Se você é virgem quando completa 30 anos você se torna
um mago?!
AH, QUE
DELÍCIA DE ESTREIA! Baseado no mangá de Yuu Toyota,
“Cherry Magic!” estreou em 2020 e é, possivelmente, um dos BLs de
maior sucesso dos últimos anos, e é fácil entender o porquê assim que
assistimos à FOFURA daquele primeiro episódio! Protagonizado por Eiji Akaso
(nosso querido Ryuuga Banjou!) como Adachi Kiyoshi e Keita Machida como
Kurosawa Yuichi, a série tem um carisma incrível que nos faz torcer por esses
protagonistas já de cara – além de ter um divertido tom de comédia que me
arrancou risadas verdadeiras e fez com que tudo fosse ainda mais
mágico de se assistir… a proposta de
“Cherry Magic!” tem tudo a ver com “magia”:
a ideia de que
se alguém completa 30 anos
e ainda é virgem, se torna uma espécie de mago ou qualquer coisa assim…
pode ser apenas uma lenda urbana, mas Adachi tem 29 anos e 364 dias, e é
virgem…
Ele está prestes a descobrir se isso é
verdade ou não!
O episódio é
um máximo e o Adachi Kiyoshi é UM FOFO. É claro que Keita Machida tem toda
aquela coisa de ser o cara bonito e popular do escritório e tudo o mais – você
sabe, bem-sucedido, admirado, competente, simpático, com um sorriso ofuscante
–, mas eu não sei…
para mim, é impossível
não me apaixonar pela fofura desajeitada de Adachi. Prestes a completar os
seus 30 anos, ele se pergunta se alguma coisa realmente estará diferente nele
quando despertar na manhã seguinte, isso porque um colega de trabalho (que
adora jogar mais trabalho sobre ele) ficou falando a respeito disso.
Quando desperta na manhã seguinte, no
entanto, dando as boas-vindas ao seu novo eu de 30 anos, Adachi nem se lembra
da possibilidade de “ter ganhado poderes” ou coisa do tipo. Ele apenas faz
o que faz toda manhã: que é se arrumar, passar comprar comida e ir trabalhar.
Então ele
percebe que
as coisas mudaram sim…
quando a sua mão esbarra na do atendente de uma barraquinha de comida quando
ele vai pagar o seu café-da-manhã de todo dia,
ele escuta os pensamentos desse cara. E todos os pensamentos de
pessoas que por um motivo ou por outro acabam encostando/esbarrando nele… é um
pouco desesperador, mas extremamente divertido:
agora, Adachi pode ouvir o que as pessoas pensam! Atordoado, ele vai
trabalhar, e acaba confirmando a sua teoria de que tem a ver com a sua
virgindade de 30 anos, e então ele se lembra do que o colega de trabalho
dissera no dia anterior… Adachi fica um máximo ouvindo pensamentos para lá e
para cá, e tomando decisões que o fazem evitar contato direto com as pessoas –
afinal de contas, se elas não encostam nele, ele não pode ouvir o que elas
estão pensando.
Por isso, ele pode evitar…
…ou acredita que pode.
E É ENTÃO
QUE O EPISÓDIO FICA INCRIVELMENTE MELHOR. Uma semana depois de seus
recém-adquiridos poderes aparecerem, Adachi já tem uma rotina toda planejada,
que envolve usar dinheiro eletrônico e evitar a hora do rush para minimizar os
contatos com as pessoas… ou esperar por elevadores menos cheios no escritório
do trabalho.
Funcionaria, se o fascinante
Kurosawa não chegasse também bem cedo e o encontrasse esperando um elevador e
puxasse assunto com ele. Adachi nem entende
por que Kurosawa está falando com ele, mas não pode evitar o
nervosismo na sua presença, e antes que
a história dos dois
começasse de fato,
eu já estava extasiado, torcendo, sorrindo bobo com a trama… os dois acabam
pegando o mesmo elevador, e é então que o mundo de Adachi
parece virar de cabeça para baixo, quando um movimento do elevador
faz com que Kurosawa encoste nele.
Então,
Adachi escuta os pensamentos de Kurosawa pela primeira vez… Kurosawa está
falando sobre como “não esperava esbarrar com essa pessoa assim tão cedo” e
sobre o tamanho da sua sorte por isso, e Adachi fica procurando entre as
meninas do elevador
de quem é que
Kurosawa pode estar falando… até que a proximidade dos dois seja tamanha e
tudo o que Kurosawa parece capaz de pensar é:
“Droga! Ele está tão próximo! Meu coração está batendo tão rápido! Será
que Adachi pode ouvir o meu coração?” Então, não há dúvidas: KUROSAWA ESTÁ
FALANDO DELE. Eu gosto de como rola um pequeno
gay panic do Adachi nesse momento, e de como ele tenta se convencer
de que está alucinando, porque
não pode
ser verdade, mas é evidente que Kurosawa o olha com admiração e carinho,
então
deve estar acontecendo de verdade…
e, sim, está.
Eventualmente,
os dois acabam ficando até tarde juntos no escritório trabalhando em algo extra
que Adachi assumiu, e Kurosawa é um fofo se voluntariando para ajudar, e ali os
momentos dos dois se multiplicam – e eu quase fico sem ar! A maneira como
Adachi olha para ele ou como desvia o olhar, envergonhado; ou como os
pensamentos de Kurosawa são diretos, como fala, por exemplo, sobre a pinta que
Adachi tem na nunca e Adachi precisa admitir, então,
que isso tudo está acontecendo de verdade… naturalmente, Adachi não
sabe como agir, não sabe o que vai fazer de agora em diante, mas uma coisa é
certa: o seu colega de trabalho bonito, charmoso e incrível
está apaixonado por ele. E EU NÃO
PODERIA ESTAR MAIS APAIXONADO POR ESSA SÉRIE.
“Cherry Magic!” me conquista no primeiro episódio, e agora mal
posso esperar para ver o que esses dois ainda têm para mostrar…
O final do
episódio é um máximo. Adachi tenta se manter longe enquanto eles saem do
escritório e se despedem, mas é praticamente impossível – até porque
está frio do lado de fora, e Kurosawa
lhe oferece um cachecol no que deve ser a cena mais bonita e mais fofa do
episódio todo, porque Kurosawa arruma delicadamente o cachecol em volta do
pescoço de Adachi, com muito cuidado e atenção, e durante todo esse tempo
Adachi escuta o que Kurosawa está pensando a seu respeito…
e é fofo demais. Porque é quase uma declaração de amor, Kurosawa é
um querido, e Adachi quase anseia por mais um toque para ouvir o fim do
pensamento, que se perde quando as mãos de Kurosawa se afastam dele…
mas, como é tarde e não tem mais um trem que
possa levar Adachi para casa, Kurosawa o convida para passar a noite na sua
casa, ali perto.
O SEGUNDO
EPISÓDIO VAI SER DEMAIS!
Mais
episódios de “Cherry Magic!” EM
BREVE.
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