mais um episódio, por mais um trecho da história dos dois – no último episódio,
depois de um momento muito bonito entre Adachi e Kurosawa no escritório, Adachi
saiu correndo para encontrar Kurosawa ainda no elevador e o convidar para sair
com ele, para comer alguma coisa, e aquele é o momento mais épico e mais
romântico da série até o momento… o Adachi todo fofo e sem graça, na porta
daquele elevador, convidando Kurosawa para sair sem nunca ter feito isso antes,
e tenso enquanto espera a resposta de Kurosawa, que fica surpreendentemente em
silêncio por muito tempo…
Acontece que é uma grande surpresa para
Kurosawa, mas ele não poderia estar mais feliz, é claro. Adachi é um amor e
uma fofura (aquela cena das portas do elevador fechando com ele no meio, sei
lá… é uma fofura quase inexplicável!) e, todo inseguro, ele começa a sair e
dizer para Kurosawa que “entende se ele já tiver compromissos para aquela
noite” e tudo o mais, mas é claro que Kurosawa o segue para fora do elevador
para dizer que ele não tem compromisso, e que ele ficaria muito feliz em sair
para comer com Adachi… seria um “primeiro encontro” perfeito, se os planos dos
dois não fossem completamente arruinados por um dos rapazes que trabalha com
Kurosawa, que acabou de fechar o primeiro contrato com um cliente e quer sair
para comemorar, e convida os dois – infelizmente,
Adachi e Kurosawa não têm como escapar disso.
Conseguimos
sentir a
frustração de ambos sentados
no restaurante no meio de todas aquelas pessoas – é verdade que eles estão
lado a lado, mas ainda assim eles estão
frustrados, e os entendo completamente! Mesmo assim, o
flerte acontecendo inevitavelmente é de arrepiar, porque me faz
recordar flertes parecidos – tudo bem que eu estava nos meus 19/20 e não nos
meus 30, mas ainda assim! Esse momento em que estamos sentados em público, sem
falar nada demais, mas os braços se encostam ou algo assim…
é um dos momentos mais intensos de quando
ainda, como Adachi, nunca estivemos com ninguém. Para Adachi, é claro, a
experiência é aumentada em 1000% pelo fato de ele
poder ouvir os pensamentos de Kurosawa, e aqui ele fala algo sobre
como “é uma droga que estejam ali porque, a uma hora dessas, ele já devia estar
no
encontro com Adachi”.
Adachi
engasga com a cerveja e corre para o banheiro…
Em paralelo,
acompanhamos um pouquinho do amigo de Adachi a quem ele pediu conselhos no
último episódio e a quem, agora, ele envia uma mensagem dizendo que
não sabe o que fazer – mas acontece que
Tsuge não vai ter muito tempo para se preocupar com Adachi, porque
ele também acaba de completar 30 anos e,
como Adachi descobriu no último episódio, ele é virgem…
o que quer dizer que, como Adachi, ele também ganhou seus “superpoderes
depois de 30 anos de virgindade”. Então, ganhamos uma história secundária e
outro romance que pode ser fofo, embora, no momento, eu ainda esteja
inteiramente dedicado a Adachi e Kurosawa, porque não acho que algum casal
possa se rmais perfeito do que eles… de todo modo, vamos ver o que será da
história de Tsuge Masato e o cara que vem fazer entregas na sua casa, Wataya
Minato.
Mas Adachi e
Kurosawa é que são as estrelas desse show. Absolutamente encantadores, cada um
tem seu próprio estilo e é uma delícia de se acompanhar… Kurosawa é muito mais
seguro de si, aparentemente, mas também tem sua parcela de insegurança quando
se trata de Adachi, e é muito legal como ele consegue lidar com tudo melhor que
Adachi, embora, no fundo, parte dele esteja sofrendo. Adachi, por sua vez, é
inexperiente, fofo e desesperado, e é um tanto quanto divertido vê-lo
surtando com cada pequena nova
informação que recebe, como se já não soubesse que Kurosawa está apaixonado por
ele… e, principalmente, como se não soubesse que
ele sente o mesmo. Mas tudo é novo para Adachi, do fato de poder
ouvir pensamentos ao fato de que Kurosawa, o cara mais bonito, competente e
gentil do escritório, está apaixonado por ele.
