“Você deve ler sua própria mente com o coração”
Eu chego ao
final de
“Cherry Magic!” 30 vezes
mais apaixonado por Akaso Eiji, e novamente ele dá uma carga emotiva lindíssima
a Adachi durante toda aquela sequência do terraço… QUE CENA MAIS LINDA! Nesse
momento (embora ainda tenha dois especiais), eu só consigo pensar que
eu não quero ficar sem o Kurosawa e o Adachi,
que eles farão muita falta. Um BL incrível, fofo e apaixonante, que nos deixou
ansiosos por um
beijo de verdade, que
infelizmente não veio, mas que é perfeito em todos os demais sentidos: tem um
roteiro curioso e interessante, o humor na medida certa, a absoluta fofura de
seus protagonistas e um romance pelo qual torcemos do início ao fim. Sofremos
no último episódio quando eles terminaram o namoro em um momento
um tanto quanto inesperado (pelo menos a
maneira como aconteceu), mas agora respiramos aliviados.
No último
episódio, Adachi acabou contando a Kurosawa sobre o seu poder de ler a mente
das pessoas quando encosta nelas, e também falou sobre o seu medo do que seria
do relacionamento deles uma vez que
ele
não pudesse mais ler os pensamentos de Kurosawa, e então os dois acabaram
terminando… o começo desse episódio nos faz sofrer demais! Acompanhamos Adachi
e Kurosawa distantes como eles nunca estiveram nos corredores daquele
escritório, e quase posso ouvir os corações dos fãs se despedaçando enquanto
assistimos àquelas cenas dolorosas. Sabemos, no entanto, que agora cabe a Adachi
mudar a sua decisão e buscar Kurosawa, porque tudo o que Kurosawa fez foi
respeitar a sua decisão e dar-lhe espaço… e precisamos daquele Adachi
corajoso que nasceu nesse tempo todo em
que esteve ao lado de Kurosawa!
Felizmente,
ele pode ser despertado!
Temos duas
cenas importantes que ajudam Adachi a tomar uma decisão e
fazer algo. Uma delas é com Fujisaki, que estava
a coisa mais fofa desse mundo nesse
episódio. Ela se senta na mesa com Adachi no refeitório do trabalho e começa a
falar sobre como percebeu que
as coisas
não estão bem entre ele e Kurosawa – gosto de como ela
sabe do relacionamento deles há não sei quanto tempo, e como ela
está ali disposta a incentivar Adachi, mas de uma maneira tão sutil que acaba
sendo incrivelmente perfeita. Porque ela não fica falando para Adachi ir atrás
de Kurosawa nem nada assim… o que ela faz é falar um pouco sobre o Kurosawa e
principalmente sobre como ela mesma decidiu estudar algo que sempre quis e ir
atrás do seu sonho, dizendo que decidiu fazer isso recentemente por observar
esse novo Adachi corajoso
que se arrisca
que ela conheceu nos últimos tempos.
Outra
conversa importante e diretíssima, nesse caso, é de Adachi com Tsuge. Já
estamos no Natal, o dia em que deveria acontecer
o primeiro encontro perfeito de Adachi e Kurosawa, e Tsuge está ali
para conversar com ele, porque não é “insensível o suficiente para deixar de
lado um amigo no momento em que ele mais precisa dele”. Mas Tsuge também está
ali para lhe dar um chacoalhão… as coisas entre ele e Minato estão bem,
felizmente (estou feliz porque teremos ainda um episódio especial dedicado a
eles, eles merecem!), mas ele precisa explicar para Adachi que ele vai
encontrar uma maneira de lidar com as coisas mesmo quando ele não tiver mais a
magia – porque, afinal de contas, é isso que o próprio Tsuge também está
fazendo!
Chegou a hora de Adachi “ler sua
própria mente com o coração”, porque “o seu coração não tem nada a ver com
magia”.
