Elite: Histórias Breves – Guzmán, Caye e Rebe

A festa do ano…

ESTAMOS QUASE NA QUARTA TEMPORADA DE “ELITE”. Eu estou bastante curioso para saber o que muda em “Elite” a partir do quarto ano, e embora tenha alguns personagens dos quais eu vou sentir falta, a verdade é que eu estou animado com esse “recomeço”, e com as possibilidades que um novo ano traz à Las Encinas, especialmente com os novos personagens que estão entrando… antes de começarmos a comentar a quarta temporada, no entanto, precisamos falar sobre o “Histórias Breves”, uma ideia bacana da Netflix que acabou criando um hype para a série nos dias que antecedem a estreia da quarta temporada: “Histórias Breves” são episódios especiais focados em diferentes personagens, com histórias que se passam depois do fim da terceira temporada e antes do início da quarta – por exemplo, vemos Guzmán lidando com a distância e seu namoro com Nadia.

O primeiro episódio especial foi centrado em Guzmán, Caye e Rebe e foi uma excelente maneira de iniciar o “Histórias Breves”, embora tenha me surpreendido ao abrir a Netflix e perceber que se tratava de 3 “episódios” que totalizavam mais de 30 minutos, então era menos breve do que eu esperava. Rebe está se mudando para uma casa nova e convida Guzmán e Cayetanna para uma “festa”, e eu preciso dizer: A CAYETANNA ESTAVA SENSACIONAL. O tanto que eu ri da Caye durante esse especial, não teve como… é uma história que começa com Rebe oferecendo uns “bolinhos do Ander” para Guzmán e Caye, e é claro que eles acabam ficando loucões e tudo o mais. O especial consegue trazer um tom psicodélico muito bacana na primeira parte, com efeitos nas mãos do Guzmán, por exemplo, ou os guarda-sóis mudando de cor atrás dele, enquanto Rebe se diverte e os três conversam, começando a forjar uma amizade (?) que pode ser importante na quarta temporada.

Afinal de contas, os grupos precisam ser refeitos.

Cayetanna chapada estava hilária – ela teve os melhores comentários, as melhores cenas, os melhores tudo… a trama pode ser uma introdução ao que veremos, porque embora Rebe diga que a mãe não vai mais vender drogas, quando Guzmán sobe ao segundo andar para pegar uma toalha depois de ter caído na piscina para salvar a Caye (que estava vendo o Polo ali), ele encontra pacotes de cocaína… não parece que a mãe de Rebe realmente tenha virado a página. No fim, os três se veem às voltas com muita cocaína, Cayetanna com planos malucos (acho que o episódio contou mais como desenvolvimento para ela do que para qualquer outro), Guzmán surtando, e uns caras perigosos do lado de fora atrás da mãe de Rebe e da droga – é uma história bem contada, mas extremamente bizarra, com a Caye os salvando com o seu “superpoder da mentira” no final…

Eu digo, a Caye brilhou. O TANTO QUE EU RI DELA!!!

Destaque para momentos como quando a Caye ameaça o Guzmán com um estilete e, por um momento, parece que ela o atingiu (na verdade ela só fura um pacote de droga que ele está disposto a entregar de bom-grado para os traficantes do lado de fora, melhor do que morrer por causa da droga da mãe de Rebe), e Rebe começa a protestar, falando sobre como começou tudo de novo, mais um assassinato, mais depoimentos, eles nunca aprendem, coisas assim… nada que seja tão divertido ao descrever, então o brilho está na atuação dos três, que arrebentam nos arrancando risadas dos momentos mais pesados e problemáticos, mas eu achei impossível não rir da Cayetanna dizendo que “não vai mais se mexer”, por exemplo, ou ela abraçando um pacote de droga querendo vender, ou ela na escada perguntando “que cogumelo” pra Rebe, e, é claro, A CAYETANNA CONVERSANDO COM A SIRI. Aquilo foi impagável…

No fim, Cayetanna parece ter deixado qualquer plano maluco para trás… segundo ela, “até limpar o chão da escola é melhor do que isso”. Será? Vamos descobrir durante a quarta temporada.

 

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