“Welcome to
atheism”
Muito melhor
do que o primeiro episódio, “Snoopin’
Around and the Wonder Twins of Atheism” é um episódio inteligente, criativo
e divertidíssimo, e me arrancou uma risada verdadeira com “The new youth pastor's starting. We can attack his
belief system together. Like the Wonder Twins of
atheism”. George ainda está se sentindo culpado por causa da quase traição
com Brenda, e agora ele está correndo o
risco de ser descoberto (mas também não está ajudando muito), mas “Young Sheldon” encontrou uma maneira de
colocar comédia nessa história toda; em paralelo, Missy começa a questionar
algumas coisas durante a aula dominical, e ela chega a pensar em se converter
para o ateísmo… e a maneira como a série
tratou disso foi inteligente, provavelmente agradando ateus e não-ateus. O
episódio é rápido, dinâmico e interessante… adorei!
Sobre George
e Brenda, como eu comentei no episódio passado: acho que passaremos uma boa parte dessa temporada nesse tema. Os
dois não chegaram a fazer nada concreto no fim da temporada passada e começo
dessa, mas ficou claro um flerte e uma sugestão na conversa deles no bar, e
agora ambos estão se sentindo culpados… o mais legal dessa história nesse
episódio é que Connie é inserida na trama, e ela traz momentos incríveis!
Primeiro, ela encontra Brenda no mercado e percebe que ela está agindo de forma estranha; então, ela vai falar com George,
para ver se ele age de forma estranha também. É muito fácil sacar que alguma
coisa está errada, embora ela não saiba exatamente o que aconteceu entre eles.
Adoro ver a Connie investigando como pode, até porque ela vai proteger a sua
filha a qualquer custo – se ela descobrir
a traição, George não sai ileso.
Enquanto
isso, o Pastor Jeff percebe que ele
parece estar perdendo o interesse das crianças na escola dominical, e
decide que precisa fazer alguma coisa para chamar a atenção deles. A situação é
tão “grave” que Missy começa a fazer uma série de perguntas e fica horrorizada
com a história dos bebês meninos que foram mortos no Velho Testamento. Todo o
desenvolvimento de Missy nesse episódio é lindo de se assistir na verdade, e eu
adorei vê-la pensando e questionando, e é uma crise pela qual eu acho que
muitas crianças, especialmente de famílias religiosas, passam – não quer dizer
que ela vai, de fato, deixar de acreditar em Deus, mas ela tem perguntas, e não
há nada de errado em ter perguntas. Adoro como Sheldon garante a comédia com
ótimos momentos, como quando Missy vem conversar com ele e pergunta sobre o
“ateísmo”.
No fim, Sheldon “a converte”, e decide
que ambos podem trabalhar juntos para questionar o novo pastor que foi chamado
para a escola dominical – o que ele não espera, é claro, é que ele seja completamente diferente do Pastor Jeff…
e ele pode ser “inesperado” (Mary está horrorizada e com ciúmes, porque acha
que ela se sairia melhor), mas a verdade é que ele de fato consegue chamar a atenção das crianças e chegar até elas…
foi muito legal ver o Sheldon decidindo que gostava dele (voltando atrás
algumas vezes depois) ou a Missy fazendo perguntas que não são apenas refutadas
ou reprimidas, como seriam por Jeff ou Mary: o novo pastor as leva a sério e
consegue falar sobre Deus e sobre fé de um jeito bem acessível e tocante para
Missy. Adorei a cena de Missy e Sheldon falando animadamente sobre a escola
dominical para Mary no carro…
E o Sheldon contando de uma pergunta dele
que, diferente do que Mary esperava, o pastor adorou e inclusive concordou com
ele, dizendo que se eles pudessem provar cientificamente a existência de Deus,
não existiria espaço para a fé.
De fato, o
cara é bom!
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