[Season Finale] Monstros no Trabalho 1x10 – Riso é o Nosso Objetivo
“Sem pressão, divirtam-se… mas tem que dar certo!”
AH, QUE
FINAL MAIS FOFO! “Monstros no Trabalho”
foi um verdadeiro presente para todos os fãs de Pixar e de “Monstros S.A.”, que ansiavam para ver mais desses personagens e
para descobrir o que aconteceu quando a energia do grito foi substituída pela
energia do riso no fim do filme de 2001. Durante os episódios, eu me diverti,
eu me emocionei, e agora só tenho elogios para essa série fofa, carismática e
inteligente, que conseguiu fazer referências ao filme original e até a outras
produções da Pixar, que desenvolveu a trama 20
anos depois com competência, trouxe mais dos personagens que já amávamos e
ainda conseguiu incluir todo um novo núcleo cheio de novos personagens
interessantes e que deram a série um frescor e certa independência – ao mesmo
tempo em que expandia o universo no qual a história de Sully Sullivan, Mike
Wazowski e Boo acontecia.
Esse último
episódio é, talvez, o episódio que mais tem a vibe de “Monstros S.A.”,
e é impressionante como ele consegue, em 22 minutos, equilibrar bem os
personagens clássicos com Tylor e o pessoal da MIFT: Tylor já se resignou que
vai passar o resto da vida trabalhando na MIFT porque não tem talento para
sérum Cômico e, portanto, ir para o Piso do Riso – mas ele acaba recebendo uma
chance inesperada por causa daquele dia dos Mini-Monstros quando ele fez a
filha da supervisora rir. E, nesse momento, Mike Wazowski e a Monstros S.A.
estão precisando de qualquer monstro que
possa gerar energia do riso, já que eles têm um desafio pela frente: eles
precisam gerar um milhão de risowatts em um dia para provar a todos que ainda
duvidam que a energia do riso é eficaz – ou então o abastecimento da cidade
será feito pela Medo S.A.
Assim, Tylor
recebe uma nova chance, porque tem uma vaga no Piso do Riso, e agora ele está
hesitando antes de se tornar um Cômico, porque ele começou a pensar que talvez
ele seja, de fato, um MIFTer – “Mas
agora… talvez esse seja o meu lugar”. Além disso, ele sabe que sentirá
falta de todos os amigos que fez lá embaixo, e eu gosto de ver isso e perceber
o quanto essa relação de Tylor com os outros MIFTers foi brilhantemente
construída ao longo desses 10 episódios, porque o vimos partir de alguém que
estava ali obrigado e insatisfeito, querendo, a todo custo, ser transferido
para o Piso do Riso e que achava os MIFTers estranhos, até se tornar alguém que
é parte da família e que de fato se importa com eles… “Monstros no Trabalho” fez isso tudo de maneira convincente, e, por
um momento, eu cheguei a me perguntar o que ele faria.
Até porque
Fritz está arrasado com a sua partida, e Tylor hesita quando eles preparam uma
“festa surpresa de despedida” para ele. Quando os amigos descobrem, no entanto,
que ele não jogou fora seus artigos de risada, como dissera que tinha feito,
eles percebem que isso é o que Tylor quer de verdade – é isso o que ele sempre
quis. E, como uma família, eles precisam
apoiá-lo. Eu achei um máximo ver a Val o ajudando e o incentivando, e o
acompanhando, junto com os demais MIFTers, até o Piso do Riso… e por mais que
Tylor ficasse dizendo que “aquilo era apenas por um dia”, a verdade é que ele
queria que aquilo desse certo, só não queria, talvez, deixar suas expectativas
muito altas… mas ele se dedica a entrar nos quartos, fazer trapalhadas com
rosquinhas que ficam presas nos seus chifres e fazer as crianças rirem para
gerar energia para Monstrópolis.
Ele não é o
melhor Cômico do Piso do Riso – mas ele
tem talento. Todas as cenas são incríveis, e eu adorei ver um pouquinho
mais de Sully Sullivan, que se aproxima dele e o motiva, e quando Tylor lhe
pergunta se não seria mais fácil simplesmente voltar para a Energia do Grito
(porque isso foi sugerido), e então eles poderiam ser grandes assustadores e
gerar energia para a cidade, Sully relembra Boo… e nosso coração sempre fica todo derretido quando falamos sobre a Boo.
Ele fala sobre como os olhinhos dela estavam assustados quando o viu ser um
monstro, e sobre como ele não gostou do que viu nele mesmo quando ela se
assustou. Essa transição foi o que “Monstros
S.A.” construiu e sugeriu e, 20 anos depois, “Monstros no Trabalho” consolidou isso de alguma maneira, sempre se
lembrando de onde viemos, como isso tudo nasceu – um respeito sensível ao
material original.
No fim, de
maneira apertada, o Piso do Riso da Monstros S.A. consegue gerar a meta de um
milhão de risowatts, o que só é possível com a ajuda de Tylor – seja como
Cômico ou como MIFTer. Isso porque, como Cômico, ele ajudou e conseguiu algumas
risadas que fizeram o número subir; como MIFTer, por outro lado, foi ele quem
sugeriu cilindros de energia maiores porque, afinal de contas, se “a energia do
riso é 10 vezes mais forte do que a energia do grito”, então eles precisam de
cilindros maiores. E, assim, Mike Wazowski consegue entrar em um último quarto,
com poucos segundos faltando para que o prazo termina e ainda alguns risowatts
atrás da meta estipulada, e gerar a energia que faltava. Assim, a Monstros S.A.
está salva, a energia do riso continua gerando energia para Monstrópolis, e
Tylor é oficialmente promovido a Cômico.
A última
cena do episódio é extremamente fofa, emocionante e inteligente, porque nos leva
de volta à cena final de “Monstros S.A.”,
com um clima leve no novo Piso do Riso, que está todo colorido e decorado. O
pessoal da MIFT entrega Tylor com carinho à sua nova função, prepara sua mesa,
deixa uma foto deles para que ele sempre os tenha por perto, e então se
despedem… no dia seguinte, no entanto, ganhamos o que precisávamos: a Val sendo transferida e assumindo a
posição de assistente de Tylor no Piso do Riso. TINHA QUE SER ELA, DEPOIS
DAQUELE DIA PERFEITO DOS DOIS JUNTOS… e também porque, caso tenhamos uma
segunda temporada, não podemos ficar sem a maravilhosa Val por lá. “Monstros no Trabalho” entregou ótimos
episódios, momentos fofos, personagens carismáticos, e nos deixa com vontade de
mais… adorei que a frase que sempre aparece no final dos créditos dessa vez foi
do Fritz, perguntando “se alguém sabe se
vai ter segunda temporada”.
Resposta:
VAI SIM! “Monstros no Trabalho” já
foi renovada!
SÉRIE
MARAVILHOSA!
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