Young Sheldon 4x14 – Mitch's Son and the Unconditional Approval of a Government Agency

O Gambito do Sheldon.

EU ACHEI O SHELDON TÃO FOFINHO NESSE EPISÓDIO. Sheldon Cooper é um personagem “enigmático”: a gente nunca sabe se gosta ou não dele de fato. Era assim continuamente em “The Big Bang Theory”, e ocasionalmente também é assim em “Young Sheldon”, embora em “Young Sheldon” ele tenha jogando a seu favor o fato de que o Iain Armitage é muito fofinho. Mas eu sempre achei que o Sheldon é um pouco chato e inconveniente, mas tem o coração bom, no fim de tudo… em “Mitch's Son and the Unconditional Approval of a Government Agency”, temos um desses momentos confusos de Sheldon, porque eu achei que eu ficaria bravo com ele, e em certo momento eu até condenei parte de suas ações, sim, mas ele teve dois momentos muito especiais – lindos, mas que destoam um pouquinho do Sheldon que conhecemos em “The Big Bang Theory”.

E, hey, ele não pode evoluir tanto em “Young Sheldon”, ou “The Big Bang Theory” é anulada.

George recebe uma carta sobre o Imposto de Renda da família, dizendo que eles precisam pagar quatro dólares adicionais por causa de algum erro, e George e Mary concordam que isso não é nada demais – Sheldon, no entanto, fica incomodadíssimo com a situação, porque foi ele quem fez a declaração, e ele sabe que não existe erro nenhum no seu trabalho; ele até o revisa para ter certeza do que está dizendo: não é ele quem está errado. George está disposto a enviar o cheque, já que é pouquíssimo dinheiro de qualquer maneira, mas Sheldon está inconformado, porque acha que enviar o cheque seria aceitar que ele errou, e ele acha que pode resolver isso de outra maneira. Por isso, ele mesmo entra em contato com a Receita Federal para falar sobre o erro deles, e retira o cheque da pilha de correspondências antes que Mary possa levá-lo ao correio.

Como adulto, eu sei que o George estava certo – que eram apenas quatro dólares e não valia a pena brigar por isso, eu faria o mesmo. E Sheldon precisa de umas lições a respeito de quando se afastar e não interferir, e eu gostei de o George ser firme com ele nesse sentido. Mas o Sheldon conseguiu mudar totalmente minha opinião quando percebi que ele ficou realmente sentido com isso – e podemos ver que ele realmente se sentiu mal, o que é um passo imenso para o pequeno Sheldon. Quando eles “caem na malha fina” (ah, é assim que chamamos no Brasil, né, mas enfim), George fica muito bravo, e Sheldon percebe que a culpa dele e que ele errou ao causar problema para a família, porque isso pode acabar lhes custando muito dinheiro… dinheiro que eles não têm. O Sheldon na garagem “se punindo” ao não brincar com os trens me partiu o coração.

Mas que bom vê-lo tendo essa consciência!

A segunda cena que eu julgo especial para o Sheldon acontece já durante o debate de Sheldon com o cara da Receita Federal, ou o que a série trouxe como uma “eletrizante” partida de xadrez. Sheldon está confiante e preparado para aquele momento, até que ele cai numa armadilha em relação a receber uma recompensa por fazer a declaração da família, mesmo que ele não seja um contador regulamentado, o que seria contra a lei, e isso pesa sobre o Sheldon de uma maneira assustadora. O que foi aquele garoto sentado no corredor, abraçando os joelhos e se sentindo mal? QUE COISA MAIS FOFA E MAIS TRISTE! Felizmente, George teve um momento lindo com o filho ali (sempre adoro quando eles têm esses momentos), e Sheldon conseguiu voltar lá para dentro para dar o seu xeque-mate. Um episódio fofo, divertido e emocionante, amei.

 

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