American Horror Story: Death Valley 10x09 – Blue Moon
Teorias da
conspiração.
Pelo que eu
vejo na internet, eu devo ser a única pessoa que está gostando dessa segunda
parte de “Double Feature”, mas o sou
com orgulho: ESTOU GOSTANDO BASTANTE DE “DEATH
VALLEY” E QUERIA QUE FOSSE UMA TEMPORADA COMPLETA. Há anos eu espero “American Horror Story” contar uma
história sobre alienígenas, e “Death
Valley” tem uma ideia bem bacana, centrando sua narrativa de dois pontos de
vista: de um lado, temos uma narrativa no passado, em preto-e-branco, com a
chegada dos alienígenas e toda uma vibe conspiratório interessante de se
acompanhar; de outro, temos uma narrativa no presente, essa mais espalhafatosa,
exagerada e zoada, mas que tem tudo a ver com “American Horror Story” e com algumas histórias de alienígenas que
as pessoas contaram ao longo dos anos e que nunca foram levadas a sério.
O passado se
leva a sério… o presente é uma grande piada; e é uma boa combinação.
“Blue Moon” começa em 1954, com
Eisenhower assinando o acordo com os alienígenas, nem que seja para salvar a
esposa, possuída por eles… três anos depois, várias abduções já aconteceram e
Eisenhower e os demais se pergunta se foram
enganados, porque os alienígenas ainda não cumpriram a sua parte do acordo
trazendo tecnologias para eles. Isso começa a mudar com a chegada de Cody Fern
interpretando Valiant Thor, o representante dos “seres” e que está ali para dar
informações sobre o avanço dos experimentos na tentativa da criação de um
híbrido perfeito e para começar a honrar o acordo deles, trazendo a primeira
tecnologia que eles têm a oferecer, que é a base para o que futuramente
conheceremos como smartphone.
Eisenhower se sente culpado a cada notícia de um novo desaparecimento, mas a
verdade é que não há mais nada que ele
possa fazer.
E ele vai o
tempo todo descobrindo novas coisas, como túneis secretos no subsolo da Casa
Branca que levam aos lugares onde Valiant Thor está fazendo experimentos, e
vemos os primeiros embriões dos híbridos criados pelos alienígenas – para tirar
aquilo tudo de tão perto deles, o Presidente Eisenhower resolve designar um
lugar oficial para que os alienígenas continuem fazendo seus experimentos, e é
assim que ele assina um documento instituindo a ÁREA 51 para esse propósito, e
eu gosto muito de toda essa coisa de “alienígena” e “Área 51” para não curtir
cada minuto desses episódios – especialmente nas partes em preto-e-branco. “Death Valley” foi, em grande parte,
baseada em teorias da conspiração sobre as quais ouvimos falar há anos, algumas
delas que eu, particularmente, acho que fazem muito sentido… outra nem tanto.
Cinco anos
depois, 1962, estamos no ano da morte de Marilyn Monroe – e, assim como o
Presidente Kennedy, descobrimos que ela foi assassinada
por falar demais. Vemos uma cena de Eisenhower e Dixon assistindo a um vídeo de
Marilyn nos sets de gravação de um filme, no qual ela fala abertamente sobre
alienígenas, e então Dixon decide que alguma
coisa precisa ser feita ou então ela vai falar para todo mundo… e alguém
vai acabar acreditando. Assim, Marilyn foi morta em 1962 e fizeram com que sua
morte parecesse uma overdose para “mandar um recado” a John F. Kennedy. Mesmo
assim, ele acaba sendo assassinado também em 1963. Após, a morte de Kennedy,
vemos Lyndon assumir a presidência dos Estados Unidos e visitar a Área 51 ao
lado de Eisenhower e Valiant Thor pela primeira vez… e, agora, os experimentos com híbridos estão bem avançados.
Depois, o
episódio chega ao nosso presente – e acompanhamos o parto de Troy, que é menos
fisicamente doloroso do que ele imaginou. A sequência é bizarra e o bebê nasce
de uma cesariana rápida, com Troy ficando emotivo, chamando o bebê de “seu
filho”, mas o bebê é assassinado logo em seguida porque não é “perfeito”… não é o híbrido que eles estão buscando há
todos esses anos. Troy fica arrasado! Uma semana depois, quando ele se
reúne com os amigos, ele conta tudo o que aconteceu, diz que se sentiu
conectado ao seu filho, que ele faria qualquer coisa para ajudá-lo, mas o
mataram e ele não pôde fazer nada para impedir isso… seu filho foi tirado dele e agora ele vai continuar ali até o dia de
engravidar novamente e dar à luz novamente. Calico, ao que tudo indica, dá
à luz de duas a três vezes por ano desde sua abdução, em 1969.
A reta final
do episódio nos leva por mais uma teoria da conspiração, dessa vez com Calico
contando sobre sua chegada à Área 51 em 1969, o mesmo ano em que o homem foi à
lua – ou fingiu ter ido. Ela leva os
jovens até o cenário no qual os Estados Unidos encenaram a aterrisagem na lua, e vemos todo um flashback de Calico conhecendo Neil
Armstrong em um bar durante o período em que ele deveria estar no espaço, e ela descobre toda a
verdade… é só por isso, na verdade, que ela acaba sendo capturada. Não tenho
muita opinião sobre essa teoria da conspiração, na verdade, mas foi divertido
acompanhar no episódio e a explicação de Calico quase faz sentido quando ela
fala que seria possível, sim, ir à lua, mas eles decidiram que era muito
dinheiro gasto sem necessidade – eles só precisavam convencer o povo da possibilidade, para que aceitassem,
também, os rápidos avanços tecnológicos que estavam por vir graças à ajuda dos
alienígenas…
Acredito?
Não. Faz sentido? Faz.
E a cena
final do Troy ajudando o Cal a dar luz a um bebê filho de Cthulhu? WTF?!
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