“¿Eva?
¿Eva? ¿Qué haces ahí?”
GENTE, “CLUB
57” FOI AMOR À PRIMEIRA VISTA! Que história, que elenco, que músicas, que
produção excelente! Cenários e figurinos apaixonantes, e nem estou falando apenas de 1957, porque a contraparte de
2019 também é linda… eu fiquei apaixonado
pela casa dos Irmãos García, por exemplo. A primeira cena de “Club 57” é uma preview do que veremos, com a chegada de Eva e Rubén ao programa de
TV em 1957, e é inevitável pensarmos em outras produções como “Teen Beach Movie”, mas, principalmente,
“Hairspray”. O “Club 57” é, basicamente, o “Corny
Collins Show”, em figurinos, cores e até o logo, que lembra muito o logo
que já foi usado para o musical – veja o
logo do “Hairspray Live”, por exemplo. E, depois, o capítulo nos convida a
voltar no tempo (!) 2 dias, para entendermos o que é que está acontecendo.
A
apresentação dos Irmãos García é PERFEITA, e o elenco tem uma química
fascinante que me levou a sorrir nas primeiras cenas, e não parei desde então –
terminei o primeiro capítulo querendo
maratonar a temporada toda! Rubén é o mais velho dos irmãos, apaixonado por
Sofía, a garota chata da escola; Eva é a irmã do meio, uma nerd que adora falar
coisas que os outros não entendem; e Martín é o irmão mais novo. E a maneira
como eles se dão bem é tão bonita! Amei a maneira como eles brincam, ou como
fazem bagunça, como aquela típica cena da guerra de farinha – é tão leve, tão
divertido. E os pais, vendo essa cena toda, se perguntam
como eles vão viajar depois dessa demonstração de como eles se
comportam quando estão sozinhos… os pais vão viajar durante 3 dias, mas os
Irmãos García ficarão sob os cuidados de seu avô…
o Manuel.
O episódio
já é cheio de referências ao ano de 1957, quando Eva e a melhor amiga abrem
uma cápsula do tempo enterrada há 62
anos, esperando mostrar para todos “coisas que eles nunca viram antes”, mas não
há lá
grandes novidades lá dentro, na
verdade… uma foto da avó, um desenho (ah, eu já sei de quem é o desenho!), e toda
a experiência é menosprezada pelo restante da escola. As cenas da escola são
interessantes, e apresentam uma Eva
totalmente
conectada às tecnologias, andando com o seu computador pelos corredores da
escola, por exemplo, e tendo a atenção chamada pela diretora, que diz que “um
dia ela vai ter que deixar o mundo virtual para viver no mundo real”.
Ela não sabe o QUANTO ela está certa, e o
quanto isso está perto de acontecer… Eva está prestes a ter uma das melhores
experiências de toda a sua vida.
Depois de ouvir
uma música que
ninguém mais parece
escutar, e resolver investigar sozinha, Eva descobre
um compartimento secreto na casa do avô, um laboratório cheio de
relógios, tipo o laboratório do Doc Brown em
“De Volta Para o Futuro”. A máquina do tempo aqui, no entanto, não
é um elegante DeLorean, mas uma antiga televisão que Eva chamara de “Franken
TV”,
por ser feita a partir de várias
peças de vários objetos diferentes. Eva tem a sua primeira experiência com
a máquina do tempo assim que liga a TV,
e
ela já é sugada por ela e jogada em algum outro tempo que não é 1957 ainda.
E Eva faz uns saltos involuntários, inclusive presenciando Leonardo da Vinci
pintando uma de suas obras… depois da terceira viagem, ela desliga e cobre a
TV…
chega de viagens, por ora, mas ela
não consegue parar de pensar nisso no outro dia, na escola.
