De quem era o filho de Sara?
Pelo jeito
tem
muita coisa que nós ainda não
sabemos sobre o passado, e
“¿Quién mató a
Sara?” continua soltando pedaços de informações e/ou sugestões que nos
ajudam na construção de teorias, e eu já não acho mais que Chema pode ser o
assassino de Sara – ao mesmo tempo, no entanto, me parece tão óbvio que seja o
César…
afinal de contas, nós já o odiamos
por um zilhão de outros motivos, será que a série apostaria em algo óbvio
assim? Talvez a série queira realmente nos surpreender e ainda nos mostre
que o assassino de Sara é alguém que
não
suspeitamos. De qualquer maneira, o quarto episódio de
“¿Quién mató a Sara?” é interessante e avança um pouco na trama,
embora ainda menos do que eu esperava, como comentei em algum dos textos
passados: tenho a sensação de que, por mais interessante que seja, a série não
é tão rápida.
No início do
episódio, acompanhamos o “reencontro” de Rodolfo e Álex, depois de todos esses
anos que os separam, e cada vez tenho mais certeza de que
não foi o Rodolfo quem matou a Sara – não quer dizer que eu
goste do personagem, mas eu acho mesmo
que ele é inocente, no fim das contas. Quando ele e Álex se enfrentam e Álex
fala sobre a corda do paraquedas ter sido cortada, Rodolfo parece estar ouvindo
aquilo pela primeira vez, e então ele enfrenta a família em uma cena muito boa,
mas que não dá em nada – e, logo depois, ele quase morre na sauna, no melhor
estilo
“Premonição”. O episódio
parece sugerir que quem tentou matá-lo foi o Elroy, mas também acho que isso
pode ser óbvio demais e, depois de ele enfrentar a família daquele jeito, pode
ter sido qualquer um… gosto dessa sensação de que
não sabemos muito do que está acontecendo.
O episódio
ainda traz um pouco mais de César e motivos para odiá-lo, como se já não
tivéssemos o suficiente. Primeiro, vemos um rápido
flash do passado de César com Sara, e é implícito que
eles tinham alguma coisa – se foi um
abuso, se ela trabalhava para ele ou se era um caso de fato, isso ainda não
sabemos, mas talvez o filho que Sara estivesse esperando
não fosse de Rodolfo no fim das contas. No presente, acompanhamos
César em uma cena
nojenta levando o
Bruno para um puteiro, porque ele está “apavorado” com a possibilidade de haver
outro gay na família, e eu nem acho que Bruno seja gay, no fim das contas, mas
a tortura psicológica de César é assustadora. Acho, no entanto, que Bruno tem
espaço para crescer como personagem e se tornar uma das pessoas mais
interessantes de se acompanhar, agora que a mulher que César empurrou para ele
pediu
ajuda.
Ele vai
ajudar a desmantelar o esquema de tráfico de mulheres?
Ainda não
consigo entender bem
qual é o jogo de
Elisa – o que exatamente ela está querendo? Me parece bastante utópico
acreditar que “ela está atrás da verdade” e pronto. É o que o roteiro quer que
a gente acredite, mas eu não sei se consigo confiar nela, até porque essa
espécie de “fascinação” que ela parece demonstrar por Álex é doentia e, quem
sabe, apenas um jogo dela… suas reais intenções ainda me parecem pouco claras.
Ela procura Álex e insiste para que ele a deixe ficar por perto e “ajudá-lo”, e
marca um encontro com alguém que pode
talvez
dar a Álex alguma informação útil, mas o cara é convenientemente
assassinado por Elroy em uma cena
chocante do fim do episódio… pode ser que Elroy tenha pensado em tudo isso
sozinho e queria tirar o cara do caminho, mas e se Elisa estiver por trás de
mais coisas que podemos imaginar por ora?
Por fim,
temos Chema, e eu estou começando a
me
incomodar com ele – especialmente porque, como venho comentando há algum
tempo, a sua obsessão por Álex
não é
saudável, e eu acho que isso ainda vai custar o seu casamento com Lorenzo,
que parece muito bonito. Seria normal que Chema tivesse um
crush por Álex lá na adolescência, e tudo o que aconteceu lá me
pareceu bastante crível, mas se espera que Chema tivesse superado isso depois
de 18 anos, não?
Aparentemente, não.
Em
flashbacks, vemos Chema e Álex
conversando depois do
ménage em que
as coisas deram um pouco errado porque Chema avançou o sinal com Álex, e então
Chema não consegue mais mentir para ele e simplesmente solta que
está apaixonado por ele e quase não suporta
a vontade que tem de beijá-lo. Álex, aparentemente, é bem legal com ele,
mas diz que não retribui o sentimento…
…que o ama como a um irmão.
Já no
presente, Chema se preocupa em dar fim a todas as fitas que tem do passado – se
é para que Álex não descubra que ele o espiava/filmava enquanto ele tomava
banho ou se porque tem algo a ver com a morte de Sara, ainda é incerto. De
qualquer maneira, agora Chema está às voltas com uma amiga de infância que ela
quer que seja a
barriga de aluguel
para o filho que ele e Lorenzo pretendem ter, e nós sabemos que todo esse
envolvimento emocional com a barriga de aluguel tem tudo para dar errado, mas
Chema está determinado a convencer Lorenzo. De qualquer maneira, preciso
comentar mais uma vez: QUE CASAL BONITO QUE CHEMA E LORENZO FORMAM, HUH? Amei as
cenas picantes dos dois no fim do episódio, amei o beijo com línguas à mostra,
amei um tirando a roupa do outro… extremamente sensual e excitante, podem nos
entregar mais cenas assim… obrigado.
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