Zoey’s Extraordinary Playlist 2x10 – Zoey's Extraordinary Girls' Night

Mais uma chance de Emily brilhar!

GENTE, DEEM UMA SÉRIE PARA A EMILY, É SÉRIO! Emily é uma personagem maravilhosa e, no último episódio, ela ganhou um dos momentos mais emocionantes de “Zoey’s Extraordinary Playlist” até o momento – e que bom que a série se dedicou a isso durante “Zoey's Extraordinary Girls' Night”. Novamente com músicas e performances incríveis, é claro que esse décimo episódio não é tão bom quanto o nono, que continua sendo meu episódio favorito na série, mas é um episódio muito bom e que entrega aquilo que aprendemos a esperar de “Zoey’s Extraordinary Playlist”, que é boa música, bom desenvolvimento de personagens, um pouco de comédia e um pouco de drama. Estou muito ansioso para ver o desenvolvimento da história de Emily nos próximos episódios (espero que tenha!), e também estou muito feliz porque Zoey finalmente procurou terapia!

O que será que os próximos episódios nos reservam?

O episódio começa exatamente onde o episódio anterior terminou, com a Zoey ouvindo a Emily pela primeira vez, sabendo que ela não está bem – ela só precisa, agora, fazer a Emily falar mais sobre o que a está fazendo se sentir assim… e Zoey tenta conseguir ajuda, tenta conversar com David para saber como ele está vendo a esposa e se notou alguma coisa, e eu achei a performance dele de “Make You Feel My Love”, mas eu sempre adoro as performances de David, eu o acho carismático e encantador demais para não amar – tem três pessoas na série cujas performances, para mim, são sempre incríveis, e de maneiras diferentes: David, Max e Mo. Eventualmente, David confessa a Zoey que sente que há alguma coisa errada com Emily, mas a verdade é que ela é muito fechada, por isso ela não parece disposta a falar sobre isso com ninguém.

Zoey vai precisar arrancar isso dela.

Em paralelo, acompanhamos outras pequenas tramas, como a de Maggie, que acaba indo ao cassino numa “noite das garotas”, e eu não sei se entendi errado ou isso pode se tornar um problema para ela eventualmente? O pior é que a intenção de Deb (“Cheap Thrills”) não foi ruim, mas talvez ela tenha despertado em Maggie algo que acabe se tornando um vício, e daí será todo um novo problema… como se esses personagens já não tivessem o suficiente. Também acompanhamos um pouquinho de Max e o seu romance com Rose (que eu ainda acho que “evoluiu” depressa demais, e é pouco convincente, só acho que o roteiro quis tirá-lo do caminho de Zoey para investir em Zoey + Simon), Mo e seu romance com Perry e, é claro, Simon apaixonado por Zoey… esse trio presenteou-nos com “Tearin’ Up My Heart”, do NSYNC, com coreografia e tudo.

É isso o que eu quero dessa série!

Mo, é claro, sempre arrasa, e eu qualquer tipo de música… foi legal voltarmos a ver a personagem na igreja, o que nos faz pensar naquele emocionantíssimo episódio da primeira temporada, e eu amo poder vê-la cantar na igreja como ela mesma – ao som de “I Look to You”, que ficou lindíssima (é claro!), Mo emociona a todos e arranca lágrimas de Zoey, que acaba se perguntando se deveria contar a verdade sobre o seu poder a Simon, e que então decide buscar terapia (embora ela chegue falando sobre o seu “superpoder”, e a verdade é que Zoey precisaria de uma terapia com ou sem seu superpoder). Destaque para o romance de Mo e Perry evoluindo, porque Perry acaba levando os filhos para a igreja para apresentá-los a Mo, e embora ele ainda a apresente como sua “amiga”, é um primeiro encontro bonitinho e as crianças são incríveis.

Mas falemos de Emily, que teve momentos perfeitos nesse episódio, mais uma vez. Zoey planeja uma “noite de garotas” com ela, mas enquanto ela pensa em ficar em casa, de pantufas, e conversar, Emily pensa em sair para dançar – e, sinceramente, ambas as ideias são boas e podem ser complementares. Emily podia dançar, se divertir, matar a saudade de uma balada! Mas aquele breakdown de Emily no banheiro ao som de “Gasoline” foi de partir o coração – não é tão intenso quanto “Anyone”, do episódio passado, mas ainda assim é algo bem forte, e a cena de Emily e Zoey, de volta em casa, de pantufas, conversando, é uma cena perfeitamente emocionante. A maneira como Emily se abre, como fala de suas angústias, de seus sentimentos, da possível depressão pós-parto e de como escondeu isso porque acha que David já tem muita coisa… mas Zoey a incentiva a procurar ajuda, a contar para David.

É de arrepiar a cena em que Emily vai conversar com David, e o assunto é muito sério. Foi impressionante ver Emily falar abertamente sobre isso, e eu quero MUITO ver o roteiro dando a essa trama o tempo devido para que ela seja desenvolvida. Quero ver Emily buscando tratamento, quero vê-la soltar a voz mais vezes, quero ver a Zoey continuando a se aproximar dela. Mas aquela conversa com David definitivamente foi um belo primeiro passo, porque ela coloca para fora que pode ter depressão pós-parto e, possivelmente, na sequência da cena que não chegamos a ver, ela deve ter dito tudo o que disse a Zoey, sobre como não se sente suficiente para Miles, por exemplo, e sobre como sabe, racionalmente, que isso não faz sentido, mas ela não consegue sentir que é uma boa mãe para ele. Novamente, Alice Lee ARRASANDO na atuação e nos arrancando lágrimas.

Que personagem incrível!

 

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