Bad Buddy – Episode 2
O garoto do outro lado do corredor…
Pran e Pat
são incríveis, e isso faz com que eu já esteja completamente apaixonado por “Bad Buddy”. Interpretados por Nanon
Korapat Kirdpan e Ohm Pawat Chittsawangdee, os dois transbordam química, o que
torna “Bad Buddy” uma delícia de se
assistir! Embora as famílias e os amigos dos dois se detestem, alguma coisa
acontece entre eles que não deixa que eles se odeiem, então eles trocam olhares
de cumplicidade e momentos muito fofos em que dizem muita coisa com o olhar e
com os sorrisos, mais do que com as palavras, por enquanto. Comentei na minha review do primeiro episódio, mas volto a
dizer: a intensidade com que eles se olham torna tudo extremamente real e faz
nossos corações dispararem – é assim que, com apenas dois episódios, Pran e Pat
se tornaram os queridinhos dos fãs de BLs, e não podemos não torcer por eles!
No início do
episódio, depois de eles terem decidido “dar uma trégua” e terem trocado
contatos, os dois passaram a avisar o outro continuamente sobre onde estavam
indo, para que os grupos de amigos rivais não precisassem se encontrar, e são
cenas divertidas nas quais Pat precisa distrair os amigos para que Pran passe
com os dele sem serem vistos ou qualquer coisa assim. É claro que tudo é uma
infantilidade sem tamanho e uma conduta horrível dos amigos de Pran e Pat
(embora os amigos de Pat me pareçam muito
piores, nossa!), mas isso faz com que os garotos estejam em contato constante, o que deve valer para alguma coisa.
Afinal de contas, temos um perguntando para o outro se ele acha que “ele é seu
namorado”, porque “nunca deu tanta satisfação sobre onde estava indo para
ninguém”, e eu adoro como eles meio que se provocam assim!
Grande parte
da trama do episódio gira em torno do mistério da pessoa do outro lado do
corredor… quando Pran pede comida e recebe mais
do que tinha pedido, ele acredita que ganhou alguma espécie de bônus do
restaurante e come uma salada que, eventualmente, ele descobre que pertencia à
pessoa que mora no dormitório em frente ao seu – o que ele ainda não sabe, é
claro, é que essa pessoa é o Pat. Porque
é assim que o destino trabalha. Então, como Pran já comeu a salada de Pat,
ele deixa algumas bebidas de presente para o morador à sua frente, com um
bilhete pedindo desculpas, e Pat fica encantado pela caligrafia (?) de quem
quer que seja a pessoa que o deixou as bebidas. Interessante pensar que, como
descobrimos depois, Pat conhece a letra de Pran (!), e embora racionalmente ele
não a tenha reconhecido de cara, será que
não foi isso que o fez gostar tanto assim da letra?
Com certeza!
De qualquer
maneira, Pat fica sonhando com a pessoa que mora no dormitório à frente, e
deixa também um presentinho para Pran, com um recado, e os dois ficam um tempo
trocando recados deixados na porta do dormitório alheio… até que Pat convida a
pessoa à frente para “ver a lua” com ele no terraço, e Pran é incentivado pelos
amigos a aceitar o convite: afinal de contas, talvez ele esteja gostando do
garoto que está lhe deixando esses bilhetes misteriosos; e, ainda se não
estiver, ele terá a chance de dizer isso pessoalmente a acabar logo com toda
essa confusão… não? Então, Pran acaba indo ao “encontro”, e é muito legal ver o
momento em que eles se encontram, embora inicialmente Pran e Pat não se deem
conta do que está acontecendo. Eventualmente, Pran se dá conta de que Pat é o garoto do dormitório à frente, e
conta a verdade a ele.
A cena que os dois compartilham no terraço é
fofa… o sorriso do Pran me derreteu todo.
Pelo menos
agora Pran e Pat descobriram que, depois de uma vida toda sendo vizinhos, eles
acabaram morando em dormitórios um na
frente do outro. Não que isso seja motivo para celebração, pelo menos por
enquanto: o dormitório virou mais um terreno no qual eles vão ter que tomar
cuidado para que os amigos de ambos não se encontrem – Pat precisa dar um jeito
de levar os amigos para qualquer lugar quando manda mensagem para Pran avisando
que eles estão vindo para o dormitório e Pran diz que os amigos dele já estão lá
e, por isso, os amigos de Pat não poderão vir. Mas a principal das confusões
acontece quando Pran e Pat decidem conversar sobre tudo o que está acontecendo
e acabam ambos no quarto de Pat, com alguém batendo à porta… e esse alguém, num
timing mais imperfeito impossível, é
justamente o pai de Pat!