A escola, no
dia seguinte, traz uma outra cena bem interessante, que é quando sua amiga está
tentando convencê-la a se inscrever para o Show de Talentos, e então Maia
Reficco aparece para fazer uma participação como KALLY PONCE (!), dizendo que
ela devia se inscrever – e Eva quase se
inscreve, mas a nojenta da Sofía (por que o Rubén é apaixonado por ela mesmo?)
começa a rir da cara dela, dizer que ela não tem chance e uma série de outras
coisas… e, infelizmente, Eva acaba deixando de participar, pelo menos dessa
vez, mas promete que
vai se vingar
por isso – e o legal é que ela já encontra uma maneira rápida de dar o troco em
Sofía, com aquele lance da foto e tudo o mais! E isso nos permite conhecer
um pouco mais do avô, vindo à escola
livrar sua barra.
A verdade é que Eva tem
muito do avô, como a inteligência e a paixão por matemática e física.
Naquele dia,
Eva volta a mexer na Franken TV, colocando para rodar um vídeo de um programa
de TV da época, o “Club 57”, protagonizado por Amelia, e eu adoro como Eva é
uma cientista e a curiosidade, portanto, é maior que qualquer outra coisa…
ela precisa investigar, precisa experimentar.
Eva fica escondida no laboratório do avô enquanto escuta Rubén chegar em casa
com a Sofía, mas não consegue desligar a TV – e isso é excelente, porque um
rapaz acaba aparecendo na gravação, falando diretamente com ela:
“¿Eva? ¿Eva? ¿Qué haces ahí? ¿Dónde estás?”
Ela não entende quem é aquele garoto, como ele consegue vê-la,
como ele sabe seu nome, e eu ADORO como
o primeiro capítulo já coloca esses mistérios! O avô, no entanto, sabendo
onde ela estava, pergunta se ela tocou
em algo, e fala que não é para ela mexer em mais nada…
Afinal de contas, aquela não é uma TV.
Não uma TV
comum, pelo menos…
No melhor
estilo
“De Volta Para o Futuro”, a
viagem no tempo vai acontecer
numa noite
de tempestade, e Eva incorpora o Doc Brown, ligando cabos e fazendo
experimentos… a princípio, ela está sozinha em seu plano, mas Rubén a encontra
lá e fica
todo curioso, e ela também
está louca para compartilhar isso com alguém, para contar sobre suas teorias,
sobre como planeja usar um app que ela mesma projetou para localizar
buracos negros, e então usar o
telescópio do avô para captar a energia do buraco negro no momento certo,
carregar a TV e permitir que ELES VIAJEM NO TEMPO.
Ou qualquer coisa assim. Eva é o Doc Brown, a Franken TV é o
DeLorean, o telescópio é o Relógio da Torre…
e a tempestade é a tempestade. Eva acredita que vai funcionar – e,
além disso, ela queria ver o vídeo musical (e o garoto no fim do vídeo) mais
uma vez.
Assim, com a
ajuda de Martín, que está cuidando do telescópio lá em cima, EVA E RUBÉN
CONSEGUEM VIAJAR NO TEMPO. E assim como o Doc tinha digitado o ano de 1955 no
DeLorean porque foi quando ele teve a ideia do capacitor de fluxo, a TV também
estava com o vídeo do Club 57 rodando, por isso é DIRETO PARA DENTRO DO
PROGRAMA DE TV QUE EVA E RUBÉN VÃO. O final do episódio é maravilhoso,
divertido e icônico… eles chegam causando confusão, derrubando pessoas que
deviam estar em destaque naquela apresentação, e sem saber o que fazer, eles
ficam estáticos, no início. Então, JJ aparece dos bastidores e Eva sorri ao
vê-lo e reconhecê-lo como o garoto da TV que falou com ela –
e ele diz que “ela precisa dançar”.
Então, Eva e Rubén começam a dançar, passos que
ainda não existiam em 1957, mas que agora serão um sucesso!
O final é
maravilhoso.
E deixa com
um gostinho de quero mais.
Agora, é
hora de explorar 1957!
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