“1418. Temos um 1418”
Que
vibe de
“Monstros S.A.” esse episódio!
“O
Quarto Danificado” é o terceiro episódio de
“Monstros no Trabalho”, e a série continua sendo um máximo,
equilibrando os novos personagens e as novidades da Monstros S.A. com os
personagens antigos que já conhecemos e que já amamos – e esse episódio ainda
faz uma série de referências ao filme de 2001, como o Mike Wazowski tentando
fingir que o que ele disse era apenas “o nome de uma peça que ele está
ensaiando” para evitar entrar em uma briga… o episódio começa quando um dos
monstros, agora chamados de Cômicos ao invés de Assustadores, visita uma
criança, mas acaba
danificando o
quarto com o seu espirro ácido. Agora, a MIFT precisa trabalhar depressa e
consertar o quarto antes que os pais da criança vejam a parede corroída, ou
então eles perderão uma porta…
E essa criança é uma das que mais riem!
O episódio é
uma delícia! Estou adorando como
“Monstros
no Trabalho” expande com sabedoria o universo de
“Monstros S.A.”, sem se distanciar do que já conhecemos – é bom ver
a MIFT trabalhando, como foi no último episódio, e como esse é um departamento
importante da empresa que nem conhecemos no filme de 2001. Os monstros precisam
consertar a parede do quarto de maneira rápido, mas silenciosa, e parece que
qualquer coisa vai acordar o bebê adormecido no quarto, por isso eles decidem
que o melhor talvez seja tirar o monstro do quarto… apenas por tempo o
suficiente para que a MIFT possa consertá-lo. Assim, Mike e Sully acabam
ficando responsáveis por cuidar da criança, o que rende
ótimas cenas, e o Mike Wazowski, que adora fingir que não está se
apegando nem nada, chega até a dar um nome para ela: a Ronquinho.
Tivemos até referência à Boo.
Mike e Sully
estavam impagáveis – eles trouxeram de volta vários momentos e várias piadas de
“Monstros S.A.”, mas tudo funciona
perfeitamente, sendo engraçado e/ou nostálgico. Amei ver a fantasia de monstro
que o Mike coloca na Ronquinho para levá-la até um jogo de beisebol, por
exemplo, uma roupinha que parece muito com a que Boo usou quando esteve em
Monstrópolis.
Falando em Boo, será que em
algum momento poderemos revê-la? Acho difícil, mas pode acontecer. Mike tem
momentos hilários e diálogos muito bem escritos, e eu adoro como ele e Sully
discutem sobre o bebê e se comportam como se eles fossem um casal enfrentando
problemas logo depois de ter um filho… é uma dinâmica muito boa que sempre
parece funcionar para Mike e Sully. E eu também adorei ouvir o Mike cantando
para a Ronquinho voltar a adormecer.
Enquanto
Mike cuida da bebê, Tylor acompanha a MIFT para dentro do quarto para aprender
um pouquinho mais sobre o trabalho que vai desempenhar na empresa, e a
importância do pessoal da MIFT. A sequência é ótima, e é genial como
“Monstros no Trabalho” consegue
equilibrar o que é novo e o que é antigo. Tylor e Val Little rendem ótimos
momentos, com a Val falando de um monte de coisas do tempo de faculdade deles,
um monte de coisas das quais Tylor não se lembra, pois
eles só fizeram uma aula juntos, e essa trama pode ser divertida,
dramática e emocionante, tudo ao mesmo tempo. Eu ri bastante da Val Little, mas
eu também fiquei triste quando ela percebeu que
ele não se lembra dela e que ela se lembrava dele porque ele foi o
único que falou com ela quando ninguém
mais falava, e foi muito lindo quando ele provou que se lembrava sim.
Acho que
esses dois ainda vão render ótimos momentos!
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