Young Sheldon 5x01 – One Bad Night and Chaos of Selfish Desires
Culpa.
Parece muito
claro o tema que será abordado na quinta temporada de “Young Sheldon”: a traição de George. Durante temporadas,
aprendemos a amar George e a maneira como ele pode ser um paizão, e quase
duvidamos de sua traição, em alguns momentos – mas Sheldon já tinha falado
sobre isso em “The Big Bang Theory”,
o que quer dizer que “Young Sheldon”
não vai poder ignorar ou desmentir isso, e os primeiros passos foram dados no
encerramento da quarta temporada e, agora, início da quinta. “One Bad Night and Chaos of Selfish
Desires” é um bom episódio, embora talvez não funcione para quem está atrás
de comédia – “Young Sheldon” é uma série leve, fofa e ocasionalmente divertida,
mas que não é aquela comédia que vai nos arrancar um monte de risadas. Também
quero comentar como me assusta o quanto
essas crianças cresceram!
No último
episódio, Missy teve uma discussão com o pai e saiu de casa, e George, depois
de uma briga séria com Mary, acabou no bar… a quinta temporada precisa, então, começar exatamente de onde a outra parou
e concluir essas histórias – é tão bom ver Missy e Sheldon novamente, e eu adoro
a cumplicidade dos irmãos, mesmo com todas as brigas que eles têm. Sheldon foi
uma fofura não querendo deixá-la sozinha, mesmo que tenha dormido enquanto ela
reclamava sobre garotos, mas tudo bem, era o que Missy esperava de Sheldon
mesmo, e ele mostra se importar de qualquer maneira. George, por sua vez, acaba
encontrando Brenda no bar e os dois se sentam para beber, para conversar, para
rir, e ela chega a convidá-lo para dançar, para “ir para outro lugar”, e embora
nada concreto chegue a acontecer, eles
sabem que rolou flerte e intenção, e George se sente culpado…
Ele acaba tendo um ataque do coração e vai
para o hospital.
Com o George
no hospital e as crianças desaparecidas, Meemaw fica responsável por
encontrá-los, e ela consegue falar com Georgie, que sabe exatamente onde
encontrar os irmãos mais novos, então o trio vai visitar George no hospital.
Durante todo o episódio, todos precisam lidar com um sentimento de CULPA. Mas George é o pior deles e é constantemente
lembrado do que fez, em diálogos brilhantes com Sheldon e com Missy.
Sheldon está incomodadíssimo com o fato de não receber punição por ter saído
sem autorização de casa, e diz ao pai algo sobre como “não pode fazer algo
errado e sair impune por isso”. Missy, por sua vez, se sente culpada achando
que a crise do pai teve a ver com a discussão que eles tiveram e vai pedir
desculpas, em uma cena bem fofa, e então ela acaba contando tudo sobre Marcus e
sobre como ele estava saindo com outra,
e pergunta “se todos os homens são mentirosos”.
George se
engasga com cada comentário dos filhos ou toda vez que Mary cita Brenda, seja a
levando para vê-lo no hospital ou a chamando para jantar para “agradecer” por
ela “ter salvado a vida de George”. George não quer se sentir culpado, quer
convencer-se a todo custo que “nada aconteceu”, mas quando ele vai à casa de
Brenda para conversar com ela, alguma coisa parece acontecer novamente pelos
olhares e nenhum deles consegue realmente
se livrar da culpa, porque ambos concordam que “a sensação é de que algo aconteceu”.
Então, essa história deve se prolongar pelos próximos episódios, e vamos ver
quanto da quinta temporada será dedicada a isso – espero que “Young Sheldon” também consiga encontrar
momentos de comédia e valorização das crianças no meio de toda essa história,
mas a série tem sempre se saído bem nisso, então estou confiante.
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