De Que Te Quiero, Te Quiero – Rodrigo prende Diego em casa!

Rodrigo já percebeu que ele corre o risco de perder Natalia García depressa se continuar com as suas atitudes mesquinhas, grosseiras e violentas. Não é por esse homem que ela se apaixonou. Mas a verdade é que, por mais que ele tente ser mais parecido com o irmão, Rodrigo não sabe como fazê-lo. É como a própria enfermeira, que atualmente cuida de Diego Cáceres em coma, disse a Rodrigo: ele precisa do irmão para tudo, ele nunca teria “conquistado” Natalia se não fosse por Diego. Corajosa, mas ela não poderia estar mais certa. Rodrigo consegue humilhá-la e forçar a barra com ela continuamente, e a verdade é que ela já se decepcionou e já se assustou com ele. Mesmo assim, graças ao que sente por Diego (sem saber que são dois, naturalmente), Natalia ainda tenta acreditar nele e, infelizmente, acaba caindo em joguinhos como aquela pompa de pedido de casamento.

Porque Rodrigo a pede em casamento! Ele convoca uma reunião na CAPRICO para fazer todo um jogo e uma cena, e pedir Natalia em casamento na frente de todos – é tão dissimulado que me enoja. O certo seria que ela dissesse que não, depois de tudo o que ele fez e disse, mas ela deixa que ele a beije, e sorri com isso… ingênua, ela cai no joguinho dele, e me entristece muito vê-la tão absurdamente feliz e saber que essa felicidade não pode durar. Além desse pedido, Rodrigo quer pedir oficialmente a mão de Natalia em casamento à sua família, e para isso decide chamar toda a Família García para um jantar na sua casa, o que naturalmente não deixa Don Vicente nem um pouco contente… e eles comparecem. Irene e Alonzo. Brigitte e Alberto. Carmen e seus outros quatro filhos. E o Papa Juancho. Mas até que o evento não é tão desastroso quanto podia ser.

Quer dizer, Carmen traz uma “marmitinha” de sopa de mariscos de presente, e assoa o nariz enquanto está na mesa de jantar e enquanto Rodrigo faz o seu discurso, mas no geral até que tudo sai bem. E enquanto isso tudo acontece na casa, e Rodrigo planeja o casamento para 15 dias depois daquela data, Diego está sendo mantido prisioneiro e sedado em um coma forçado. E o pior é que ele está fraco e muito mal, mas não precisa estar em coma. É muito triste vê-lo acordando, ver os seus olhos vermelhos, vê-lo falando fracamente – e eu me pergunto o quanto ele vai ser mantido ali. Ele até tenta fugir do hospital, mas não tem força o suficiente, e a enfermeira e Rodrigo o encontram. Me parte o coração ver Diego chorando, vê-los dizer que ele é um paciente da área psiquiátrica, para que ninguém conteste o fato de estar sendo levado “à força”.

E Rodrigo então joga melhor do que nunca: depois de dar um soco no irmão e deixá-lo desacordado para conseguir levá-lo de volta para o quarto, ele planeja a pior perversidade que faz com o irmão: prendê-lo em casa, no seu próprio quarto. Ali, pouca gente vai fazer perguntas, não é fácil das pessoas encontrarem-no e, possivelmente, ajudá-lo, e Rodrigo pode mantê-lo sob sua vista de forma mais fácil. É MUITO TRISTE. E Rodrigo faz toda uma cena de “bom moço”, de quem “quer ter o irmão por perto”, e na verdade é bem macabro – acho que ali, na mansão, são os momentos mais tristes para Diego, mantido constantemente sedado, dormindo, ocasionalmente abrindo os olhos desesperados em busca de algum tipo de ajuda, talvez. Tristíssimo. E enquanto isso, Rodrigo continua planejando todo tipo de atrocidades possível. E tem sucesso.

Por ora.

 

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