“Puppies everywhere!”
Um dos
maiores clássicos da Disney (o 17º filme animado do estúdio),
“101 Dálmatas” tem dois elementos que
certamente garantem o seu sucesso: filhotinhos fofos e uma vilã icônica. Quer
dizer, tem como não se apaixonar pelo pequeno Lucky, por exemplo, ou por cada
um daqueles pequenos filhotes de dálmata que adoram assistir TV e pedir por comida?
E também não tem como não se encantar pela cruel vilã Cruella De Vil, uma
mulher rica e de aspecto cadavérico que quer
aumentar a sua coleção de casacos de pele – agora, no entanto, ela
tem uma ideia inusitado e perversa: ela quer matar filhotinhos de dálmatas para
fazer um casaco de pele “exclusivo”.
Pesado,
não? Baseado no livro homônimo de Dodie Smith, lançado em 1956, o filme foi
um sucesso que mais tarde geraria uma sequência, dois
live-actions, musical, e mais um filme ainda a ser lançado…
Gosto muito
do início de
“101 Dálmatas”, e de
como conhecemos Pongo, um dálmata alto e charmoso, e Roger Radcliffe, seu dono,
que é um compositor talentoso, e Pongo está
meio
cansado dessa vida de “solteiro” –
não
é tão glamorosa e divertida quanto as pessoas dizem. Então, ele começa a
procurar por uma
parceira para Roger,
e é um comecinho de filme tão gostoso! Normalmente, eu não gosto de filme em
que cachorro fala, mas aqui nós temos
uma
animação, então essas restrições já não existem, e eu
adoro ouvir os pensamentos de Pongo, seja sobre como “seu humano
até que não é feio para padrões humanos”, ou enquanto ele busca a parceira
ideal para o Roger, e vemos uma série de mulheres com seus cachorros andando
pela rua… na verdade, antes de escolher Anita, o Pongo escolheu a Prenda…
a linda dálmata em quem ele bate os olhos.
Então, o
Pongo É UMA GRAÇA. Ele muda o horário do relógio só para obrigar o Roger a sair
para passear com ele, e então o carrega pela cidade em busca daquela linda
dálmata e sua dona, e as encontra no parque –
Anita está lendo. A sequência é divertida. Anita e Prenda são
elegantes e sérias, Pongo e Roger podem ser
desastrados,
mas o resultado é uma parceria e tanto, e só é possível com a ajuda de Pongo,
juntando os dois com a guia ou os derrubando na água…
tudo bem, essa parte foi um acidente. E, assim, começa a história
de
“101 Dálmatas”. Alguns meses
depois, depois do casamento de Anita e Roger, descobrimos que Prenda está
grávida, e não só isso: ELA PARE 15
FILHOTINHOS DE DÁLMATAS. 15 lindos filhotinhos sem pintas, que terão as suas
pintas dentro de um mês aproximadamente…
e
eles são tão lindinhos, não são?
Também
conhecemos a perversa Cruella De Vil, a perturbada “amiga de infância” de Anita
que quer “comprar” os 15 filhotinhos de Pongo e Prenda para fazer seu casaco de
pele, mas
Roger e Anita não estão
dispostos a vendê-los… então, decidida a ter o seu casaco, Cruella acaba
ROUBANDO os filhotinhos, e é uma tristeza sem tamanho. Roger, Anita e Nana
ficam inconsoláveis, as matérias tomam todos os jornais, e os 15 filhotinhos se
juntam a outros 84 filhotinhos de dálmatas que Cruella De Vil já sequestrou…
são 99 cachorrinhos prestes a virarem um
casaco de pele. Uma das minhas partes favoritas é o Pongo propondo o
“Latido ao Luar”, que é quando ele pede a ajuda de todos os outros cachorros de
Londres, e aquela rede de comunicação dos cachorros é EXCELENTE. E, felizmente,
dá resultado, porque os filhotinhos são encontrados.
Agora, Pongo
e Prenda, acompanhados de seus novos amigos, Coronel e Sargento Tibbs, precisam
trazer os filhotinhos de volta para casa em segurança, e essa é uma grande e
deliciosa parte do filme… os pobrezinhos precisam enfrentar o frio da noite
embaixo de uma nevasca, dormem em um estábulo onde são alimentadas por vacas
bem maternais, e usam um “disfarce” (eu achei
tão fofinha a parte dos cachorros rolando na fuligem para “deixarem
de ser dálmatas”) para escapar de Cruella e seus capangas
bem embaixo do seu nariz… ainda temos uma eletrizante corrida de
carros (feitas com carros 3D
antes de
usarem computadores!), que é onde Cruella finalmente fica para trás e Pongo
e Prenda, junto com os 99 filhotinhos, podem voltar para casa, para se tornarem
os “101 dálmatas” do título do filme…
a
alegria dos humanos ao reencontrá-los.
QUE FILME FOFINHO!
<3
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