Power Rangers Time Force – Force from the Future: Part 2

“2001… that means no Time Force”

A Parte 2 de “Force from the Future” consolida esse arco como UMA DAS MELHORES ESTREIAS DA FRANQUIA. “Power Rangers Time Force” tem uma proposta diferente de tudo o que já tinha sido feito na franquia até aquele momento, trazendo uma história mais madura e complexa, chegando o mais perto que a franquia já chegara, até então, de contar histórias para seu público adulto – se a primeira parte da estreia mostrava o ano 3.000, a polícia da Força do Tempo e a fuga de Ransik, a segunda parte mostra a chegada tanto de Ransik quanto de Jen e o restante da sua equipe ao início do Século XXI, onde a batalha pelo futuro vai começar, e onde muitas surpresas ainda os aguardam… aqui, temos Rangers ainda deslocados, que não sabem “se misturar”, e a esperada estreia de Wesley Collins, nosso querido Wes, que assumirá o manto de Ranger Vermelho deixado por Alex.

É UM EPISÓDIO E TANTO!

Ransik, Nadira e os primeiros generais do exército do vilão chegam a 2001 causando estragos e botando medo nas pessoas. Jen e os amigos, por outro lado, têm uma chegada bem conturbada, com a nave caída e prestes a explodir, por causa do combustível que está vazando, e os Rangers desacordados. Quem salva a vida deles é o Circuit (QUE É UMA GRAÇA!), acordando o Trip, que consegue acordar e tirar todo mundo de lá bem a tempo de fugir da explosão. É o próprio Circuit que conta a todos onde e quando eles estão, e quando Katie fala alguma coisa de “voltar para casa”, Jen é bastante enfática: eles não vão a lugar nenhum; é culpa deles que Ransik esteja solto, portanto, não vão voltar para casa enquanto não conseguirem capturá-lo. Por isso, ela distribui morfadores encontrados onde Alex disse que eles estariam, e ela garante que é com isso que, dessa vez, o confronto com Ransik será diferente.

Dessa vez, eles vão vencer.

Amo os Morfadores Chrono e a ideia de que eles estão conectados com o DNA das pessoas, e então eles assumem uma pose de Rangers, embora ainda não morfados… e é uma delícia acompanhar essa primeira interação de todos eles com o ano de 2001, porque eles estão muito mais preocupados com encontrar Ransik do que “com passar despercebido”, o que quer dizer que eles chamam muito a atenção com suas roupas futurísticas e seus óculos tecnológicos que parecem surgir do nada para escanear o perímetro. Enquanto eles buscam por Ransik, o episódio apresenta um “motoqueiro misterioso”, alguém cujo rosto ainda não vemos, e é interessante quando o caminho dele e o de Jen se cruzam, até se esbarram, e é como se Jen sentisse alguma coisa ao ouvir a sua voz, mas ela não sabe muito bem o que é… e, então, parece que os caminhos se separam. Mas apenas por ora.

Nadira, sentindo-se livre da Força do Tempo para detê-la, assalta uma loja de joias e é aqui que vemos os Cyclobots pela primeira vez… e, assim, os Rangers da Força do Tempo ganham a sua primeira batalha, embora eles ainda não consigam morfar. Quando os morfadores não funcionam e Nadira ri da cara deles, Jen e os demais resolvem que só há uma coisa a fazer: lutar com as próprias mãos. Então, temos uma luta desmorfada (que, como eu sempre comento, atualmente é uma das minhas partes preferidas dos episódios), e quando parece que Nadira vai vencer Jen, o motoqueiro misterioso reaparece, derrubando uns Cyclobots com a sua moto e então descendo, todo poderoso e heroico para lutar – e ele luta muito bem, por sinal. Mais tarde, quando ele coloca todos os Cyclobots para correr, ele tira o capacete e pergunta a Jen se está tudo bem…

E QUE CENA É AQUELA?!