Então,
ADACHI CORRE. E é de arrepiar vê-lo correr em direção a Kurosawa – não é a
primeira vez que ele faz isso, mas dessa vez é definitivo! Adachi corre para o
topo do Edifício Anton, o lugar que estava pensado para ser o encontro perfeito
dele e de Kurosawa, e prendemos a respiração quando ele corre escadas acima e
não o encontra… na verdade, esse é um
clichê esperado, sabíamos que Kurosawa apareceria porque
estava ali, sim, mas mesmo assim conseguimos ficar angustiados e
nervosos com todo o suspense. Adachi triste porque Kurosawa não está ali,
quando Kurosawa aparece atrás dele chamando o seu nome, surpreso, e então temos
a aguardada e linda conversa dos dois… o momento em que tudo fica claro, o
momento em que eles renovam os votos de amor e o momento em que sabemos que,
finalmente,
tudo vai ficar bem.
Adachi está
A COISA MAIS FOFA DO MUNDO nessa cena toda, como já comentei – não tem como não
se apaixonar por ele. Ele pede desculpas por ter fugido, reconhece que “não é
fácil de lidar”, mas diz que
não quer
estar longe de Kurosawa… mesmo quando a magia se for e os mal-entendidos
vierem, ele ainda quer estar ao lado de Kurosawa. Emocionado, Kurosawa o abraça
(é aqui que podia ter sido um beijo, mas tudo bem), e é muito bom como ele
equilibra seus pensamentos, que ele sabe que Adachi está escutando, com o que
ele está de fato
dizendo, e fala a
Adachi que aceitou a sua história e é grato ao seu poder porque
foi graças a ele que eles puderam estar
juntos, mas ele vai gostar de Adachi com ou sem poder, porque “o Adachi
sempre vai ser o Adachi”. E nós sabemos que Kurosawa realmente ama o Adachi…
QUE CENA MAIS LINDA!
Mas ela fica
ainda mais linda… quando Kurosawa se ajoelha e presenteia Adachi com uma caneta
vermelha, que é mais ou menos a aliança deles, o símbolo de que eles estão
juntos – e o que importa é toda a simbologia do gesto, as coisas que o Kurosawa
fala, e a maneira como as lágrimas de felicidade brotam dos olhinhos de Adachi
no meio de sorrisos e muita emoção… sério, se Akaso Eiji já não tivesse
conquistado meu coração há tanto tempo, aquele seria o momento. É perfeito, e
Kurosawa e Adachi ainda ganham
um
presente extra de pessoas que realmente se importam com ele – como os fogos
tinham sido cancelados, Rokkaku e Fujisaka acabam se juntando no prédio ao lado
para estourar fogos de artifício justamente naquele momento, e isso completa a
perfeição do momento… a única coisa que faltou mesmo foi o beijo deles.
No mais…
PERFEIÇÃO.
Devo dizer,
no entanto, em defesa de
“Cherry Magic!”,
que se eles não nos entregaram o beijo que a gente tanto queria, eles apenas
nos entregaram uma cena LINDA de Kurosawa e Adachi amanhecendo na mesma cama na
manhã de Natal,
depois de terem transado
– afinal de contas, ADACHI JÁ NÃO É MAIS UM MAGO. E a perfeição dos dois
abraçados naquela cama, o Adachi rindo de Kurosawa quando ele acorda e deseja
“Feliz Natal” e tudo o que compôs aquela cena mal podem ser descritas em
palavras… é viver e sentir, depois de 12 episódios ao lado dessas coisas fofas.
Muito, muito feliz por esses dois, muito feliz pela maneira como
“Cherry Magic!” foi encerrada, mas meu
coraçãozinho pede mais… queria poder acompanhá-los mais. Foi uma experiência
próxima à perfeição, um BL para ser assistido e guardado com carinho como a
relíquia e a obra-prima que é.
Amei, do
início ao fim!!!
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Amei Cherry Magic também, e concordo que o beijo deveria ter acontecido no momento dos fogos. Mas esse episódio é a coisa mais fofa do mundo, e eles na cama após uma bela noite de amor foi a coisa mais linda!!! Foi com Cherry Magic que aprendi a amar o Akaso, e foi oor causa desse BL que comecei a assistir Kamen Rider Build. Parabéns pelo ótimo texto, amigo!
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