Por isso,
Adachi surta um pouquinho com a questão do “encontro”, mas acaba voltando para
a mesa do restaurante, onde as coisas
ficam
ainda mais intensas… porque, ali, uma brincadeira qualquer do pessoal do
escritório parece prestes a colocar Adachi e Kurosawa para se beijarem, e todo
mundo parece
querer ver isso acontecer
– o
gay panic é real. Eventualmente,
Kurosawa até diz que “é melhor eles fazerem isso logo para os outros pararem de
insistir”, mas ele não tem coragem de beijar Adachi na frente de todo mundo, e
não pelo fato de beijar Adachi, mas porque é evidente que Adachi está assustado
e Kurosawa jamais faria isso com ele… então, Kurosawa coloca a mão em volta do
ombro de Adachi (!), se aproxima dele, e beija a sua testa, o que é,
provavelmente, a coisa mais terna que ele poderia ter feito, E AQUILO TUDO FOI
MUITO FOFO.
Em
pensamento, ele pede desculpas.
Fiquei
morrendo de pena de Kurosawa, de verdade! Mexido com tudo isso, ele acaba se
retirando e indo para o lado de fora sozinho, mas Adachi acaba o seguindo,
porque não consegue parar de pensar na expressão no rosto de Kurosawa e no
próprio sentimento de que
ele gostou do
beijo que recebeu na testa… então, ele vai falar com Kurosawa do lado de
fora, e é muito fofo como ele coloca a mão no parapeito perto de onde Kurosawa
está, e então o cotovelo de Kurosawa acaba chegando nos seus dedos e ele pode
ouvir o que Kurosawa está pensando naquele momento, e a parte mais importante
que ele escuta, bem na hora que Kurosawa está olhando nos seus olhos, é:
“Eu sinto muito. Eu gosto de você”. Então,
ele desvia os olhos, acabado, e é um sofrimento tão grande! Tão grande que
Adachi sente a necessidade de
fazer algo
a respeito…
De deixar claro a Kurosawa que ele não
desgostou de toda a situação.
“Então… é
que… na verdade, eu… nunca beijei ninguém antes. Não ria! […] Digo, basta olhar
pra mim… é óbvio que não tive sorte alguma. Esqueça sobre beijos… eu nunca nem
saí com ninguém. É por isso que eu estava um pouco nervoso antes. Eu fui pego
de surpresa, só isso. O que eu queria dizer era… por favor, não se preocupe com
isso”
O ADACHI
LENTAMENTE TOMANDO CORAGEM DE DIZER O QUE SENTE É TUDO O QUE EU PEDI! Porque
Kurosawa está desviando, dando a Adachi o espaço que ele precisa porque sabe
que “muita gente não gostaria da ideia de beijar outro cara” ou qualquer coisa
assim, e Adachi precisa, então, deixar claro que esse não é o problema: não lhe
é estranha a ideia de beijá-lo.
Acontece
que seria seu primeiro beijo e ele ficou nervoso com a situação, mas ele não
desgostou de nada, como Kurosawa pode estar pensando. Com tudo colocado
para fora, os dois ficam se encarando por longos segundos enquanto nosso
coração parece disparar, e então Kurosawa se aproxima de Adachi, cada vez mais
perto, cada vez mais pronto para beijá-lo e na boca dessa vez, e nós torcemos
por aquilo… nosso coração acelerado quer curtir cada momento daquela cena.
A química entre eles é inegável, e esse é um
dos motivos do sucesso de “Cherry Magic!”
QUE EPISÓDIO
FENOMENAL! Mais uma vez.
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