“Aquele que
encontrar a espada será o Imperador da Luz, o guerreiro perfeito, o maior
samurai de todos os tempos!”
COMEÇA UMA
NOVA FASE EM
“O PEQUENO SAMURAI”. Lá
pelo capítulo 15 de
“O Pequeno Samurai”,
por volta de 1/3 da história, as coisas começam a mudar… depois que Takeshi-san
perde o anzol dourado para Dori e ela
o esconde em uma árvore mágica no capoeirão, a escuridão é temporariamente
vencida, o pequeno samurai e o xogum precisam treinar, e Takeshi ainda perde
dois dos seus escravos, Iara e Pesadelo, que deixaram de ser vampiros – é uma
nova fase, cheia de novidades, e começa muito mais
leve do que o que estávamos vendo de
“O Pequeno Samurai” até então (embora ainda tenhamos uma cena do
Takeshi-san com o rosto todo coberto de sangue que é macabra!), com bastante
enfoque, por exemplo, no Coronel Teodorico, a Dona Joaninha e o Seu Elias em
busca do tal “pote de ouro”.
E, devo
dizer, essa é uma parte da trama que não me agrada.
Mas assistindo
atualmente eu me pergunto se sempre foi planejado desse modo ou se houve alguma
movimentação para
aliviar um pouco a
história, que vinha sendo bastante pesada – como eu comentei várias vezes,
Takeshi-san é um vilão sombrio e realmente
malvado,
e esses capítulos parecem uma tentativa de aliviar o clima, tornar as coisas um
pouco mais “divertidas” (eu não sei de onde eles tiraram que o Coronel
Teodorico e a Dona Joaninha eram divertidos, sério… não são nem para mim,
adulto, imagino que para as crianças devam ser menos ainda). De todo modo, eu
espero por uma nova guinada do roteiro que entregue, novamente, uma versão mais
pesada desse
“Sítio do Picapau Amarelo”,
e talvez esse momento chegue na busca pela Espada do Sol Nascente e o momento
em que Pedrinho e Eiji terão que enfrentar o Império das Sombras.
Sem seus
poderes, Takeshi-san acaba perdendo uma batalha para a Cuca, pela primeira vez,
e termina em seu caldeirão, cheio de alho, para que ela faça o seu chá de olho
puxado de uma vez por todas… aqui, o clima fica leve, mais cômico, e eu só não
reclamo porque é a Cuca e eu ADORO a Cuca. Enquanto isso, Iara brinca com o
leque mágico que roubou do kappa, fazendo diferentes penteados (inclusive o da
Emília) ou usando fantasias como da madrasta e da Branca de Neve. É claro que
essa “brincadeira” da Iara não vai durar muito tempo, porque o Takeshi-san
consegue enrolar a Cuca e o Pesadelo rapidinho, usando uma técnica japonesa
para colocá-los para dormir, então ele sai do caldeirão e corre pela mata, e a
primeira coisa que ele faz é recuperar o seu leque…
e se o Takeshi-san está de volta com o seu leque mágico, ele é
novamente perigoso!
E aqui,
contradizendo toda minha introdução sobre como as coisas estão ficando mais
leves (mas é o único momento também!), temos um dos momentos mais sombrios de
“O Pequeno Samurai” até aqui, quando
Takeshi-san enfrenta a Iara depois de ela ter roubado seu leque… primeiro, ele
persegue a Iara dentro do riacho, em uma cena com efeitos zoados, mas quando
Iara manda as piranhas atacarem ele e ele as mata todas… WOW, QUE CENA MAIS
PESADA. Não é totalmente pesada, mas para os padrões de
“Sítio do Picapau Amarelo” e programas infantis em geral, eu achei.
Takeshi-san sai de dentro da água com o rosto todo sujo de sangue, pingando
sangue na verdade…
aquilo é macabro, huh?
Depois, ele envenena o riacho, que fica com as águas vermelhas e quase mata as
Iaras asfixiadas, mas Saci, Emília e o Doutor Caramujo dão um jeito no riacho!
Em destaque,
infelizmente, os interesseiros caçando o ouro, com direito a figurino próprio e
tudo! Eles partem para o Sítio do Picapau Amarelo de carro, cavalo ou
bicicleta, e fazem uma verdadeira baderna que Dona Benta tenta controlar, sem
muito sucesso – porque tudo o que aquele trio não entende é sobre
respeito. Sei lá, eu posso ser chato,
mas nada daquilo
me diverte, sabe?