Ali, conhecemos Wes, enquanto percebemos que ele é exatamente idêntico ao Alex… a reação de Jen é compreensível e de partir o coração, com uma emoção estampada no rosto e nos olhos cheios de lágrimas, mas Wes fica totalmente confuso; os demais são menos discretos que Jen, Katie até pega no rosto de Wes para dizer que “ele é igualzinho ao Alex”, mas Jen não quer dizer mais nada e só agradece por ele tê-la ajudado, e deixa que ele vá embora… o problema é que, como eles descobrem, o Morfador Chrono Vermelho é a chave para os demais morfadores, o que quer dizer que eles só vão conseguir morfar quando tiverem um Ranger Vermelho, alguém que possa ativar o morfador que fora de Alex: alguém que compartilhe um DNA com o dele. Eles sabem que a melhor/única escolha é “o cara da moto”, mas Jen não acha uma boa ideia procurá-lo…

Eu entendo a Jen. Tem todo um sentimento de dor em olhar para o rosto de Wes o tempo todo e lembrar-se de Alex, e um irrevogável sentimento de culpa, como se ela o estivesse substituindo, mas eles não têm muitas opções agora: ou eles pedem a ajuda de Wes para destravar o morfador, ou eles ficam sem Ranger Vermelho e, consequentemente, sem poderes e colocam em risco suas chances de derrotar Ransik. Por isso, Jen acaba mudando de ideia, e vai pessoalmente até a casa de Wes, que é uma mansão, e o ajuda, sem querer, a escapar de uma reunião chata à qual o pai o estava obrigando a ir – quando vê que Jen está esperando por ele na sala, Wes aproveita a oportunidade para dizer ao pai que não pode ir à reunião porque “tem um encontro”, e Jen está atordoada demais com toda a história e com a ajuda que precisa para discordar.

Então, ela pede sua ajuda para desbloquear o morfador, mas ele só vai ajudar se souber o que está acontecendo…

 

“Alright. My friends and I are from the year 3000. We're trying to recapture a gang of mutants that escaped through time and take them back with us. We think you may be the only one who can unlock these morphers so we can defeat them”

 

Jen conta toda a verdade para Wes, mas… não é muito fácil de acreditar nela. Wes acha toda a história um pouco absurda e planeja ir embora, e Jen não tem paciência para explicar e/ou insistir, e apenas diz, brava, que sabia que ele não ia ajudar e que “Wes não é nada como ele”. Alguma cosia faz com que Wes fique curioso… talvez a curiosidade para saber com quem Jen a comparava, ou o próprio fascínio que a mulher pode ter causado nele, ou ainda a curiosidade de saber o que está acontecendo no centro quando os amigos de Jen anunciam, pelo comunicador, que Ransik foi avistado… então, quando Jen corre para o centro para lutar ao lado dos amigos, mesmo que sem os poderes dos morfadores, Wes a segue. Quando Ransik se diverte os atacando e demonstrando que eles não são páreos para ele, Wes finalmente surge e ampara uma queda de Jen!

“Is it too late to help?”

Fico TÃO FELIZ em ver o Wes aparecer assim, do nada, com um sorriso no rosto, sendo absolutamente encantador – eu sempre amei o Wes! Então, Jen entrega o morfador para ele, e o DNA é confirmado automaticamente. E, então, ACOMPANHAMOS A PRIMEIRA MORFAGEM DE TODA A EQUIPE – é sempre um momento épico nas temporadas, não é? E eu ainda amo o fato de que é Jen quem está no meio, quem está chamando para a morfagem, quem está liderando… e então a equipe completa dos Power Rangers Força do Tempo faz sua estreia para enfrentar Ransik, Cyclobots, Nadira e os monstros que eles jogarem contra eles para enfrentar… é uma primeira luta intensa, que acaba com o Ransik indo embora, percebendo que nem tudo será simples como previra, indo para o passado, e os Rangers usam suas armas para derrotar Cyclobots.

Uma ótima estreia para a equipe!

Ao fim, Wes está animadão, sorridente, achando tudo um máximo, e eu gosto de como Katie e Trip o acolhem bem… Lucas é mais durão, o que não quer dizer que não o queira na equipe, mas Jen não está pronta para aceitá-lo, sentindo que “ele estaria tomando o lugar de Alex”. Jen briga com Wes, meio que sem motivo, dizendo que “isso não é um jogo”, e Wes diz que sabe disso, mas mal pode esperar para fazer isso tudo de novo, e Jen diz que “ele não vai”. Então, ela tira seu morfador e diz que precisava dele apenas para destravar os morfadores, e agora “não precisam mais de sua ajuda”. Trip e Katie tentam intervir, até Lucas diz a Jen, eventualmente, que “ele luta bem”, mas ela já tomou sua decisão: eles podem se virar sem um Ranger Vermelho. Eu a entendo, como eu disse, mas ainda assim me parte o coração vê-la ser tão dura com Wes, porque ele não merecia…

Então, ele vai embora, fingindo que não se importa…

…mas se importa. E isso é muito triste!

 

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