A Man Who Defies the World of BL – Final Chapter
“Eu gosto de você!”
GENTE, EU NÃO
ESTAVA ESPERANDO QUE FOSSE TÃO FOFO NO FIM DAS CONTAS! “A Man Who Defies the World of BL” é uma grande sátira às histórias
BLs e seus clichês, mas o fato de esse fim ser justamente o Mob vivendo seu próprio clichê e isso ser absolutamente fofo provam mais uma vez
que NÓS ADORAMOS ESSES CLICHÊS. O último episódio traz Mob finalmente se apaixonando, depois de ter passado a
série inteira fugindo – e não foi, no fim das contas, durante um olhar
prolongado nem nada… mas foi, é claro, em
uma situação clichê perfeita para personagens de BL se apaixonarem. Mob
estava bebendo em um bar, inconformado com tudo, e tentou ir para casa sozinho,
sabendo que se desmaiasse na rua ia acabar sendo encontrado “por um homem
bonito que se apaixonaria por ele”. Ele
até tenta chegar em casa em segurança, mas acaba caindo na rua.
Na manhã
seguinte, ele acorda e abre os olhos devagar, tentando perceber onde está, quem
o resgatou e em que situação ele se encontra, mas descobre que ele está de volta na própria casa – e
ele poderia ter seguido em frente se realmente quisesse, mas, no fundo, ele
estava só esperando a oportunidade perfeita para se apaixonar. Eu adoro as
reações de Mob depois de despertar, se perguntando quem o trouxe para casa, mas Ayato diz que o cara que o trouxe para
casa “se recusou a dizer o próprio nome”. E
a curiosidade é maior do que qualquer coisa – agora, Mob precisa saber quem foi
que o resgatou na rua, e isso rende algumas das melhores cenas de “A Man Who Defies the World of BL”,
porque EU RI MUITO do Mob se lembrando do perfume do cara que o carregou nas
costas e saindo por aí cheirando as
costas de todo mundo até encontrar o cara.
Ele continua
dizendo para si mesmo que esse não é o começo de um romance nem nada, mas que
precisa encontrar quem o salvou porque “seus princípios exigem que ele
agradeça” ou qualquer coisa assim. Então, o perfume
reaparece quando ele está fazendo cópias na faculdade, e ele congela por um
segundo ao reconhecer o cheiro de seu salvador antes de virar para ver quem é,
e se deparar com um rosto conhecido: o fofo do Kikuchi, o cara que se senta ao
seu lado na faculdade e que deixou uma caixa de chocolates em sua mochila no
Valentine’s Day. E É AGORA QUE O ROMANCE VAI NASCER! A cena é muito fofa, e
Kikuchi fala sobre uma vez, um mês antes, quando Mob o ajudou naquela mesma
copiadora, e como ele vem prestando atenção nele desde então… a maneira fofa e
apaixonada como Kikuchi fala de Mob e suas características é de derreter o
coração.
Mob fica
imóvel, ele não sabe o que fazer, não sabe o que sentir, não sabe como
responder, mas Kikuchi o tranquiliza: “Não
se preocupe. Sei que não está interessado em mim”. Então, Kikuchi diz que
fica feliz se eles forem amigos e puderem conversar de vez em quando, e vai
embora, mas tudo em que Mob consegue
pensar dali em diante é no Kikuchi – é mais ou menos como aquela cena de “My Love Mix-Up!” do Aoki lembrando de
Ida e se perguntando por que seu coração está acelerando. Achei particularmente
importante a cena de Mob chegando em casa, abrindo a gaveta no qual guardou os
chocolates dados por Kikuchi (por que os guardou? Se não os queria, por que não
ofereceu a Ayato, aos pais ou a alguém?) e finalmente os comendo. É uma cena
longa para um episódio curto, mas precisa estar ali porque é a metáfora
perfeita para Mob se dando conta do que sente.
Então, ele
faz algo inesperado para ele, mas esperadíssimo em muitos BLs: ELE SAI CORRENDO
ATRÁS DE KIKUCHI. Enquanto escrevo esse texto, eu acabei de assistir ao
episódio final de “Be Loved in House”
(inclusive, um BL que eu adorei!), e ele trazia justamente uma cena do Yu Zhen
correndo atrás do Shi Lei… essa é a ideia
de “A Man Who Defies the World of BL”, esse abuso dos clichês do gênero, e
a série faz uso deles de forma mais inteligente e convincente do que eu
inicialmente acreditei que faria. É uma espécie de sátira, é claro, mas, ao
mesmo tempo, o romance de Mob e Kikuchi podia facilmente continuar, e isso
torna a sátira um BL com propriedade, além de ser criativo e diferente. Já
vimos mil filmes com um protagonista correndo atrás do outro e acredito que,
ainda assim, é sempre emocionante… a
carinha do Kikuchi e o aceno do Mob? QUE COISA FOFA.
O episódio
termina, então, com uma conversa de Kikuchi e Mob no terraço (também, cenário
típico de BLs!), Mob cada vez mais consciente de seus sentimentos, embora
internamente tente escondê-los sem qualquer sucesso, porque é mais forte do que
ele… e ele estava fofíssimo todo nervoso, tentando chamar o Kikuchi para sair e
tomar alguma coisa depois do trabalho, enquanto se dava conta de coisas como “O Kikuchi fica fofo quando sorri” –
sim, Mob, nós sabemos disso desde “Lupinranger
VS Patranger”. Kikuchi fica surpreso com o convite, mas sorri e o aceita
com felicidade, e Mob continua falando sem parar, dizendo que é por sua conta,
por exemplo, e quando Kikuchi pergunta por que ele pagaria, ele revela saber
que foi ele quem lhe deus os chocolates… mas
esse não é o único motivo: ele diz que também está fazendo isso PORQUE GOSTA
DELE.
Que delícia
ouvir o Mob dizendo isso!
Acho que
esse final encerra muito bem a proposta original de “A Man Who Defies the World of BL”. Gostaria de continuar
acompanhando e vendo o romance de Mob e Kikuchi? Com toda a certeza, mas talvez
nunca tenha sido o plano… eu sei que o episódio termina com o Mob dizendo que
“essa história continua na segunda temporada”, e que “espera que tenha uma
segunda temporada”, mas acredito que essas falas finais podem ter sido uma
grande brincadeira, parte da sátira… de qualquer maneira, ele planta essa ideia
e é impossível não desejar que realmente
houvesse uma segunda temporada, para acompanharmos Sento e Kairi Mob e
Kikuchi vivendo um romance. Gostei do toque final e divertido que foi o
escritor que conhecemos em outro episódio assistindo à cena do telhado,
comentando que “Mob finalmente se
apaixonou”. Amei a série!
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