“Eu achei que ele fosse perfeito…”
A primeira
coisa que eu quero dizer antes de começar essa
review:
“Cherry Magic!”
podia ser uma novela, porque eu adoraria passar meses acompanhando diariamente
a história de Adachi e Kurosawa… como sempre, termino mais um episódio
apaixonado pela fofura e intensidade
dessa história tão bonita! As coisas estão caminhando para Adachi e Kurosawa,
mas, para poder colocar seus sentimentos e inseguranças em ordem, Adachi
precisa dar um passo atrás, e é legal como, ao fazer isso, ele acaba percebendo
coisas que ele nunca pensou – coisas como o fato de o sorriso estonteante de
Kurosawa ou sua postura firme e sua cabeça erguida não são tudo o que se há
para saber de Kurosawa…
por dentro, ele pode
estar passando pelas mesmas inseguranças de Adachi, e está. E isso é muito
fofo, porque Adachi só tem que entender que
eles
são diferentes.
No fim do
episódio passado, nosso casal amado
quase
se beijou – mas isso não aconteceu, como deveríamos saber, é claro. Mesmo
assim, nenhum dos dois pode negar o que estava por acontecer se não fosse um
telefone tocando (Tsuge está desesperado com seu novo poder e pede desculpas a
Adachi por ter duvidado dele) ou um companheiro de trabalho vindo chamar eles
para uma segunda rodada ou qualquer coisa assim… então, com o beijo não
acontecendo, Adachi escuta os pensamentos de Kurosawa enquanto eles estão indo
embora, e ele está pensando sobre como “talvez tenha se animado demais” e sobre
como “deveria levar isso devagar” e talvez Adachi vá se apaixonando por ele de
pouquinho em pouquinho…
o que ele não
sabe é que Adachi já está completamente apaixonado por ele, só está com medo
porque tudo é muito novo.
Depois da
história de “ir devagar”, Adachi passa as próximas duas semanas fazendo de tudo
para evitar Kurosawa, e eu não posso impedir meu coração de ficar tristinho –
eu entendo o medo e insegurança de Adachi, embora sejam desnecessários, mas ver
a expressão de Kurosawa é de partir o coração… e, sinceramente, eu não sei como
ele consegue sempre manter toda aquela gentileza educada com todo mundo ao seu
redor e aquele sorriso que
realmente
faz com que nossos corações deem pequenos saltinhos de alegria… por um segundo,
perdemos o ar. As coisas parecem prestes a mudar quando Adachi está pensando um
pouco em tudo isso e acaba suspirando ao mesmo tempo que Fujisaki no refeitório
do escritório, e então descobre que ela está prestes a receber a visita da mãe
e as amigas estão sugerindo que ela escolha alguém para fingir que é seu namorado,
para ela não precisar responder a perguntas…
Alguém como o Adachi.
Surpreendentemente,
Adachi descobre que talvez Fujisaki esteja apaixonada por ele (
“Eu estou finalmente ficando popular?”),
e é claro que ele fica lisonjeado e até um pouco bobo com isso tudo, mas ele
também percebe que
seu coração não bate
mais forte por saber que uma garota legal e bonita gosta dele. Até porque
já tem uma pessoa que está fazendo isso com Adachi, e é o Kurosawa – ele não
pode fugir disso. A história volta a ser sobre Adachi e Kurosawa quando uns
caras babacas começam a provocar Fujisaki no meio da rua, e Adachi tenta
protegê-la porque sabe que é o que tem que fazer, mas ele não é bom de briga,
então, na verdade, as coisas não saem exatamente como ele planejara… quando
parece que Adachi está prestes a levar um soco daqueles, então, Kurosawa
aparece todo heroico e bonito para salvar Adachi de um soco certeiro.
Gente, a maneira protetora como Kurosawa
segura Adachi e detém o soco.
CORAÇÃO
CHEGA A DISPARAR.
