Sexo e
MUITA DIVERSÃO.
EU ESTOU
SIMPLESMENTE TÃO FELIZ DEPOIS DESSE EPISÓDIO, e por vários motivos – e não é
porque o Victor e o Benji disseram “eu te amo” um para o outro ou porque eles
transaram pela primeira vez, mas porque foi um episódio leve, sincero e
profundamente
engraçado… O TANTO QUE
EU RI VENDO ESSE EPISÓDIO NÃO ESTÁ ESCRITO – especialmente com o Felix, que
teve alguns dos melhores (e alguns dos mais desesperadores, também) momentos.
“The Sex Cabin” é um exemplo de
episódio que jamais poderia acontecer se a série ainda estivesse sendo
produzida pela Disney (a primeira temporada foi lançada pela Hulu, mas escrita
e gravada ainda pela Disney), e é nesses momentos que eu agradeço ao fato de
ela ter mudado de casa…
“Love, Victor” precisava de um episódio
sobre a primeira vez de Benji e Victor, e eu adorei como eles fizeram isso.
Porque não
foi nada exagerado e que destoasse do tom definido para a série desde o início.
Eles conseguiram trazer o tema da virgindade e da primeira vez com muito
bom-humor e, bem, foi um máximo! O episódio começa com aquele
teaser lançado alguns dias antes do
lançamento da temporada, quando Victor e Benji estão
em alguns momentos de amassos quentes e são constantemente
interrompidos, e foi demais acompanhar a última cena na íntegra, porque o que
eu achei que podia ser excitante e
hot
acaba se destacando mesmo por ser HILÁRIO. Como não rir do Felix pegando na
bunda do Benji quando tanto Benji e Victor quando Felix e Lake se escondem no
mesmo lugar
para se pegar? E o Felix
se justificando dizendo que “Benji e Lake têm bundas idênticas”? Os comentários
do Felix nessa cena foram impagáveis, ele estava com tudo!
“Identifical butts”
“Bone Brothers”
“Deflowered dudes?”
Então, Benji
resolve o problema sugerindo uma viagem no fim de semana para uma casa no lago
da família – um cenário lindo, romântico e
perfeito
para fazerem sexo pela primeira vez. Mas é uma coisa tão bizarra e maluca
que todo mundo é convidado.
Benji
e Victor: check. Felix e Lake: check. Andrew e Lucy: check. Até mesmo
Mia e Tyler são convidados!!! E, felizmente, não existe lá uma grande
resistência da família de Victor, porque Armando nem pensa muito sobre isso e
diz que ele pode ir, e quando Isabel tenta protestar, Victor se impõe (amei o
comentário da Pilar:
“Damn! Gay Victor has way bigger balls than straight Victor”), e pronto. Esse talvez seja
o episódio “menos realista” de
“Love,
Victor” em alguns pontos, mas a escolha desse tom mais de comédia foi
PERFEITO para tratar com leveza o assunto… e continuamos com o pezinho na
realidade com
as inseguranças de todo
mundo.
E, olha… era uma galera que estava insegura, hein?
As cenas são
perfeitas! Victor está apavorado com a possibilidade de fazer sexo pela
primeira vez, não porque ele não queira, mas porque
ele não tem experiência nenhuma, e ele sabe que o Benji já transou
antes e tudo o mais… e, para ajudar, a casa no lago não tem sinal nem wi-fi, e
Victor não pode pedir a ajuda de Simon, por exemplo, embora isso não caiba ao
Simon, dessa vez. Victor passa a agir de maneira estranha, se apavora com a
visão do Benji sem camisa, enfim… o episódio consegue encaixar momentos
perfeitos da amizade de Victor e Felix, como quando eles caminham juntos até a
cidade e conversam (
“I know Cade, he does
straight porn too”), e os diálogos de
“Love,
Victor” continuam sendo brilhantemente escritos, com a medida certa de
fofura, sabedoria e comédia.
E A VERGONHA
ALHEIA QUE FOI AQUELA MENSAGEM DE VOZ DO VICTOR PARA O SIMON? EU RI DEMAIS.
Enquanto
isso, Mia é a única que ainda não chegou à casa no lago e, bem, ela está tendo
problemas sérios com o seu “cara da faculdade” que até então parecia perfeito…
bem, Tyler não é tudo aquilo, no fim das contas. Além de passar o tempo todo
falando sobre si mesmo e ter algumas ideias estranhas sobre arte (mas, hey, não
estou julgando!), ele tem um momento bem
nada
a ver no qual o pneu do carro fura e, bem…
ele faz a Mia trocar o pneu do carro porque, aparentemente, ele não
pode machucar a mão enquanto está fazendo uma série de fotos delas e tudo o
mais. Provavelmente é a última vez que vemos Tyler, e fico feliz por Mia
ter deixado ele sozinho no meio da rua e ido a pé para a casa de Benji, porque
trocar o pneu sozinha e sem apoio porque
ele
está tirando foto de um cocô no meio da rua é meio demais. E ela chega no
meio de um jogo de “Eu Nunca”.
