Power Rangers Beast Morphers – Power Rangers Morfagem Feroz
“For
justice we fight!”
O começo de
uma nova era para “Power Rangers” – o
roteiro da série ainda não é levado a sério como será em “Dino Fury”, com um desenvolvimento amplo e criativo da mitologia
do universo da franquia, mas “Beast
Morphers” traz algumas novidades por ser a primeira a ser inteiramente
produzida pela Hasbro. “Power Rangers
Beast Morphers” se refere à 26ª e à 27ª temporadas de “Power Rangers” (que deixa o “Super”
do título na segunda temporada com a mesma equipe), cada uma com 22 episódios,
exibidos entre 2019 e 2020. Ela é considerada por muitos como um avanço em
relação a “Ninja Steel”, e eu tenho
uma opinião bem pouco popular em relação a isso: eu gosto mais de “Ninja Steel” do que de “Beast Morphers”. “Beast
Morphers” é legal e tal, mas o roteiro não muda muito do que víamos em “Ninja Steel”, e os personagens da
temporada anterior eram mais carismáticos.
Sei que sou
minoria nessa opinião, mas, hey! É
pessoal!
Lembro-me
muito bem de como foi curioso o
anúncio da Hasbro de que sua primeira temporada seria adaptada de “Tokumei Sentai Go-Busters”, porque “Go-Busters” fora uma temporada do
Sentai exibida em 2012, entre “Gokaiger”,
que foi adaptada como “Super Megaforce”,
e “Kyoryuger”, que foi adaptada como “Dino (Super) Charge”, e que foi pulada
na época, talvez por seu visual diferente
do que a franquia fazia então, com os Rangers usando, pela primeira vez, roupas
de couro ao invés do spandex, e é a
primeira vez que “Power Rangers”
retoma uma temporada pulada, abrindo a possibilidade de adaptações de outros
Sentais ignorados, como “ToQger” e “Lupinranger VS Patranger”, ambas com
baixíssimas chances de adaptação, ou “Zyuohger”,
uma temporada cotada para substituir “Dino
Fury”. Particularmente, eu gostaria de ver a adaptação de “Kyuranger”.
Na trama de “Power Rangers Beast Morphers”,
conhecemos os trabalhadores da Grid Battleforce (nome pensado para justificar o
“GB”, originalmente de “Go-Busters”,
que aparece em algumas filmagens reaproveitadas de “Tokumei Sentai Go-Busters”, embora “Beast Morphers” tenha bastante filmagem original), um laboratório
que conseguiu transformar a própria Rede de Morfagem, que há anos dá poderes
aos Power Rangers, em uma fonte de energia limpa e sustentável, a Morph-X. Para
impedir que vilões venham atrás dessa fonte de poder, novos Power Rangers, que
terão seus DNAs combinados com os de animais, assumirão a responsabilidade de
proteger Coral Harbor. É uma boa trama com uma apresentação incrível no
primeiro episódio que me empolgou demais, mas os episódios, embora legais, não
entregam tudo o que eu imaginei.
A equipe “Beast Morphers” é formada originalmente
por três Rangers: Devon é o Ranger Vermelho, usando o poder de velocidade da
chita, e ele é um bom líder que acaba assumindo essa posição quando coisas dão
errado no dia em que os Power Rangers estão ganhando os seus poderes; Ravi é o
Ranger Azul, usando o poder da força do gorila, e ele seria um personagem
interessante se houvesse algum traço de atuação
no ator, mas a sua falta de expressão faz com que eu não consiga curtir tanto
assim as suas cenas; o fato de ele ser bonito não é o suficiente; e Zoey é a
Ranger Amarela, usando o poder dos saltos do coelho, e ela é a minha Ranger
favorita na temporada, porque ela é criativa, inteligente e a atriz é
talentosa. A eles, eventualmente se unem dois Rangers extras, o Dourado e o
Prata, mas vamos deixar essa parte sem
spoilers por enquanto.
Acho que
Blaze e Roxy são dois grandes trunfos da temporada e funcionam muito bem como
vilões. Blaze e Roxy seriam, respectivamente, os Rangers Vermelho e Amarelo da
nova equipe, mas quando eles estão prestes a se transformar pela primeira vez o
computador é atacado por um vírus, Evox, e então tudo se complica: os dois
entram em um sono profundo e Evox faz cópias deles, avatares que trabalharão
para ele enquanto os verdadeiros Blaze e Roxy precisam ser despertados. Em seu
lugar, novos Rangers que não foram treinados para isso precisam assumir seu
lugar. Evox vem para o “mundo real” entre a primeira e a segunda temporada,
também com bastante potencial de vilão. Em contrapartida, temos mais uma dupla
cômica voltada para o público infantil, e embora eu tente entender isso, a
verdade é que as cenas de Ben e Betty são bastante sofríveis…
Gosto de “Beast Morphers”, embora não tenha por
ela a paixão que algumas pessoas demonstram. É uma nova era para “Power Rangers”, com mudanças no visual
da marca, que deixa para trás o logo que foi usado por mais de 20 anos (!), por
exemplo, e eu gosto da ambientação que, às vezes, tem referências a “Mighty Morphin” (a lanchonete/academia
em que os jovens se encontram nas horas vagas) e a “In Space” e “Lost Galaxy” (os
corredores da Grid Battleforce), e que não traz mais os protagonistas como
estudantes do Ensino Médio… sempre gostei muito de temporadas que deixam os
protagonistas um pouco mais adultos. “Beast Morphers” tem um bom grupo de
Rangers, um visual bacana (embora o uniforme não figure entre meus favoritos) e
ótimas sequências de ação… mas é só uma preparação para a realmente incrível “Dino Fury”.
Para mais
postagens de “Power Rangers Beast
Morphers”, clique
aqui.
Comentários
Postar um comentário