As cenas de Kurosawa
e Adachi são SEMPRE perfeitas… sempre muita química, muita beleza, e o Kurosawa
todo heroico protegendo o homem que ama é realmente perfeito – depois, mais
como uma desculpa para encostar nele e olhar para ele do que qualquer outra
coisa, Kurosawa fala sobre o seu cabelo desarrumado e começa a arrumá-lo, e
Adachi escuta os seus pensamentos sobre como não suportaria que alguma coisa
acontecesse com Adachi… A FOFURA DAQUILO TUDO! Mas isso acaba deixando Adachi
ainda mais distante, talvez – afinal de contas, ele tentou proteger Fujisaki e
tudo o que conseguiu foi passar vergonha, e quem teve que salvá-lo foi
Kurosawa, justamente o cara que
já é
perfeito em tudo o que faz, e é claro que tem que ser ainda mais perfeito.
Isso é parte do quanto tudo isso é
assustador
para Adachi:
para ele, eles são muito
diferentes.
“Nós somos
fundamentalmente diferentes. Esse é o motivo pelo medo que ando sentindo esse
tempo todo. Tenho medo de me aprofundar ainda mais e me desapontar. Digo,
Kurosawa não é como eu. Ele é perfeito e tem tudo”
Sorri com a
declaração de que “Kurosawa era perfeito”, mas também sofri com o sentimento de
Adachi, e é bonito como Fujisaki é importante para que Adachi repense algumas
de suas atitudes. Os três retornam juntos para o escritório, enquanto Adachi
observa Kurosawa meio cabisbaixo, e, no elevador, os braços de Adachi e
Fujisaki se tocam, e ele a escuta pensar sobre como “
isso é amor de verdade”, e inicialmente acha que ela está falando
dela e de Adachi, mas percebe que não –
ela
está falando sobre como é evidente que Kurosawa está apaixonado por Adachi, e
como esse amor é verdadeiro… e tudo o que ela quer é que Adachi seja feliz.
É muito fofo, e o restante do que Adachi ouve o faz perceber que Fujisaki
sempre é muito sorridente, gentil, segura de si, mas isso não quer dizer que,
por dentro, ela não tenha algumas questões como qualquer um…
E por que não seria o mesmo com Kurosawa?
Kurosawa e
Adachi ainda têm uma última cena INCRÍVEL juntos, quando Kurosawa vê que a mão
de Adachi está machucada, provavelmente por causa da briga na rua e tudo o
mais, então se voluntaria para cuidar do machucado, e enquanto ele faz um
curativo em Adachi, sua mão está sempre tocando a de Adachi, e ele pode ouvir
tudo o que Kurosawa está pensando…
aquelas
cenas que estamos amando em “Cherry Magic!” Adachi está pensando sobre como
“nunca se sentiria desapontado consigo mesmo” se fosse Kurosawa, e, em
contrapartida, Kurosawa está pensando sobre como “estragou tudo” e sobre como
“Adachi provavelmente o acha irritante”, mas ele não pôde se conter e precisou
ajudá-lo quando o viu na rua, prestes a apanhar…
ele não podia deixar que isso acontecesse. Ele teme que isso o
afaste, que isso o faça não gostar dele, mas não pode evitar.
AH,
KUROSAWA, VOCÊ É A COISA MAIS FOFA DO MUNDO.
Mentira, a segunda coisa mais fofa… a
primeira continua sendo o Adachi.
Então,
quando Kurosawa está indo embora, Adachi o chama porque novamente tem algo a
dizer para ele, e agradece por tê-lo ajudado, tanto na briga quanto agora, com
o machucado na mão… Kurosawa sorri e vai embora, e Adachi começa a entender
tudo o que está acontecendo – começa a entender que ele achava que Kurosawa era
perfeito, mas isso não quer dizer que ele não sofra, que ele não sinta medo,
que ele não se preocupe… e eu acho que isso é importantíssimo, porque acaba
fazendo com que Adachi o veja de uma maneira mais realista, de uma maneira mais
acessível, e talvez isso ajude a derrubar as barreiras que Adachi estava
construindo. No fim do episódio, alguma coisa dá errado para Kurosawa, talvez
pela primeira vez, no trabalho, e um cliente está muito bravo – então, Adachi
não pensa duas vezes e resolve defendê-lo.
NÃO VEJO A
HORA DE VER ISSO. Quero Adachi com coragem, tomando iniciativa, protegendo
Kurosawa como Kurosawa o protegeu… essa série não cansa de ser perfeita!
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