American Horror Story: Red Tide 10x05 – Gaslight
Karen e
Doris!
Lily Rabe e
Sarah Paulson deram show de atuação? Sim, mas eu acho que esse episódio poderia
facilmente ter 20 minutos a menos. Achei ele extremamente longo para que coisas
importantes acontecessem mesmo só nos últimos minutos. A primeira meia hora não mostra nada demais, e, para mim,
isso deixou o episódio, de 61 minutos, bem cansativo. E não vou negar que eu
fiquei bem desapontado ao perceber
que esse quinto episódio não era o
encerramento de “Red Tide”, o que
quer dizer que “Death Valley” vai
ficar mais curta do que a primeira parte da temporada – é claro que nem sabemos
ainda se “Death Valley” vai ser boa,
mas eu estou muito curioso para a trama de alienígenas,
e sei que haverá alguma conexão com “Red
Tide”, e temos que “American Horror
Story: Double Feature” eventualmente tenha que se apressar e entregar e um
final corrido.
O episódio
começa com Doris dando à luz, e acompanhamos um pouco mais dos Gardners, que
estiveram ausentes no episódio passado, que mostrava a história de Provincetown
desde a chegada da Química. Particularmente, eu já deixei de me importar com os Gardners – e foi bem pesado acompanhar todo o sofrimento
crescente de Doris, que vê Alma tomando o sangue do bebê recém-nascido, por
exemplo, e depois tentam convencê-la de que ela estava sonhando e que está
tendo depressão pós-parto. Toda a história de Doris é bastante angustiante, e
Alma está fazendo de tudo para que a mãe tome uma pílula preta, não para que
ela “se junte a eles”, como ela diz a Doris, mas porque ela tem certeza de que a mãe não tem talento, então ela se tornará
uma das criaturas pálidas que vagam perigosamente pelas ruas da cidade e eles
se livrarão dela.
E é o que
ela eventualmente consegue fazer… Alma tenta dar a pílula à mãe no meio dos
demais remédios, sem sucesso, e então toda a trama secreta dos Gardners e das
pílulas pretas é revelada a Doris, mas ela não quer tomar uma pílula: ela acha que nada justifica machucar uma
pessoa inocente. No fim, Alma faz toda uma cena (a garota é cruel e
dissimulada!) e consegue que a mãe tome a pílula, a fazendo acreditar que “ela
criará coisas maravilhosas”, mas acontece exatamente o que já desconfiávamos
que aconteceria: Doris se torna uma das
pessoas pálidas e carecas ao ter que enfrentar a sua falta de talento – foi
mais rápido do que deveria ter sido, eu acho, mas as cenas foram boas e
intensas, e sentimos muito nojo tanto
de Harry, naquela cena em que “conversa” com Doris através da porta, e de Alma,
por tudo o que fez e como reage à mãe se alimentando no cemitério no fim do
episódio.
Essa menina é, possivelmente, a pior de todos.
Em paralelo,
também acompanhamos um pouquinho mais de Karen, a personagem de Sarah Paulson,
que foi veementemente contra as pílulas em todas as cenas em que apareceu.
Quando ela percebe que Mickey tomou as pílulas, ela grita com ele, desaparece,
mas é encontrada por Belle Noir, que quer que ela busque o filho de Doris e
Harry para ela – então, ela decide fazer outra coisa: decide pegar o Gardner recém-nascido e fugir com ele, criá-lo ela
mesma, sabendo que, se não for ela, Belle vai fazer com que alguma outra pessoa
o pegue para ela… enquanto isso, ela está sendo perseguida pelas criaturas
pálidas de Provincetown, a não ser quando Mickey está por perto, porque eles não atacam quando um dos talentosos com
a pílula está por perto. Então, Mickey e Karen invadem a casa dos Gardners,
mas ela sai sem o bebê e transtornada ao ver que Doris tomou uma pílula…
Mickey é bem
filho da p*ta com Karen aqui, porque ele a está pressionando para tomar a
pílula de qualquer maneira, dizendo
que “confia nela”, sem entender que a recusa de Karen não tem a ver com duvidar
de si mesma, mas com uma escolha pessoal de que jamais quer ser como ele, porque ele não é humano – ele a deixa
cercada de criaturas pálidas e com uma pílula na mão, e sua única saída para
sobreviver é tomar a pílula… e é o
que ela acaba fazendo. Então, nos preparamos para o que pode acontecer, cheios
de teorias, mas confesso que o final me surpreendeu, e foi muito bem-conduzido,
além de brilhantemente interpretado por Sarah Paulson: quando Mickey a leva
“para se alimentar”, ela acaba se
alimentando dele (bem, ele mereceu), e então pinta a sua obra-prima na
praia mesmo antes de caminhar para o mar e se matar.
(Só não sei
por que falaram que ela “precisava tomar sangue” antes de pintar sua
obra-prima… no episódio passado, Belle Noir escreveu um livro de mais de 400
páginas em uma noite antes de matar o marido…)
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