Madre Sólo Hay Dos 1x05 – Mi Familia No Es Perfecta
Homens babacas… em todo lugar.
Esse foi o episódio que menos gostei de “Madre Sólo Hay Dos” até o momento – e não quer dizer que não seja um episódio bom, só que não foi um episódio tão leve e gostosinho de ver como os demais (mas trouxe assuntos pertinentes e sérios, o que consequentemente deixou o episódio um pouco mais pesado), porque estamos no meio da temporada e estamos em um momento de drama em que tudo parece dar errado… Mariana, por exemplo, sofre em dose dupla como qualquer protagonista de novela mexicana (!), seja na história do pai biológico que ela está buscando desde que descobriu que Anuar não era seu pai, ou no seu “namoro” com Elena, que estava suspenso e parece não ter como melhorar… bem, entre a Mariana e Elena terminando de uma forma que parece definitiva e o Juan Carlos enganando a Ana nessa história toda com Tere, eu só consigo pensar que o caminho está cada vez mais “livre” para um romance entre Mariana e Ana…
Será que a série segue esse caminho?
Eu não
estava muito acreditando nisso por causa de toda a história com Elena, mas,
depois desse episódio, eu não acho mais que elas sejam perfeitas uma para a outra – Mariana vem se afastando desde que deu
à luz, e agora Elena parece estar saindo com uma outra garota, que ainda é
extremamente preconceituosa a tratando de “falsa lésbica”, o que é bastante
revoltante. Sofri com Mariana em todo esse plot
e com ela toda feliz em sair pela primeira vez depois de ter filho, mas tendo
que ir para o banheiro para tirar leite do peito que estava vazando, ainda
tendo que presenciar a Elena ficando com Natália… tampouco acho que Mariana vá
(ou deva) voltar com Pablo, apesar de que Pablo está lá, todo presente e
querido com ela; mas ele já a decepcionou e embora ele seja uma boa pessoa,
acho que a história dos dois agora é serem
pais da Regina.
E estou bem
feliz com essa amizade dos dois, eles não precisam voltar a namorar.
Pablo pode
ser um grande parceiro, um grande amigo – e é por isso que estou torcendo,
embora ele ainda esteja completamente
apaixonado e passe o episódio todo babando
por Mariana. Ele também é útil trabalhando na questão do aplicativo que estão
desenvolvendo juntos e, é claro, tentando ajudar Mariana a descobrir quem é seu
pai biológico, e ela chega a dois possíveis pais: um deles ela descobre que nunca dormiu com Tere, e o outro foi
namorado de sua mãe, mas eles fazem um exame de DNA que dá negativo… então,
Tere resolve compartilhar com ela a história do seu pai biológico, e é uma
história tão triste e tão ruim de se assistir, porque o Raúl é um babaca
violento que a expulsou com uma arma há 20 anos e que expulsa Tere e Mariana novamente
agora, dizendo umas coisas horríveis… o
tipo de cena que eu fico bem triste de assistir, mas que bom que Mariana
conseguiu suas respostas.
É outra sequência revoltante e realista.
Ana, por sua
vez, RESOLVE FAZER ALGUMA COISA. Eu achei muito legal ela aparecendo no
escritório no dia seguinte com as suas duas filhas e com uma revista, que está
prestes a fazer uma entrevista com ela, e ela lida muito bem com toda a situação,
colocando o chefe contra a parede e o forçando a investir na igualdade de
gêneros e colocar mais mulheres em cargos de liderança, porque ele não tinha
como recuar ali, na frente da revista… que bom que Ana lidou com isso tudo com
bom-humor e inteligência, mas ainda é revoltante que ela precise fazer algo
assim para ter o mínimo de respeito
que não deveria ser negado a ninguém. O episódio termina com uma cena bonita da
família reunida na casa de Ana, e é bacana pensar em como aquela casa ficou
mais alegre e mais cheia de sorrisos depois da chegada de Valentina e Mariana… tudo isso, no fim, vai fazer bem a todos.
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