“Xeque-mate, Peter Ratri”
Estamos
rumando para a conclusão de
“The Promised
Neverland”, com todos os altos e baixos (mais baixos) dessa segunda
temporada, e não sei bem o que nos espera no próximo e último episódio – embora
eu acredite que seja a chegada das crianças no Mundo dos Humanos e a conclusão
colorida e feliz que eu não esperava que
“The
Promised Neverland” tivesse no final. De qualquer maneira, o episódio foi
interessante… um pouco corrido e cheio de informações e reviravoltas, mas eu
passei a temporada toda comentando que foi o que senti em todos os episódios:
como se tudo fosse sempre muito rápido. Mas acho que o episódio agradou a muita
gente principalmente por ele trazer de volta Grace Field e algumas das crianças
das quais sentíamos falta, como o fofíssimo Phil, e então o episódio conseguiu
nos conquistar na nostalgia e emoção.
Emma e os
demais têm um plano: eles vão voltar para Grace Field e
salvar todas as crianças antes que elas sejam todas transferidas –
seja lá o que isso significa. Talvez elas fossem devoradas por demônios, talvez
elas fossem para outras plantações, ou talvez elas fossem para o Projeto
Lambda, mas isso não importa. O que importa é que as crianças estão lá,
fantasiando com algo que não existe, como era no início da temporada passada, e
apenas Phil sabe o risco que todos eles estão correndo, e ele está morrendo de
medo… ele confia em Emma, e ela prometera que voltaria por ele e pelos demais,
mas e se alguma coisa acontecer e ela não conseguir chegar? Foi de arrepiar ver
todas as crianças usando aquelas roupinhas de abatedouro, enquanto eram
trancadas atrás de portões e cercadas por várias “Mamães” sinistras.
Felizmente,
Emma, Ray, Norman, Mujika, Sonju e os demais têm um plano, que envolve a
invasão da fazenda com balões e tudo o mais… gostei de perceber que Vincent, no
fim das contas, não estava traindo Norman e os demais, como pensamos, mas
estava envolvido no plano para enganar Peter Ratri e os demônios. Assim,
enquanto os demônios e Peter acham que estão no comando e matarão todas as
crianças que tentam descer com balões a Grace Field, o plano deles é frustrado,
os balões são usados para queimar uma parte do lugar, e as crianças conseguem
retornar para o lugar onde
isso tudo
começou – e é angustiante, mas também é
bonito
demais vê-las reencontrando as crianças. É impressionante como Emma
representa essa ESPERANÇA para cada uma delas, e ficamos esperando ansiosamente
pelo reencontro de Emma e Phil.
Então, as
crianças estão no comando… muito mais do que Peter Ratri ou qualquer outro
poderia imaginar. Infelizmente, é tudo razoavelmente fácil – o fato de ser
rápido dá essa impressão. E isso é ainda
mais notável quando se trata de
“The
Promised Neverland” por causa da primeira temporada genial que construiu
todo o clima de suspense episódio atrás de episódio, tornando-nos cúmplices das
crianças e dos seus planos, torcendo por cada detalhe para que desse certo,
frustrando-nos com cada coisa que eventualmente dava errado. Era um
desenvolvimento incrível que não vimos nessa segunda temporada, então as coisas
acontecem nesse décimo episódio e parece tudo muito abrupto. Com razoável
facilidade, as crianças das fazendas se reúnem em um lugar comum, e é um
momento emocionante para todos –
até que
as Mamas apareçam.
E Peter
Ratri…
E, é claro…
a Vovó Isabella.
Adorei todo
o clima de tensão que tomou conta daquele momento, e até tentei me esquecer que
o anime não trouxe preparação o suficiente para isso – só queria curtir um
gostinho que lembrava vagamente a primeira temporada! Quando tudo parece
perdido e muitas armas estão apontadas para as crianças, cercadas e sem poderem
fugir, Isabella
se volta contra Peter
Ratri, Lambda e toda a maneira de gerenciar as fazendas… é inusitado, mas
até que bacana, pensando em como a primeira temporada terminou. É claro que
Isabella jamais vai dizer que fez isso pelas crianças, até porque ela não fez
isso
pelas crianças, de fato, mas por
si mesma, em busca da liberdade ou de algo novo, mas, ainda assim, foi uma
ajuda bem-vinda, e Emma ficou emocionada… e a Vovó Isabella não conseguiu
conter um sorriso quando Emma lhe agradeceu, feliz.
Acho que
“The Promised Neverland” traz aquela
ideia de “inimigo em comum”, e é assim que um grande grupo se reúne. Porque
temos as crianças, que só querem fugir para um lugar em que não serão cobaias
ou comida; Isabella e as outras Mamas também querem liberdade e poder; e outra
parte importante do episódio vem quando um terceiro grupo se reúne contra Peter
Ratri, também por compartilharem os interesses com os demais: os demônios que
foram subjugados e controlados pelas fazendas durante todos esses anos, agora
empoderados com o “Sangue Amaldiçoado” que os impede de degenerar, o que quer
dizer que eles não precisam continuar comendo crianças… é um grande e
interessante clímax que parece rumar muito para uma conclusão da trama, seja
como for. Vamos ver o que nos espera no último episódio desse anime.
Mas a Emma oferecendo ajuda a Peter Ratri?
Vai com
calma, Emma. Não precisa ser tão “boa” assim.
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