“Dessa vez, a gente se livrou daquela bruxa para
sempre!”
CHEGOU A
HORA DE ENTRAR NO CASTELO DA BRUXA E LIBERTAR O ARGEMIRO… Emília recebeu do
Velho Querelas uma missão: ir para Portugal para ajudar a Dama dos Pés de
Cabra, Isabel, e ela não vai descansar enquanto a sua maldição não estiver
quebrada e enquanto Argemiro não esteja livre para viver ao lado do amor de sua
vida! Conseguir chegar até a Bruxa, no entanto, não é a coisa mais fácil do
mundo – ela tem uma série de armadilhas espalhadas pelo castelo antes que as
crianças possam de fato enfrentá-la, a começar pelo lado de fora mesmo, onde as
crianças precisam enfrentar, antes de qualquer coisa, UM DRAGÃO. Quando o
dragão é derrotado, então, eles entram no pátio do castelo e descobrem uma
série de armaduras
vazias
enfeitiçadas, que estão preparadas para enfrentá-los e impedi-los de entrar no
castelo.
É Emília
quem resolve esse problema, usando o seu Faz-de-Conta – usando o seu
“superpoder”, a bonequinha de pano
faz
chover, e então as armaduras enferrujam. Mas, naturalmente, esse não é o
último desafio que as crianças, Isabel e o Zé precisam enfrentar… uma vez
dentro do castelo, eles são atacados por uma
aranha gigante, que prende o Pedrinho em suas teias. Isabel tenta
afastá-la do garoto usando uma espada, mas é novamente a Emília quem resolve o
problema, porque
ela tem um inseticida da
Tia Nastácia dentro da sua canastrinha… tem um pouquinho de tudo lá. Quando
eles são atacados por escorpiões, Emília usa um pouquinho de pó de pirlimpimpim
para fazê-los flutuar, e cada uma dessas coisas
deixa a feiticeira cada vez mais furiosa… nada do que ela faz
parece ser o suficiente para mantê-los longe.
Também tem
uma guilhotina que quase corta a cabeça de Isabel, e “segredos nas pedras do
chão” para que consigam entrar, até que eles FINALMENTE cheguem até a bruxa!
Emília quer obrigá-la a soltar Argemiro e desfazer a maldição contra Isabel,
mas a bruxa não está com paciência para
essas
crianças insolentes, e apenas os manda por um buraco no chão até uma
masmorra – a bruxa é MARAVILHOSA, provavelmente
a melhor personagem dessa história. Ela é realmente má, mas, ao
mesmo tempo, é engraçada de um jeito natural, e o seu sotaque é maravilhoso! Em
uma cena bem interessante, ela vai “visitar” o pessoal na masmorra e diz o que
vai acontecer com cada um deles… Zé vai virar seu bobo da corte; Isabel vai se
acostumar a viver ali para sempre; as crianças ela pretende engordar para fazer
um ensopado à portuguesa; e Emília vai
embolorar.
Enquanto
isso, no Brasil, o Pesadelo continua obrigando a Tia Nastácia a cozinhar, e o
Visconde continua enrolando a Cuca com aquela história de “receita do pó de
pirlimpimpim”, e as coisas aos poucos começam a se resolver… Rabicó solta os
demais animais, que colocam o Pesadelo para correr, e o Visconde engana a Cuca
e faz um trato com ela para
ser solto.
Enquanto isso, Iara é a próxima vítima de Angico e Zequinha com seus
capacetes de invisibilidade roubados da
Cuca – mas eles não sabem que tentar “pescar” a mãe d’água é pedir por
confusão.
Iara os transforma em pedra e,
assim, a Cuca nem tem tempo de fazer a sua própria vingança contra os netos do
Coronel Teodorico por terem a roubado… então, através do Pesadelo, a
jacaroa manda uma poção para “os meninos voltarem ao normal”, e o burro do
Coronel Teodorico
cai direitinho…
Assim,
Angico e Zequinha voltam ao normal por uns minutos…
…até virarem TARTARUGAS!
Em Portugal,
as crianças não ficam presas na masmorra por muito tempo. Emília manda o Zé
comer toda a comida que foi trazida, e então ela e as crianças chamam o ogro
que trabalha para a bruxa, para dizerem que
querem
mais comida… quando o bobo abre a porta da cela, eles o atacam, pegam as
chaves e fogem – direto para a parede onde o Argemiro está preso há tanto
tempo. É um reencontro bonito de Argemiro e Isabel, mesmo à distância, mesmo
que
não possam se abraçar, e é
Argemiro quem dá a solução para tirá-lo daquela parede:
eles precisam entrar no quarto da bruxa e pegar um medalhão que encaixa
naquela parede e o libera… as crianças discutem um pouco sobre quem vai
entrar no quarto da bruxa, mas fica decidido que quem vai é a Emília… afinal de
contas, sendo feita de pano, Emília é quem
vai
entrar fazendo menos barulho.
E ela não pode despertar a bruxa.
Tudo aqui é
bem rapidinho, na verdade… ela consegue entrar no quarto da bruxa adormecida,
pegar o medalhão e libertar o Argemiro, mas quando eles estão celebrando a
liberdade e o reencontro, Argemiro e Isabel finalmente podendo se beijar e se
abraçar depois de tanto tempo, a bruxa aparece – e, na briga contra Emília, ela
acaba lançando um feitiço do qual a bonequinha de pano desvia, e o feitiço
acerta Argemiro, seu próprio filho, O TRANSFORMANDO EM UM BURRO. Depois eles
lidarão com o fato de Argemiro ter sido transformado em um burro – agora, eles
precisam encontrar uma maneira de escapar daquele lugar, e então as crianças
fogem da bruxa, em busca de um lugar seguro onde possam pensar nos seus
próximos passos… enquanto isso, Dona Benta continua procurando seus netos pela
cidade inteira.
Sem as
crianças, o filho e Isabel, a bruxa
vai
atrás de Dona Benta, que felizmente consegue expulsá-la mais uma vez com o
crucifixo que ganhou de Tia Nastácia. No fim, as Três Marias levam as crianças
para um lugar seguro em Portugal mesmo, enquanto o Velho Querelas dá a Dona
Benta uma
pista de onde encontrar os
seus netos, e todos acabam no OCEANÁRIO DE LISBOA. A cena é legal, faz um
pouquinho de turismo, e então as crianças e Dona Benta FINALMENTE se
reencontram, e agora eles precisam voltar correndo para o Sítio do Picapau
Amarelo, antes que a bruxa os alcance…
mas
é claro que a bruxa não vai desistir deles e de sua vingança assim tão fácil.
Uma vez no avião que ruma ao Brasil, o pessoal celebra que, dessa vez, “eles se
livraram daquela bruxa para sempre”.
Mas,
ao contrário do que pensam, a bruxa está ali…
No mesmo avião que eles…
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