Y: The Last Man 1x06 – Weird Al is Dead
“The world
ended, it’s cool to be yourself”
Infelizmente,
eu esperava mais de “Y: The Last Man”,
e eu queria estar gostando mais da série, mas tenho a sensação de que, se ela
for renovada, eu não retorno para uma segunda temporada – e que, se eu precisar
abrir espaço na agenda às pressas, eu vou acabar indefinidamente adiando “Y: The Last Man”. O sexto episódio da
série, “Weird Al is Dead”, apresenta
três plots simultâneos e, ainda
assim, não temos a impressão de que a série está andando ou evoluindo. Até a
Dra. Mann, de quem eu tinha gostado TANTO no episódio passado, estava tão
apagadinha que eu quase nem a vi. Percebemos que a série está tentando
apresentar diferentes tramas e diferentes maneiras como as pessoas estão
sobrevivendo no mundo depois de todo o caos da morte das criaturas com o
cromossomo Y, mas talvez a série esteja falhando em, de fato, nos conquistar.
A Agente 355
tem seus próprios interesses – mas sabemos tão pouco a seu respeito que chega a
ser difícil se entreter com sua
trama. No início, eu achei que ela seria uma de minhas personagens favoritas,
mas ela é envolta em mistério com pouco espaço para especulação e criação de
teorias… assim, não tenho nem muito o que comentar. Só que eu achei bem bizarro
o Yorick e a Dra. Mann pensando em abandoná-la quando percebem que, quem quer
que esteja atrás deles, está atrás dela,
na verdade, mas, no fim, eles acabam tendo que ficar ao seu lado… afinal de
contas, é ela que pode mantê-los vivos. Enquanto isso, Jennifer Brown precisa
enfrentar a crise política que se anuncia com o retorno de Regina Oliver, e é
evidente que ela vai dar muito trabalho.
Ela tem poucas cenas, mas já conseguimos detestar
Regina no pouco que aparece.
Tenho a
impressão de que a maior parte do episódio fica em torno daquele grupo que se
esconde em um supermercado ao qual Hope, Sam, Nora e Mack se juntaram no
episódio passado – e é um grupo bastante radical, um pouco assustador, na
verdade. Não sei qual é a ideia da personagem de Roxanne, mas ela parece toda
desconstruída, toda interessada em falar sobre a opressão vivida pelas mulheres
durante toda sua vida, fazer as demais reviverem e se livrarem dos seus traumas
e tudo o mais, mas talvez ela esteja reproduzindo um modelo de opressão na
“sociedade” que criou. Achei a cena daquela “roda de conversa” bastante forte e
Roxanne não tem o devido cuidado para abordar alguns assuntos, e Nora não gosta
de como ela fala com sua filha – aquele é um suposto lugar seguro e com
mantimentos, no entanto, então ela percebe que vai ter que “jogar o jogo”.
O grupo
comandado por Roxanne tem todas as características de uma seita, e Sam está profundamente incomodado com tudo –
inclusive, parece que nem todas as seguidoras da seita concordam com Roxanne,
mas estão no mesmo barco que Nora: precisam
jogar o jogo se quiserem ficar. A cena de Hope tomando banho é a primeira
que deixa evidente como aquele grupo se porta como uma seita, com o
comportamento inusitado das outras
mulheres, e a linguagem corporal de Hope pode representar tanto ela se
escondendo de si mesma e guardando seu trauma para si quanto ela se esquivando
do grupo que se aproxima. No fim, acho que era a primeira opção, porque ela
acaba colocando suas dores para fora e parece bastante envolvida com a seita durante aquele bizarro ritual do
funeral e renascimento de uma das mulheres.
Vamos ver
que rumo “Y: The Last Man” toma em
seus últimos episódios.
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