Young Sheldon 4x15 – A Virus, Heartbreak and a World of Possibilities

Ironia cruel.

QUE EPISÓDIO INTENSO. Eu ainda não sei bem nem por onde começar a comentar “A Virus, Heartbreak and a World of Possibilities”, mas ele foi muito mais do que eu podia imaginar. Eu gostei demais do episódio, e gostei demais de como todos os núcleos tiveram excelentes histórias, se conectando de alguma maneira ou sendo importantes em um panorama mais amplo. Eu achei o episódio divertidíssimo, com ótimos momentos tanto para a Mary, que decidiu “ser divertida por uma noite”, quanto para Missy e Georgie (eu sempre AMO quando o roteiro coloca esses dois juntos), mas “Young Sheldon” conseguiu mesclar perfeitamente o que é divertido com o que é sério e emocionante… alguns momentos, especialmente do final do episódio, quase me fizeram chorar, com destaque para a maneira como uma fala de Jim Parsons acabou com a gente de uma vez por todas.

Tudo começa com um jogo de computador que o Sheldon quer muito e custa quase 50 dólares. É óbvio que Mary não pode comprar esse jogo para ele, mas é um jogo sobre trens, e Sheldon acaba entrando em uma espécie de dilema quando Tam lhe oferece uma cópia pirata do jogo – ele sabe que é ilegal, mas ela é muito mais barata, e Sheldon quer muito jogar o jogo… e poderá comprar a versão oficial assim que tiver dinheiro. Então, ele acaba aceitando essa cópia do jogo, e embora inicialmente ele esteja radiante de felicidade, eventualmente o jogo acaba trazendo um vírus para o computador e Sheldon pode perder tudo o que tinha ali. Sinceramente, a história de Sheldon é a menos interessante do episódio, mas eu gostei muito da sua interação com David, o cara do outro lado do telefone que está lá para tentar ajudar o Sheldon a consertar as coisas no seu computador.

David brilhou nas poucas cenas que apareceu, um carisma e tanto!

Mas é como essa história se conecta com outras que foi realmente tocante. Voltemos para quando Brenda contou que o marido tinha saído de casa, em outro episódio – Mary resolve levá-la para “uma noite de garotas”, e como ela não tem lá muito ideia de como ser divertida, ela acaba convidando Connie para ir com elas. Algumas coisas precisam ser ditas aqui: Connie é sempre maravilhosa (especialmente quando não está com Dale), Mary estava incrível (e linda, que figurino diferente do habitual para ela, adorei!), e no meio de tantas piadas, as cenas se tornam sérias e, como eu comentei que seria o propósito do roteiro ao trazer essa história, Mary começa a ficar preocupada com o próprio casamento… e aquilo realmente me atingiu, realmente me deixou triste. E com “Young Sheldon” renovada para no mínimo mais 3 temporadas, certamente veremos essa história.

Não sei se estou preparado para isso.

Enquanto Brenda sai com Mary e Connie, George resolve chamar os amigos para jogar pôquer, e Billy fica sob os cuidados dele – teoricamente, ele devia estar brincando com Sheldon, mas como Sheldon está envolvido demais primeiro no seu novo jogo depois com o vírus, Billy está sozinho. As cenas do Billy são surpreendentemente tristes, porque ele estava arrasado, naquele jeito Billy de ser. A noite de pôquer acaba não sendo tão divertida quanto se esperava, e termina de um jeito realmente angustiante, com o Sheldon, sempre egoísta e incapaz de olhar para os outros, vindo contar que perdeu os arquivos do computador, e quando Billy diz que “tudo vai ficar bem”, Sheldon é bem agressivo ao olhar para ele e dizer que “não vai ficar bem, porque eles se foram, e se foram para sempre, e não importa o que ele fizer, eles nunca vão voltar”. É tão ruim, triste e desesperador que Sheldon não perceba o que ele acabou de falar. Mas Billy sentiu o impacto.

Aquilo me partiu o coração, sinceramente.

A única coisa que me conforta é ouvir a voz de Jim Parsons, o Sheldon do futuro, o Sheldon de depois de “The Big Bang Theory”, e perceber como finalmente ele se tornou uma pessoa melhor. Quando conta sobre isso, ele fala que “gostaria de dizer que percebeu a ironia cruel do que tinha acabado de dizer para Billy, mas não percebeu”. Não há mais nada que Sheldon possa fazer por Billy nem para consertar o grande erro daquele momento, mas parte de mim fica feliz em ouvir o Sheldon reconhecendo seu erro. Foi uma cena lindíssima, e preciso APLAUDIR a atuação de Jim Parsons, que não precisou aparecer em cena, mas que conseguiu entregar um momento emocionante apenas com a sua voz. É brilhante! Mas tudo isso também me deixou pensando que vai ser bem complicado de assistir a todo o arco da separação de Mary e George, que vai chegar eventualmente.

Por fim, precisamos falar de algo muito mais leve e muito mais fofo: MISSY E GEORGIE. Missy está namorando Marcus há algum tempo (ela já segurou na mão dele e eles já compartilharam um canudinho!), e ela quer ir ao cinema com ele no sábado para assistir “A Bela e a Fera”, e ela pede a Georgie que a leve – o irmão talvez a leve, a mãe nunca a levaria. Gostei de ver o Georgie assumindo a posição de “irmão mais velho protetor”, e a Missy ficou profundamente agradecida, mesmo que Georgie tenha resolvido que ele e a namorada também iam ao cinema – afinal de contas, ele tinha que ficar de olho na irmãzinha… mesmo com o drama do “Eu te amo” no carro, esse foi o plot mais leve e tranquilo do episódio, e podemos dizer que foi o único que terminou bem. Georgie numa sessão de amassos no cinema, e Missy ganhando um beijo de Marcus no rosto.

GENTE, COMO EU AMO A MISSY!

(Estou pronto para vê-la crescer tanto nas próximas 3 temporadas que nos esperam?)

 

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