“Adeus, Go Yoo Han”
QUE EPISÓDIO
PESADO! Ainda estou um pouco atordoado… e estamos quase encerrando “Color Rush”. No episódio passado, Yeon
Woo percebeu o “monstro” nascendo dentro dele e que as histórias todas que se
contam sobre Monos que prendem, maltratam ou matam seus Probes são reais e ele pode reproduzi-las.
Fiquei apreensivo durante o sexto episódio, me perguntando o que Yeon Woo ia fazer
com todas aquelas coisas que comprou e que, aparentemente, podia usar para
prender Yoo Han, e o sétimo episódio de “Color
Rush” tomou um caminho sombrio, mas não inesperado, que me fez sofrer – me
pergunto, agora, como a série vai terminar e como eles podem superar tudo o que
está acontecendo. Yoo Han começa o episódio percebendo as marcas de corda no
pulso de Yeon Woo, que desconversa rapidamente e faz uma pergunta para que Yoo
Han fale e se distraia…
Enquanto Yoo
Han passa alguns minutos listando todos
os tons de marrom do mundo (!), Yeon Woo olha para ele com certa tristeza,
pensando em tudo o que passou pela sua cabeça, em tudo o que cogitou fazer, e
percebe que ele não poderia suportar que os olhos de Yoo Han olhassem para ele
com desprezo… ele nunca poderia
machucá-lo. Depois, os dois compartilham uma cena interessante na qual Yoo
Han leva Yeon Woo para ver uma espécie de exposição em preto-e-branco, e pede
que ele lhe ensine a paleta cinza, o
que é uma sequência inusitada, já que sempre foi Yoo Han quem ensinou as cores
para Yeon Woo, mas os diferentes tons de cinza sempre foram o muito inteiro de Yeon Woo, então ele sabe ensiná-los
a Yoo Han. É uma cena rápida e importante que tenta nos dar alguma esperança,
mas o episódio não perde o seu tom melancólico…
Assim,
quando Yeon Woo chega em casa, olhando para tudo o que comprou e sabendo que
jamais poderia machucar Yoo Han, ele faz algo desesperado – e tenta se matar. Confesso que a cena do
Yeon Woo tentando se enforcar me pegou desprevenido e me causou uma angústia
tremenda, porque mostra toda a dor e sofrimento de Yeon Woo por ter encontrado
seu Probe, por ter se afeiçoado às cores e por ter inevitavelmente construído
uma obsessão que não permitiria que as cores fossem embora… ele não era
“diferente” dos outros Monos que via na TV, no fim das contas. Yeon Woo acorda
10 dias depois, em uma cama de hospital, com a tia ao lado, e eu fiquei
bastante triste, também, pela tia, que já perdeu a irmã há algum tempo e que
sabe exatamente o que está acontecendo com Yeon Woo – e ela está fazendo tudo o que pode para ajudá-lo.
A tia o
tirou da escola, está vendendo a casa, eles vão se mudar para um lugar
distante… Yeon Woo precisa voltar à sua vida de Mono longe do seu Probe, e a
tia fará de tudo para que ele esteja em segurança – mas a verdade é que ele não ajuda. Yoo Han aparece na janela do
seu quarto de hospital, o chamando para ir embora dali. A cena é forte e
dolorosa, e Yeon Woo está atordoado, mas acaba indo embora com Yoo Han, porque
a verdade é que ele não consegue mais ser
racional… e imagine só o que a tia vai sofrer quando perceber que ele não
está mais ali?! Sem contar que eu não sei o que será de Yoo Han e Yeon Woo, e
se eles têm condições de ficarem
juntos – parece que a relação deles é muito perigosa. De qualquer maneira, eles
terminam juntos e sozinhos em um quarto de hotel de outra cidade – o que o último episódio nos reserva?
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