“No puede ser. ¡Es 1957!”
Sinceramente,
eu tenho a impressão de que “Club 57”
tem dois (excelentes) primeiros capítulos. Temos o primeiro capítulo oficial,
que apresenta os Irmãos García, o avô e a Franken TV, e que acaba com os irmãos
chegando bem no meio da apresentação do Club 57. Mas o segundo capítulo de “Club 57” é a primeira vez que vemos realmente 1957, e ele tem toda uma cara
de primeiro capítulo de novo – E É AINDA MAIS LEGAL QUE O PRIMEIRO. Aqui,
conhecemos novos personagens (como a Amelia, o Manuel, o JJ, a Vero), novos
cenários incríveis (o estúdio do Club 57, a mecânica em que Manuel trabalha, a
lanchonete toda colorida e o boliche), e estamos conhecendo todo um leque de
novas possibilidades para essa série apaixonante da Nickelodeon. Já sinto que “Club 57” vai se tornar a minha
série favorita do gênero… estou amando tudo isso!
Rubén e Eva,
depois de terem caído no meio da apresentação do Club 57, sem ninguém entender,
começam a dançar para se “misturar” aos demais bailarinos do programa – mesmo
que eles estejam usando roupas
estranhas
e que seus passos
sejam diferentes de
tudo o que eles já viram. Mas a novidade é interessante, e os Irmãos García
estão destinados ao SUCESSO no ano de 1957, aparentemente. Amelia,
o Corny
Collins a apresentadora do programa, adorou a coreografia diferente e os
pins que Eva usa na jaqueta, mas
eles
acabaram de invadir um estúdio de TV, então a polícia está atrás deles, e eles
precisam escapar… e é aqui que os irmãos acabam se separando. Rubén foge
sozinho pela cidade, enquanto Eva ganha a ajuda de JJ, o misterioso garoto que
apareceu na Franken TV e sabia seu nome, para sair do estúdio sem ser vista por
ninguém.
Isso inclui
se esconder em um cesto de roupa suja.
E despistar uma garota que está morrendo de
raiva por ela “ter roubado seu solo”.
Enquanto Eva
nos permite explorar os estúdios em que Club 57 é gravado, Rubén nos apresenta
um pouco da cidade e como ela era em 1957, e é legal como ele passa por uma
mecânica, sem dar atenção a quem está lá – e é assim que conhecemos Manuel. O
figurino, o estilo e
o fato de ele estar
mexendo em um carro nos fazem imediatamente pensar em Danny Zuko, de
“Grease”, e eu me apaixono por ele quase
que imediatamente…
Andrés Mercado é lindo
demais, não posso evitar. E então o ouvimos falar com o seu pai a respeito
de “uma invenção que vai revolucionar o mundo”, e então nos damos conta de quem
é que estamos conhecendo: O AVÔ DOS GARCÍA! Mas o seu pai
não incentiva o seu sonho de ser um grande inventor, ele quer que
ele se dedique a trabalhar na mecânica e mais nada…
mas sabemos que não será assim.
Manuel tem
uma energia, um magnetismo que nos atrai a ele.
E ele é contratado para consertar o ar do
Club 57.
Rubén,
continuando a vagar pela cidade, acaba chegando a uma lanchonete, a Medialuna
Diner, e Luís, o senhor que é dono do estabelecimento, acha que ele está ali
por causa da
vaga de emprego disponível,
como garçom. A princípio, Rubén não pensa em
conseguir um emprego, mas ele acaba tomando
cinco milk-shakes, e então ele meio que não tem escolha. E é
engraçado como ele fica surpreso por 5 milk-shakes custarem apenas 50 centavos
(!), mas, ainda assim, é um dinheiro que ele não tem, e por isso
vai ter que aceitar o emprego na lanchonete…
E O RUBÉN FICOU TÃO BONITINHO NAQUELE UNIFORME. O Rubén é divertido, bobão,
inocente – não tem como não amá-lo. Me diverti com o Rubén todo empolgado
“dançando a música favorita do avô”, e respondendo aos pedidos com um
“Só um segundinho. Acaba a música e eu vou”.
Rubén <3
Enquanto
Rubén está
todo desligado, Eva está
um pouco
confusa e fazendo as típicas
perguntas de quem acabou de viajar no tempo:
“Pode me dizer em que ano estamos? Isso é incrível! Como pode ser que
ainda estou aqui?” Eva fala sem parar, para encanto de JJ, e o roteiro nos
entrega alguns trechos hilários de diálogos que expressam a diferença entre os
tempos, como quando ela menciona a internet –
“Inter ¿qué?” “Internet” “¿Qué es eso?” E a que é a melhor parte,
na minha opinião, quando Eva começa a falar sobre a teoria da relatividade de
Einstein e ele diz que “ela está parecendo o pessoal do clube de ciências que
não para de falar sobre ele desde que ele morreu
faz pouco tempo”. A MELHOR FALA DESSE SEGUNDO CAPÍTULO!!!
Afinal de contas, ali onde Eva está, faz
apenas DOIS ANOS que Albert Einstein morreu, em 1955.
Uma coisa, no
entanto, já existe em 1955:
hambúrgueres.
Quando Eva os menciona, JJ a leva até o Medialuna Diner –
o lugar onde Rubén está trabalhando como garçom. Eva pede que JJ vá
colocar uma música, só para tirá-lo
dali, enquanto tenta conversar com o irmão e perguntar
o que ele está fazendo, e eles são o tempo todo pegos por situações
estranhas, como quando o despertador
no celular de Eva dispara e
ninguém
entende de onde vem aquela música. Rubén se sai bem, falando que vem de seu
novo e moderno relógio, ou qualquer coisa assim, e Eva explica que as
implicações de alguém de 1957 encontrando um celular poderiam ser
catastróficas… tá bom, ela não usa
exatamente esses termos, esse é apenas o Doc Brown dentro de mim dando uma
exagerada.
Mas, de qualquer maneira,
qualquer coisa que eles fizerem ali pode mudar a vida deles no presente.
Por isso, eles não podem fazer nada até
voltarem.
Como eu
comentei no primeiro capítulo, eu AMEI a dinâmica dos irmãos, e como é a
relação deles… tipo o Rubén
parando de
respirar porque ela disse que “eles não podem fazer nada até voltar”, e não
porque ele realmente ache que é isso o que ela quis dizer, apenas para fazer
uma piada, mesmo que ela diga que “não entende o seu senso de humor”. E temos
um momento FOFÍSSIMO quando ele começa a brincar e dizer que
eles podiam fazer mudanças para ter uma vida
melhor no futuro, e ela pergunta
como
ele pode estar tão tranquilo depois do que ela acabou de dizer, e ele
responde que “é porque sabe que ela vai resolver”. É TÃO LINDO! Mas Rubén é
desligado, descuidado… me diverti com ele
tirando
selfie com o celular, para mostrar para as pessoas onde esteve, e é a Eva
quem precisa o tempo todo chamar a sua atenção para ele se manter na linha.
“O que eu falei sobre o celular?”
“Que não era para ligar”
“Então guarda. Ninguém pode vê-lo aqui!”
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