Ironia
cruel.
QUE EPISÓDIO
INTENSO. Eu ainda não sei bem nem por onde começar a comentar
“A Virus, Heartbreak and a World of
Possibilities”, mas ele foi
muito
mais do que eu podia imaginar. Eu gostei demais do episódio, e gostei
demais de como todos os núcleos tiveram excelentes histórias, se conectando de
alguma maneira ou sendo importantes em um panorama mais amplo. Eu achei o
episódio divertidíssimo, com ótimos momentos tanto para a Mary, que decidiu
“ser divertida por uma noite”, quanto para Missy e Georgie (eu sempre AMO
quando o roteiro coloca esses dois juntos), mas
“Young Sheldon” conseguiu mesclar perfeitamente o que é divertido
com o que é sério e emocionante… alguns momentos, especialmente do final do
episódio, quase me fizeram chorar, com destaque para a maneira como uma fala de
Jim Parsons
acabou com a gente de uma vez
por todas.
Tudo começa
com um jogo de computador que o Sheldon quer muito e custa quase 50 dólares. É
óbvio que Mary
não pode comprar esse
jogo para ele, mas é um jogo sobre
trens,
e Sheldon acaba entrando em uma espécie de dilema quando Tam lhe oferece uma
cópia pirata do jogo – ele sabe que é ilegal, mas ela é muito mais barata, e
Sheldon quer muito jogar o jogo… e poderá comprar a versão oficial assim que
tiver dinheiro.
Então, ele acaba
aceitando essa cópia do jogo, e embora inicialmente ele esteja radiante de
felicidade, eventualmente o jogo acaba trazendo um vírus para o computador e Sheldon
pode perder tudo o que tinha ali. Sinceramente, a história de Sheldon é a
menos interessante do episódio, mas eu
gostei muito da sua interação com David, o cara do outro lado do telefone que
está lá para tentar ajudar o Sheldon a consertar as coisas no seu computador.
David
brilhou nas poucas cenas que apareceu, um carisma e tanto!
Mas é como
essa história se conecta com outras que foi realmente tocante. Voltemos para
quando Brenda contou que o marido tinha saído de casa, em outro episódio – Mary
resolve levá-la para “uma noite de garotas”, e como ela não tem lá muito ideia
de
como ser divertida, ela acaba
convidando Connie para ir com elas. Algumas coisas precisam ser ditas aqui:
Connie é sempre maravilhosa (especialmente quando não está com Dale), Mary
estava incrível (e linda, que figurino diferente do habitual para ela,
adorei!), e no meio de tantas piadas, as cenas se tornam sérias e, como eu
comentei que seria o propósito do roteiro ao trazer essa história, Mary começa
a ficar preocupada com o próprio casamento…
e
aquilo realmente me atingiu, realmente me deixou triste. E com
“Young Sheldon” renovada para no mínimo
mais 3 temporadas, certamente veremos essa história.
Não sei se estou preparado para isso.
Enquanto
Brenda sai com Mary e Connie, George resolve chamar os amigos para jogar
pôquer, e Billy fica sob os cuidados dele – teoricamente, ele devia estar
brincando com Sheldon, mas como Sheldon está envolvido demais primeiro no seu
novo jogo depois com o vírus, Billy está sozinho. As cenas do Billy são
surpreendentemente
tristes, porque
ele estava arrasado, naquele jeito Billy de ser. A noite de pôquer acaba não
sendo tão divertida quanto se esperava, e termina de um jeito realmente
angustiante, com o Sheldon, sempre egoísta e incapaz de olhar para os outros,
vindo contar que perdeu os arquivos do computador, e quando Billy diz que “tudo
vai ficar bem”, Sheldon é bem agressivo ao olhar para ele e dizer que “não vai
ficar bem, porque eles se foram, e se foram para sempre, e não importa o que
ele fizer, eles nunca vão voltar”.
É tão
ruim, triste e desesperador que Sheldon não perceba o que ele acabou de falar.
Mas Billy sentiu o impacto.
Aquilo me
partiu o coração, sinceramente.
A única
coisa que me conforta é ouvir a voz de Jim Parsons, o Sheldon do futuro, o
Sheldon de
depois de
“The Big Bang Theory”, e perceber como
finalmente ele se tornou uma pessoa
melhor. Quando conta sobre isso, ele fala que “gostaria de dizer que percebeu a
ironia cruel do que tinha acabado de dizer para Billy, mas não percebeu”. Não
há mais nada que Sheldon possa fazer por Billy nem para consertar o grande erro
daquele momento, mas parte de mim fica feliz em ouvir o Sheldon reconhecendo
seu erro. Foi uma cena lindíssima, e preciso APLAUDIR a atuação de Jim Parsons,
que não precisou aparecer em cena, mas que conseguiu entregar um momento
emocionante apenas com a sua voz. É
brilhante! Mas tudo isso também me deixou pensando que vai ser bem
complicado de assistir a todo o arco da
separação de Mary e George, que vai chegar eventualmente.
Por fim,
precisamos falar de algo muito mais leve e muito mais fofo: MISSY E GEORGIE.
Missy está namorando Marcus há algum tempo (ela já segurou na mão dele e eles
já compartilharam um canudinho!), e ela quer ir ao cinema com ele no sábado
para assistir
“A Bela e a Fera”, e
ela pede a Georgie que a leve – o irmão talvez a leve, a mãe nunca a levaria.
Gostei de ver o Georgie assumindo a posição de “irmão mais velho protetor”, e a
Missy ficou profundamente agradecida, mesmo que Georgie tenha resolvido que ele
e a namorada também iam ao cinema – afinal de contas, ele tinha que ficar de
olho na irmãzinha… mesmo com o drama do
“Eu
te amo” no carro, esse foi o
plot
mais leve e tranquilo do episódio, e podemos dizer que foi o único que terminou
bem. Georgie numa sessão de amassos no cinema, e Missy ganhando um beijo de
Marcus no rosto.
GENTE, COMO
EU AMO A MISSY!
(Estou
pronto para vê-la crescer tanto nas próximas 3 temporadas que nos esperam?)
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