“The songs
aren’t wrong, I guess they’re just… switched”
O MELHOR
EPISÓDIO DE
“ZOEY’S EXTRAORDINARY
PLAYLIST”.
“Zoey’s Extraordinary
Mystery” conseguiu trazer tudo o que eu adoro na série: boa música,
excelentes interpretações, muita diversão e um toque de emoção que me fez
terminar o episódio
chorando – e eu
mal posso esperar pelo próximo episódio. Eu continuo não shippando Zoey e
Simon, e o episódio trouxe um pouquinho desse
romance, mas tudo bem, porque nem isso consegue diminuir a
PERFEIÇÃO desse roteiro extremamente curioso que inovou no conceito da série e
nos entregou uma experiência nova. Com um toquezinho divertido de mistério, o
episódio deixou que nós teorizássemos e, em algum momento, eu estava mais ou
menos como a Mo aqui nas minhas anotações, ligando pessoas e músicas a
possibilidades, feliz quando cada pecinha finalmente se encaixava.
No início do
episódio, que se passa
algumas semanas
depois do aniversário de Zoey (o que quer dizer que o namoro de Zoey e
Simon vai de vento e polpa há algum tempo e Max pode estar mesmo se apaixonando
por Rose), Mo resolve levá-la para ver uma médium, que parece uma grande
charlatã, mas é extremamente cômica – e proporciona um dos melhores
plots de
“Zoey’s Extraordinary Playlist”. Ou não, na verdade, porque no fim
Nova não tinha nada a ver com os “problemas nos poderes de Zoey”, mas tudo bem.
Depois dessa visita à médium, Zoey escuta Max cantar
“Anyone”, da Demi Lovato, uma das músicas MAIS TRISTES da história,
mas ele diz que está bem…
e realmente
parece estar bem. É claro que o Max podia apenas estar mentindo (e então
ficaríamos muito tristes por ele) sobre seus sentimentos, mas as coisas ficam
cada vez mais estranhas…
Zoey escuta
Tobin e McKenzie cantarem
“One”
enquanto brigam no trabalho, e então percebe que
aquela música realmente não tinha nada a ver com o momento e com os
sentimentos daquelas pessoas – o que quer dizer que Max devia estar dizendo
a verdade, mas o que isso significava sobre seus poderes? Ele tinha
simplesmente “estragado”? É só quando Zoey chega em casa e conversa com a mãe e
vemos a solidão da mãe tentando voltar a ter uma vida social depois da morte de
Mitch e a ouvimos cantar
“Anything You
Can Do (I Can Do Better)” é que Zoey finalmente entende o que está
acontecendo:
as músicas não são
aleatórias. Elas estão TROCADAS. Maggie cantou a música que Tobin e
McKenzie deviam estar cantando no escritório (inclusive, ela faz as duas vozes,
o que é hilário), e eles cantam a música que Maggie devia estar cantando.
Agora, Zoey precisa descobrir de quem é “Anyone”, no fim das contas.
Eu adoro o
conceito de
“Zoey’s Extraordinary
Playlist”, mas a maneira como esse episódio conseguiu ser inovador dentro
do conceito já apresentado é demais! Com essa coisa toda de “músicas trocadas”,
era divertido ver os personagens cantando músicas que
não tinham nada a ver com os seus sentimentos, ao mesmo tempo em
que ficávamos nos perguntando
de quem
aquela música era de fato – depois que Mo canta
“The More I Drink”, e ela garante que
jamais cantaria country, Mo e Zoey retornam a Nova, achando que
“ela fez alguma coisa com os poderes de Zoey”, e eu adoro a teoria furada (mas
inteligente) de que essa é uma experiência
“Uma
Sexta-Feira Muito Louca” (AMO ESSE FILME!), porque realmente, como Mo
comenta, essa coisa de “troca de músicas” faz pensar no filme, e esse era o
filme que Zoey mais gostava de assistir com o pai…
E Nova falou de filmes na primeira sessão.
Zoey
percebe, então, que provavelmente precisa descobrir quem cantou qual música e
ajudar essas pessoas, para voltar ao normal, e então
ela começa a investigar – e Mo, que é sempre MARAVILHOSA DEMAIS
(!), ajuda toda baseada em
“Law &
Order”, com um quadro e tudo, no melhor estilo policial… e ela está se
sentindo um máximo. Aos poucos, então, as peças vão se encaixando. Mo e Zoey
descobrem que a música sobre problemas com bebida era de Rose, no fim das
contas, e ouvimos Rose cantando
“IDGAF”,
que seria a música de Mo quando Perry veio à sua casa pedir desculpas por ter
saído atrás de um ursinho de pelúcia do filho no meio de um encontro com ela…
de quebra, descobrimos que
“The Fox
(What Does the Fox Say?)”, que ouvimos Simon cantar, era de August, o filho
de Perry, e o próprio Augusto ARRASA em
“Love
on the Brain”, que seria a música de Simon.
Gente, o
August (Rocco Morris) ARRASOU DEMAIS cantando. Podemos ter ele de volta na série?
Que cenaaaa!
Por fim,
Zoey retorna à médium e é aí que as últimas peças entram em jogo… quando ela
descobre que, no fim, o grande problema com os seus poderes não tinha nada a
ver com Nova, mas com o fato de que
Zoey
estava ignorando Emily a semana toda… e tudo o que Emily estava fazendo era
gritar por ajuda. Então, Zoey finalmente vai para casa para conversar com
Emily, e a escuta cantando
“Rosanna”,
que seria a música de Max… o que quer dizer que
“Anyone”, a música mais triste que Zoey já ouviu,
era de Emily esse tempo todo. A
sequência final de Emily e Zoey é uma das cenas mais emocionantes de
“Zoey’s Extraordinary Playlist”, ao lado
das melhores cenas de Zoey com Mitch na temporada passada… doeu ouvir Emily
cantando até mesmo
“Rosanna”, mas
aquele momento em que Zoey a contém e diz que está ali e está ouvindo agora, e
Emily muda para
“Anyone”, nossos
corações se despedaçam e não teve como:
eu
comecei a chorar.
Alice Lee
foi PERFEITA nessa sequência, transmitindo a dor e o pedido de socorro
desesperado da personagem. Quero todo o destaque que Emily merece no próximo
episódio… vai ser emoção pura.
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