“Eu vou fazer todos vocês morrerem”
Esse é o
melhor episódio da segunda temporada de
“The
Promised Neverland”, e ainda assim eu não acho que seja um episódio
perfeito – mas isso em parte por causa da expectativa que criei com a história
graças à primeira temporada… a cada episódio que passa eu tenho
mais vontade de ir para o mangá para
poder me aprofundar em histórias que a temporada parece estar escolhendo
ignorar, ou apresentar de forma tão
breve que é quase incompreensível. Eu gostei dos 6 minutos que foram dedicados
ao Norman no início do episódio, mas, preciso dizer: SÓ 6 MINUTOS? Desde o
retorno de Norman que estou esperando um
flashback
que nos mostrasse o que aconteceu com ele desde que foi levado de Grace Field,
e agora sinto que Lambda 7214 tinha
muita
coisa a oferecer e tudo foi desnecessariamente corrido para chegar a outra
parte “mais ágil” da história.
Sei lá, eu
gosto da ação… mas eu também gostava da
pegada inteligente da primeira temporada.
O início do
episódio, então, mostra o que há muito tempo queríamos ver:
como Norman sobreviveu depois de ser levado
por Isabela. Do lado de fora da fazenda, ele conhece o Sr. Ratri, um homem
misterioso que o leva para outro lugar, para “ajudá-lo em suas pesquisas”, e
então conhecemos, de passagem, Lambda 7214, um lugar onde Norman era submetido
a uma série de testes… os testes propriamente ditos, os personagens novos que
estavam ali, os espaços que compunham o novo cenário e mesmo as motivações dos
vilões
não ficam claros o suficiente nessa
parte toda de Lambda 7214, infelizmente. Em determinado momento, temos flashes
aparentemente REPLETOS de possibilidades que renderiam boas histórias e que
foram deixados de lado… no lugar, vemos apenas o Norman ficando doente e
armando um plano de fuga para acabar com Lambda.
Então, já estamos de volta onde estávamos da
última vez.
Sinceramente,
eu não me empolguei nada em acompanhar a jornada de Emma, Ray, Don e Gilda –
eles estão andando pela floresta, fantasiados de demônio, procurando por Mujika
e Sonju na esperança ingênua de Emma de poder impedir o massacre proposto por
Norman e, quem sabe, fazer com que humanos e demônios coexistam… na jornada
deles, eles precisam enfrentar demônios selvagens, e até mesmo essa parte, que
é mais voltada para a ação, parece extremamente corrida, porque subitamente
eles são salvos por Mujika e Sonju… a única parte de que gostei de verdade foi
ver o Ray todo
fodão salvando a Emma
quando um demônio estava quase a atacando! Agora, o grupo está reunido com
Mujika e Sonju, e eles vão pedir sua ajuda, embora eu não ache que seja do
interesse dos dois demônios ir encontrar o cara que quer acabar com todos eles.
Em paralelo,
enquanto Emma e os demais
estão longe,
Norman planeja
levar seu plano a cabo
e matar todos os demônios – e é um verdadeiro massacre genocida comandado por
um adolescente que, no fundo, não passa de um garotinho assustado (como Emma o
vê no fim do episódio). É uma sequência bizarra de explosões, destruição,
demônios se degenerando e Norman está no meio disso tudo, sanguinário e
buscando vingança, enquanto demônios choram por outros demônios que perderam
suas vidas… é assustador. Só tem um momento muito bem concebido em que Norman
hesita, quando uma garotinha chamada Emma chama pelo avô demônio, e eles se
abraçam quando se encontram…
não que isso
o impeça de tentar matar o avô da garota, quando descobre que ele tem o “sangue
amaldiçoado” como o de Mujika e Sonju. Mas é nesse momento que Emma e os
demais aparecem, assustados com as ações de Norman, mas talvez
tarde demais para impedi-lo ou salvá-lo.
Vamos ver o
que “The Promised Neverland” nos
trará em seguida!
Qual plano
será levado adiante, afinal?
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