É uma
sequência triste, na verdade… a rivalidade das famílias de Pran e Pat pesou
muito sobre os garotos, infelizmente, e isso os faz sofrer até hoje, embora
pouco falem sobre isso. O pai de Pat começa a falar da família de Pran, por
exemplo, e por mais que Pat até tente defender o Pran, os comentários são
maldosos e atingem Pran, e eu queria abraçá-lo e protegê-lo quando o pai de Pat
foi embora e pudemos ver seus olhinhos sentidos – naquela noite, quando voltou para
casa, os sorrisos espalhados pelo quarto estavam todos invertidos em carinhas
tristes, o contraste perfeito àquela alegria que Pran sentiu no episódio
passado depois da cena em frente à farmácia, quando ele e Pat se adicionaram
nas redes sociais e tudo parecia estar começando a mudar para eles… eu não queria vê-los sofrer, mas Pran chega
a pensar em se mudar para outro dormitório.
Depende de
Pat não deixar que isso aconteça! O episódio nos apresenta, em flashback, o motivo da transferência de
Pran sobre a qual ouvimos falar na estreia de “Bad Buddy”, e descobrimos que foi bastante triste e fruto dessa
rivalidade quase sem sentido dos pais: Pran e Pat já se deram bem nos tempos de
escola também, e estavam lindos demais tocando e cantando em uma mesma banda em
uma festa de natal (gente, a alegria daqueles dois no palco, que coisa mais
fofa!), quando os pais de Pran apareceram – é ridículo que eles não permitam
que o filho toque em uma banda porque é a
mesma banda de Pat, e por causa daquela única apresentação, Pran acabou
sendo transferido para uma outra escola, o que é um absurdo. Dessa vez, Pat não
vai deixar que a história se repita, então resolve dizer a Pran que ele não
precisa se mudar: ele mesmo o fará.
Então,
chegamos ao momento mais esperado e mais fofo do episódio, que é quando Pran
está procurando um novo dormitório e Pat chega ao quarto que ele está olhando
para tentar impedi-lo, e os dois acabam na cama, um por cima do outro, se
olhando por longos segundos e sentindo, embora talvez ainda não entendam 100%,
que existe alguma coisa entre eles – o desejo é palpável. O mais legal, no
entanto, é que a cena não é feita daquele jeito tradicional em que um deles cai
sobre o outro e pronto… esse é um exemplo perfeito de como a química de Pran e
Pat funciona com naturalidade. Eles estão se provocando, brigando para ver quem
vai se mudar para o novo quarto, quando Pran se joga na cama e diz que não vai
sair dali, e Pat começa a puxá-lo para fora da cama… a maioria das séries teria
feito com que Pat caísse sobre Pran e os dois ficassem se olhando e pronto.
“Bad Buddy”, no entanto, fez mais que
isso.
A maneira
como a cena é conduzida mostra que o que existe entre Pran e Pat é antigo,
intenso e só existe porque, de um jeito bizarro, existe confiança e cumplicidade
entre eles. Minha parte favorita de toda a sequência é quando Pat está tentando
segurar Pran e Pran o ataca com cócegas, porque a cena é orgânica e sincera,
adoro ver a risada natural de Pat, ver o sorriso feliz de Pat com aquela
covinha charmosa, conseguindo o que quer… é essa proximidade, esse toque e essa
risada conjunta que tornam a sequência especial, e o fato de eles ficarem se
olhando por longos segundos no fim disso tudo é apenas a cereja do bolo, a
conclusão perfeita para uma sequência perfeita. “Bad Buddy” promete entregar ainda muitas cenas incríveis de Pran e
Pat, e eu estou completamente apaixonado por essa série. Falando nisso, o terceiro episódio promete, hein?
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Como você mesmo disse no primeiro e segundo episódio, a forma como um olha pro outro é completamente o diferencial desse história. O jeito que eles interagem um com o outro, até mesmo nas implicâncias e nos pequenos detalhes, mostra o quanto na verdade eles se importam um com o outro. Destaque para a cena final, com aquele clima que rolou quando ambos ficam se observando, mesmo que por uma fração de poucos segundos. Ai ai, esses dois são extremamente fofos, e isso ninguém pode negar.
ResponderExcluirVocê falou no outro comentário sobre como eles são fofos e carismáticos e daí junta isso a uma atuação muito boa: SUCESSO. Eles atuam demais em todo tipo de cena, e em grande parte sem diálogo, com o olhar e linguagem corporal. Isso que nos convenceu, que nos faz sentir que o amor de Pat e Pran é REAL. Como não amar?
ExcluirAi, amigo. Esse episódio foi tudo pra mim. O momento dos dois na cama foi sensacional, como você mesmo disse, o desejo era palpável naquele momento, e tudo isso se deve à química desses atores. Review espetacular, como de costume. Você sempre consegue expressar em palavras o que eu sinto enquanto assisto esse tipo de série, é surreal.
ResponderExcluirAmigo, no fim da série vamos retornar aqui: você compara o tamanho dos meus primeiros textos com os últimos, e eu vou comparar o tamanho desse seu comentário aos que você deixar nos últimos episódios, porque tenho certeza que eles vão crescer substancialmente haha
ExcluirMuito obrigado, sempre, pelo apoio e pelo comentário! Seus comentários sempre me deixam tão feliz!!! "Você sempre consegue expressar em palavras o que eu sinto enquanto assisto esse tipo de série, é surreal" - OLHA QUE COISA MAIS LINDA!!! Obrigado! <3