The Lost Symbol 1x03 – Murmuration
Ezra Dove.
Com risco de
me tornar repetitivo, mas eu vou dizer novamente: a cada episódio de “The Lost Symbol” eu sinto que todos os
livros de Dan Brown podiam ser adaptados em formato de série, e eu adoraria
acompanhar “as aventuras de Robert Langdon”, cada episódio adaptando um dos
livros. “Murmuration”, terceiro
episódio de “The Lost Symbol”,
continua excelente e intrigante, avançando lentamente na história, mas, para
mim, isso não é um problema – eu adoro todo o tom de mistério, eu adoro
explorar um pouco da maçonaria e da ciência noética (esse episódio trouxe um
pouquinho mais do que a Katherine estuda e foi
muito bom!), e é muito legal ver a maneira como a mente de Langdon trabalha
e como ele vai desvendando pistas, dando um passo na investigação que leva
apenas a um novo mistério, e assim seguimos… é muito bom de acompanhar!
O episódio
também nos intriga quando mostra um pouquinho mais de Sato e um rápido flashback dela com Zachary há quatro
anos – começamos a entender como todo esse caso do desaparecimento de Peter
Solomon é tão “pessoal” para ela, mas também sinto que ainda temos muito a descobrir sobre a personagem de Sato. O flashback é interessante e se conecta
bem à cena de Sato, mais tarde, conversando com Warren Bellamy. Naquele momento, não sabemos de fato quanto
cada um deles foi sincero, mas ouvimos Sato contar sobre como Zachary
Solomon trabalhava para ela, recrutado por ela mesma, e como agora ela quer
encontrar Peter, embora isso não mude o fato de Zachary ter morrido, e ouvimos
Bellamy se abrir um pouco sobre a maçonaria e, mais do que isso, sobre um grupo
seleto do qual faz parte na organização: o Grupo Leviatã.
Interessante
explorar um pouco do mistério todo da maçonaria, e temos uma cena
interessantíssima do Peter Solomon no “Araf” – interessantíssima, embora eu não
tenha entendido bem o que ela significa. Tudo o que vemos Peter viver enquanto está naquela água é uma
projeção motivada por Mal’akh, e agora vemos o que parece ser uma iniciação
maçônica e uma morte de Zachary Solomon que nunca aconteceu, não daquela
maneira, pelo menos – o que isso de fato quer dizer a Peter? Falando em
Mal’akh, ele está bastante interessado em encontrar Katherine e Langdon, que
estão escondidos na casa do Nuñez, e, para isso, ele acaba se aproximando de
uma colega de trabalho de Katherine que é inocente
o suficiente para acreditar em Mal’akh e falar demais… ela termina o
episódio morta, depois de “entregar” a amiga.
Falando em
Katherine e Langdon, os dois protagonizam as cenas mais interessantes do
episódio, e eu continuo amando Nuñez e todos os seus momentos… usando a ciência
noética, Katherine consegue colocar Langdon em uma espécie de estado de transe para acessar o seu
subconsciente e, assim, tirar de lá algumas palavras que podem ajudá-lo a
desvendar o mistério daquela pirâmide encontrada no primeiro episódio – eles
ainda não têm a pedra angular, mas eles podem conseguir arrancar algum
significado das inscrições já disponíveis. É uma cena interessante e Langdon
tem que dar crédito a Katherine, embora tenha passado a vida duvidando da tal
da ciência noética. A ajuda de Katherine nos leva a uma interessante sequência
de decifração, e Langdon consegue chegar a três novas palavras: ENTERRADO.
EZRA. DOVE. Eles precisam ir a um
cemitério.
A sequência
do cemitério enquanto Katherine e Langdon tentam chegar ao túmulo de Ezra Dove,
um maçom, é bem característica das histórias de Dan Brown: mistério, corrida
contra o tempo e mais informações que ainda precisam ser desvendadas e/ou
compreendidas. Depressa, eles descobrem que Ezra Dove não foi enterrado, mas cremado, e eles não conseguem encontrar a
pedra angular da pirâmide na urna com as cinzas do maçom, o que quer dizer que
não foi isso o que eles foram buscar ali – no entanto, se alguém está atrás
deles, então eles estão no caminho certo.
Com mais alguns bons insights,
Langdon chega até a história de Jonas, na bíblia, e ele e Katherine encontram
não apenas uma maneira de escapar dali antes de serem pegos, mas também uma
fita que provavelmente pertencia ao Grupo Leviatã e que mostra um homem que,
aparentemente, “conseguiu todo o poder para si”.
O vídeo do homem controlando pássaros é
interessante e misterioso. Vamos ver que caminhos “The Lost Symbol” segue, mas
preciso dizer que, até aqui, EU ESTOU ADORANDO A SÉRIE.
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