O “Eu Nunca”
é o exemplo perfeito do que eu estou falando sobre o equilíbrio entre seriedade
e comédia desse episódio! É Andrew quem sugere que eles joguem algo (amei a
Lake sugerindo algo
em que eles possam
deixar o Benji pelado! ELA É HILÁRIA!), mas o “Eu Nunca” acaba ficando
desesperador para o Victor quando ele descobre, por exemplo, que o Benji já
transou com mais de três pessoas na vida dele… e eu confesso que fiquei
morrendo de dó do Victor! Mas o episódio conseguiu me arrancar gargalhadas
enquanto eu estava com dó do Victor de qualquer maneira, porque daí a sua
história se conecta com a de Felix – e eu não sei como o Felix conseguiu me
fazer rir naquela sua trama, porque, particularmente,
eu estava morrendo de dor por ele também, mas é o Felix, né, gente?
Ele sempre consegue nos arrancar risadas, e aqui não foi diferente.
Felix seguiu
o conselho de Andrew sobre “cortar os pelos”,
mas ele teve um acidente, e só de imaginar isso O DESESPERO É
IMENSO – meu Deus, acho que qualquer um assistindo pode entender. Mas, mesmo
assim, conseguimos rir (de puro nervoso, mas rimos) com as situações nas quais
Felix e Victor se colocam… quando Victor acaba caindo da cama e batendo a
cabeça procurando um sinal para falar com Simon, e logo depois entra no
banheiro e se depara com o Felix com uma toalha ensanguentada cobrindo suas
partes íntimas…
“Two virgins bleeding in
the bathroom”. Parece um verdadeiro desespero, e eu só conseguia pensar em
como o Felix estava sentindo dor. Naquele momento, parecia que a tal “cabana do
sexo” não ia servir ao propósito para nenhum casal… a não ser, talvez, para
Andrew e Lucy, mas eles não eram o foco do episódio.
Como eu
estava enganado…
Felix tem uma
cena LINDA com Lake! Linda, linda, linda. Machucado e mancando (!), ele vai
conversar com Lake, e eu fiquei morrendo de coração apertado vendo-o conversar
com ela e dizendo que precisa saber se ela o acha atraente, porque ele não se
importa de não transar naquele fim de semana, mas ele quer saber isso… e é algo
com o que podemos tanto nos relacionar! Mas eu sabia que não era isso, e aquela
conversa é ótima, aberta e sincera, com um tonzinho de comédia graças ao
caminhar de Felix e as expressões de Lake, mas também com o tom perfeito de
seriedade ao falar sobre inseguranças com o próprio corpo, e é doloroso ouvir a
Lake falar sobre isso… no fim, eles são extremamente fofos e acabam decidindo
“fazer algo estúpido e divertido” que, no caso, é pular pelado no lago à noite
–
uma coisa leva à outra e, no fim, eles
transam.
(Embora eu
não entenda como… Felix, meu anjo, você estava machucado!)
Victor e
Benji também têm uma conversa sincera depois de Victor passar o dia todo agindo
de forma estranha, e ele fala de suas inseguranças, fala de seu medo e de como
não quer que “Benji sinta que precisa o tempo todo ‘ensiná-lo a ser gay’”, e
Benji é bem fofo com ele, sendo compreensível, dizendo que sabe com quem está
namorando e que também está apavorado por estar com alguém que…
mas não consegue dizer que é alguém que ele
“ama”, é um passo importante. Eles passam a noite juntos, só dormindo, e na
manhã seguinte Victor diz que o ama – GENTE, QUE MOMENTO IMPORTANTE. E eu fui
meio que pego de surpresa, confesso. Mas foi fofo ouvir o Victor dizendo que o
amava, e ouvir o Benji dizendo as palavras de volta… e então eles estão no
clima perfeito
para a primeira vez deles.
Será que eu perdi totalmente o meu romantismo ou mais pessoas ficaram
“incomodadas” com aqueles beijos e sexo matinal?
Quer dizer, vocês nem escovaram os dentes, gente! Não é meio nojento?
Sei lá, em
séries e filmes as pessoas não se preocupam com essas coisas… eu que estou
pensando demais.
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