Sem contar que além de a motivação de Dona Joaninha ser sempre repetida, ainda
temos o agravante de que essa história é
exatamente
como a última: Dona Joaninha quer encontrar o tesouro porque acha que, se
for rica, o Coronel Teodorico vai querer se casar com ela, sendo que, em
“Aladim”, ela ganhou muito ouro do Gênio
e nem assim o Teodorico deu atenção para ela. É muito recente para repetirmos
exatamente a mesma história que não deu certo, sabe?
Angico e
Zequinha também são trazidos à frente na história quando Takeshi-san transforma
os dois em morcegos para serem seus espiões, como a Emília tem o Casca e o
Cascadura. O legal é que os personagens podem alternar entre a forma de morcego
e a forma humana, e ganham um novo figurino trabalhado no
heavy metal e tal… então, Takeshi-san os envia ao Sítio para buscar
o anzol dourado, e Cuca manda o Pesadelo para fazer o mesmo. Os morcegos causam
certo espanto pelo Sítio (e, mais tarde, pelo arraial), especialmente quando
atacam a Emília e ameaçam “comer seus olhos de retrós”. Quem se livra deles é o
Pedrinho, girando uma vara de pesca para desorientá-los. Emília, por sua vez,
se livra dos chatos caçadores de tesouros que não param de encher o saco
desenhando um mapa falso no qual eles acreditam piamente e os leva
diretamente à caverna da Cuca.
Emília,
então, insiste para que Dori lhe conte onde o anzol dourado está escondido…
segundo ela, muitas pessoas estão atrás desse anzol, como os morcegos que
ameaçaram comer seus olhos, e é importante que mais alguém saiba onde é seu
esconderijo e, no fim, Dori acaba aceitando contar para a bonequinha, e leva
todos até a mata, para a árvore no qual o anzol está escondido – uma árvore que
não me parecia segura, a princípio, mas que se revelou uma espécie de Salgueiro
Lutador, e agora eu fiquei um pouco mais tranquilo… a árvore ataca qualquer um
que se aproximar dela para pegar o anzol dourado – nem mesmo Eiji ou Pedrinho
podem tirar o anzol dourado antes da hora. Com o anzol devidamente protegido,
tudo o que eles precisam fazer é CONTINUAR TREINANDO, porque as forças das
trevas espreitam e eles não vão medir esforços.
“O caminho do samurai é longo e exige muita dedicação”
Para tirar
Emília do seu caminho e impedir que ela continue atrapalhando seus planos,
Takeshi-san decide controlá-la a partir dos seus sonhos, e ela começa a ter um
pesadelo e a gritar que “o monstro quer pegar ela”, enquanto Takeshi-san a
persegue nos sonhos –
“A partir do
momento que você despertar desse sonho, você vai ser minha escrava,
bonequinha!” Takeshi-san volta à sua forma mais assustadora, e Narizinho e
Dori conseguem despertar Emília no que parece ser justo o tempo para que o
kappa não a controle de uma vez por todas, mas ela acorda falando sobre como
Takeshi-san arranhou seu braço no sonho e quando Narizinho olha o seu braço, O
ARRANHÃO ESTÁ MESMO LÁ. O que quer dizer que seja lá o que aconteceu, não foi
apenas um sonho… um arranhão do kappa é
perigoso, mas o que vai acontecer com a bonequinha?
Será que
Emília pode virar vampira?
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de Luz
"bastante enfoque, por exemplo, no Coronel Teodorico, a Dona Joaninha e o Seu Elias em busca do tal “pote de ouro”. E, devo dizer, essa é uma parte da trama que não me agrada."
ResponderExcluirCara, você REALMENTE odeia o Teodorico, né?
Sim. Muito. Demais. HAHAHAHAA
ExcluirEu percebi que nessa história o Angico e o Zequinha estão menos caricatos e irritantes. Estão caminhando para o que vão ser na temporada seguinte.
ResponderExcluirSim, e é um alívio... acho que eu chego a comentar algo a respeito em algum dos textos.
ExcluirO Takeshi-san foi meio Freddy Krueger nessa parte, né?
ResponderExcluirTakeshi-san é um vilão muito icônico do Sítio para mim (mas eu AMO essa história, então não tinha como ser diferente).
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