O Gambito
do Sheldon.
EU ACHEI O
SHELDON TÃO FOFINHO NESSE EPISÓDIO. Sheldon Cooper é um personagem
“enigmático”: a gente nunca sabe se gosta ou não dele de fato. Era assim
continuamente em
“The Big Bang Theory”,
e ocasionalmente também é assim em
“Young
Sheldon”, embora em
“Young Sheldon”
ele tenha jogando a seu favor o fato de que o Iain Armitage é muito fofinho.
Mas eu sempre achei que o Sheldon é um pouco chato e inconveniente, mas tem o
coração bom, no fim de tudo… em
“Mitch's
Son and the Unconditional Approval of a Government Agency”, temos um desses
momentos confusos de Sheldon, porque eu achei que eu ficaria bravo com ele, e
em certo momento eu até condenei parte de suas ações, sim, mas ele teve dois
momentos muito especiais – lindos, mas que destoam um pouquinho do Sheldon que
conhecemos em
“The Big Bang Theory”.
E, hey, ele
não pode evoluir tanto em “Young Sheldon”,
ou “The Big Bang Theory” é anulada.
George
recebe uma carta sobre o Imposto de Renda da família, dizendo que eles precisam
pagar quatro dólares adicionais por causa de algum erro, e George e Mary
concordam que
isso não é nada demais
– Sheldon, no entanto, fica incomodadíssimo com a situação, porque foi ele quem
fez a declaração, e ele sabe que não existe erro nenhum no seu trabalho; ele
até o revisa para ter certeza do que está dizendo:
não é ele quem está errado. George está disposto a enviar o cheque,
já que é pouquíssimo dinheiro de qualquer maneira, mas Sheldon está
inconformado, porque acha que enviar o cheque seria aceitar que
ele errou, e ele acha que pode resolver
isso de outra maneira. Por isso, ele mesmo entra em contato com a Receita
Federal para falar sobre o erro
deles,
e retira o cheque da pilha de correspondências antes que Mary possa levá-lo ao
correio.
Como adulto,
eu sei que o George estava certo – que eram apenas quatro dólares e não valia a
pena brigar por isso, eu faria o mesmo. E Sheldon precisa de umas lições a
respeito de quando se afastar e não interferir, e eu gostei de o George ser
firme com ele nesse sentido. Mas o Sheldon conseguiu mudar totalmente minha
opinião quando percebi que
ele ficou
realmente sentido com isso – e podemos ver que ele realmente se sentiu mal,
o que é um passo imenso para o pequeno Sheldon. Quando eles “caem na malha
fina” (ah, é assim que chamamos no Brasil, né, mas enfim), George fica muito
bravo, e Sheldon percebe que a culpa dele e que ele errou ao causar problema
para a família, porque isso pode acabar lhes custando muito dinheiro…
dinheiro que eles não têm. O Sheldon na
garagem “se punindo” ao não brincar com os trens me partiu o coração.
Mas que bom
vê-lo tendo essa consciência!
A segunda
cena que eu julgo especial para o Sheldon acontece já durante o debate de
Sheldon com o cara da Receita Federal, ou o que a série trouxe como
uma “eletrizante” partida de xadrez.
Sheldon está confiante e preparado para aquele momento, até que ele cai numa
armadilha em relação a receber uma recompensa por fazer a declaração da
família, mesmo que ele não seja um contador regulamentado, o que seria contra a
lei, e isso
pesa sobre o Sheldon de uma
maneira assustadora. O que foi aquele garoto sentado no corredor, abraçando
os joelhos e se sentindo mal? QUE COISA MAIS FOFA E MAIS TRISTE! Felizmente,
George teve um momento lindo com o filho ali (sempre adoro quando eles têm
esses momentos), e Sheldon conseguiu voltar lá para dentro para dar o seu
xeque-mate. Um episódio fofo, divertido e emocionante, amei.
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