“Eu só queria que a Valentina sorrisse para mim”
O EPISÓDIO
MAIS EMOCIONANTE ATÉ AQUI. “Madre Sólo
Hay Dos” continua um encanto: nos conquistou com seu carisma, com suas
protagonistas interessantes e com o equilíbrio perfeito entre diversão e
emoção… Mariana e Ana, agora morando juntas, estão tentando fazer funcionar a
situação de “ambas serem mães das duas crianças”, e o mais legal da série é ver
como um vai ajudando o outro a crescer, de um jeito ou de outro. Ana é alguém
que precisa aprender a ser menos rígida, por exemplo, e Mariana é um doce ao
ensiná-la, dentro do possível; Mariana, por sua vez, precisa resolver as
situações que tem com Pablo e decidir se pretende deixá-lo ver Regina ou não,
mas, tendo em vista que ele tem essa
vontade, será que ela não precisa deixar que ele o faça? O episódio é leve,
descontraído e novamente entrega cenas muito bonitas!
Ana é durona
– sempre foi, até porque ela acha que é assim que
deve ser. Isso, no entanto, não a aproxima de Valentina como ela
gostaria, e é doloroso para ela assistir à maneira como todo mundo parece
conseguir arrancar gargalhadas da bebê, enquanto ela só chora quando está no
colo da mãe…
mesmo que ela não vá assumir
isso em voz alta. De todo modo, ela faz de tudo para se aproximar de
Valentina, inclusive a levando para um daqueles lugares onde mães brincam e
cantam com seus bebês, um Funboree ou algo assim, e acontece que a experiência
é
um verdadeiro desastre… e nem mesmo
as suas desculpas de que é uma mulher muito ocupada e dedica à filha o tempo
que pode parece funcionar, porque todas as mulheres que estão ali também são
mulheres que trabalham fora de casa e
parecem
não ter problemas em fazer os filhos sorrirem.
Mariana, por
sua vez, está lidando com Pablo, e foi legal conhecer um pouco mais da história
deles… no fim do episódio passado, ele apareceu na casa de Ana totalmente
bêbado, no meio da madrugada, ameaçando denunciar Mariana por “alienação
parental” caso ela não o deixasse ver o bebê, e duas coisas importam aqui: a)
ele tem o direito de ver a filha; b) ele não tinha a intenção de
realmente levar o caso à justiça, ele só
queria assustá-la um pouco. O passado dos dois é explorado em breves
flashbacks que nos mostram dois momentos
do casal… um deles quando ela já estava grávida de cinco meses e então ele
disse, morrendo de medo, que “não estava preparado para ter um filho naquele
momento”, e então ela foi embora brava; o outro é lá do começo da gravidez,
quando ela contou para ele que estava grávida e ele ficou felicíssimo, como se
fosse a melhor notícia do mundo…
Resumindo,
Pablo e Mariana são jovens, imaturos e não acho que ele tenha agido da maneira
correta caindo na pilha dos amigos e se afastando quando ela mais precisava
dele, mas tampouco acredito que ele seja uma pessoa má que não tenha o direito
de ver Regina, por isso Mariana precisa repensar suas decisões. A história se
desenvolve com muito bom-humor, com direito a uma advogada que Ana consegue
para Mariana e o melhor amigo de Pablo, que está se formando em Direito e
assume o caso como se ele tivesse alguma ideia do que está fazendo, mas
claramente não está capacitado para isso… no fim, acho que Pablo e Mariana
acabam sendo muito fofos, e eu gosto da parceria que pode nascer entre eles –
não como namorados, porque ela está com Elena agora e ele foi um babaca naquela
ocasião, mas como pais de Regina, e ele parece realmente querer ser parte da vida
de Regina, e tem esse direito…
Em paralelo,
Ana também vai aos poucos se abrindo e é muito bonito ver o seu crescimento.
Depois da desastrosa primeira visita ao Funboree, Ana leva Mariana e Regina da
segunda vez, e as coisas
são piores ainda,
porque Ana está muito preocupada com o que as outras pessoas pensam a respeito
dela e trata Mariana como se ela fosse “uma babá”. É um grande passo daqui até
o fim do episódio, no qual ela reconhece que precisa mudar algumas coisas em
seu comportamento, mas não por causa das outras pessoas, por causa dela mesma,
e apresenta Mariana como “a outra mãe da sua filha” e Regina como “sua outra
filha”.
Uma cena realmente emocionante…
e Mariana foi uma fofa fazendo Valentina rir e deixando Ana acreditar que tinha
sido ela! Agora que as duas estão entendendo que
ambas são mães e que
as duas
bebês são suas filhas, as coisas devem mudar.
E eu estou
muito feliz com essa família que
nasceu!
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