“Por favor,
Rintaro… me salve…”
Que episódio
INTENSO, adorei! Finalmente, Rintaro está de volta – ele demorou muito para
entender que estar ao lado de Touma e da Base do Norte era o certo a se fazer,
mas isso porque a Sword of Logos sempre foi sua casa e sua família, e ele se
recusou a acreditar que “existisse um traidor entre eles”…
até que ele descobrisse que o inimigo interno do qual tanto se falava
era o próprio Mestre Logos, que está disposto a reconstruir o Livro da
Onisciência de 2000 anos atrás para moldar o mundo à sua maneira. Muitos e
muitos meses nos separam de uma época em que confiávamos na amizade de Touma e
de Rintaro, mas é bonito como
“Kamen Rider
Saber” consegue trazer um episódio emocionante para o seu retorno, além de,
é claro, também mostrar o quanto ele se importa com Mei quando ela é colocada
em perigo e transformada em Megiddo.
No início do
episódio, Rintaro está na Base do Norte, onde ele é recebido com todo o carinho
do mundo – carinho e acolhimento que ele certamente não esperava. Todos estão
felizes em tê-lo de volta, todos querem lutar ao seu lado, e com Rintaro e
Sophia de volta, parece que retornamos à primeira parte da temporada. Rintaro,
no entanto, está bastante mexido com isso tudo e sentindo-se mal pela maneira
como agiu durante todo esse tempo, por isso ele se curva perante todos para
pedir desculpas, e é uma cena emocionante na qual todos se reúnem ao seu redor
para assegurar-lhe de que está tudo bem e que eles estão
felizes por tê-lo de volta lutando ao seu lado…
reunimos novamente o grupo de espadachins de
“Kamen Rider Saber”. Mei até traz uma caixa daqueles doces de que ele
gosta, e que gerou momentos bem leves no início da temporada.
Sophia,
então, envia Ogami atrás de Ren, para que ele também possa lutar ao lado deles
– particularmente, eu não acho que Ren faça assim tanta falta, porque eu não
gosto dele, mas eu gosto da posição em que ele está, que não é nem ao lado da Base
do Norte nem ao lado do Mestre Logos. Ren sempre teve uma admiração tremenda
por Kento, e agora que Kento está de volta, como o novo Kamen Rider Calibur,
Ren está tentado a se juntar a ele. O objetivo de Kento é diferente do da Base
do Norte e do Mestre Logos:
ele quer
privar os espadachins de seus poderes para impedir que o Livro da Onisciência
seja reconstituído. Kento viu uma série de futuros horríveis e ele perdeu
qualquer esperança de que eles possam vencer de alguma maneira, por isso
acredita em algo mais radical, que é selar as Espadas Sagradas de uma vez por
todas.
O que acaba
sendo mais forte nesse episódio, no entanto, não é a parte de Kento e nem mesmo
o retorno de Rintaro, mas a sua determinação para salvar Mei de qualquer
maneira – Mei é transformada em um Megiddo, e vemos Rintaro lutando
mais intensamente do que nunca para
salvar a sua vida, e ele confia em Touma para que ele use os poderes da Rekka
para separar Mei do Megiddo… o problema é que, por mais forte que o Elemental
Dragon pareça ser,
Touma ainda não é
capaz de fazer essa separação sozinho… Rintaro está desconfortável,
incomodado, com raiva e com medo: tudo o que ele quer é ver Mei em segurança, e
quando Mei volta a ser humana por algum tempo, ela abraça Rintaro, chorando, e
pede que ele a ajude, que ele a salve, e é um momento bastante emocionante
entre os personagens…
estou gostando de
ganharmos um desenvolvimento para eles.
Maldosamente,
o Megiddo no qual Mei se “transforma” fica o tempo todo fazendo comentários que
certamente não vêm mesmo de Mei, mas o Megiddo quer que Rintaro acredite que
Mei está falando que “ele é fraco”, que “ele não consegue sozinho” e que “ela
foi estúpida de depositar sua confiança e esperança nele”. Rintaro está
intenso, como se estivesse lutando pela própria vida, o que quer dizer muito, e
isso gera uma sequência final eletrizante, de ação intensa e emocionante, mas
Mei acaba não sendo salva no fim das contas… Touma está prestes a tentar mais
uma vez, sem saber se agora vai conseguir, quando se detém para poder salvar
Rintaro de um golpe de Zooous que certamente teria acabado com a sua vida…
Rintaro, no entanto, não consegue nem
encontrar em si forças para agradecer: tudo o que ele queria era que Touma
tivesse salvado Mei.
Mais nada.
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