Ana Julia é
a última vilã de “Cuidado com o Anjo”.
Ela se faz de amiga boazinha, enquanto tenta deixar o Juan Miguel nervoso antes
da crucial cirurgia em Marichuy, ainda é dissimulada e coloca a garota contra
ele depois de tudo o que ele fez por ela… felizmente, no entanto, eles
conseguem superar isso e, depois de todas as adversidades, Juan Miguel e
Marichuy estão juntos, jurando que vão se amar para o resto da vida e que vão
demonstrar isso diariamente, como sempre deveriam ter feito… assim, com o
passar de MESES, o casal protagonista planeja um novo casamento, ou uma
“renovação dos votos”, mas durante o casamento de Rocío, quando os dois se
empolgam com a cerimônia do dia seguinte, a vilã espreita e jura a si mesma que
“deixa de se chamar Ana Julia se não impede isso”. Por isso, ela vai fazer o possível para arruinar o casamento.
Sem contar
Ana Julia, as coisas estão bastante bem em
“Cuidado
com o Anjo”. Marichuy e Juan Miguel tem uma família linda, com o pequenino
Juan Miguel e Mayita, com a Marichuy o pedindo em casamento (
“No lo quiero, Mayita. Lo amo con todo mi
corazón”), e Onelia está realmente
arrependida
de tudo o que fez, o que demonstra novamente ao levar flores para Viviana no
cemitério, conversando com ela e dizendo que
tudo está em paz. É um monólogo bem shakespeariano, e ela diz que
Mayita está em boas mãos e que Marichuy
é
uma boa mulher. Já é parte do último capítulo de 2 horas (conforme exibido
no México, não na versão internacional) quando Ana Júlia interrompe o casamento
de Marichuy e Juan Miguel, um momento tão puro de alegria e nervosismo. Juan
Miguel está feliz, com Mayita, Onelia e Rocío, “as mulheres de sua vida”, e
Marichuy ESTÁ LINDA.
Mas então
ela se separa dos demais…
Marichuy
entra sozinha na capela para conversar com Nossa Senhora de Guadalupe,
agradecer por tudo o que lhe aconteceu (ao som de
“Ave Maria” na voz de Maite Perroni!), e então, sozinha, ela recebe
um bilhete, supostamente de Juan Miguel, pedindo que a encontre no
confessionário porque “tem uma surpresa para ela, que não pode esperar”. Foi um
tanto imaturo de Marichuy cair nesse joguinho barato, e então não deu outra:
ANA JÚLIA.
“Sim. Eu, com todo o meu ódio,
com todo o meu desejo de matá-la para me livrar de ti de uma vez por todas!”
Ela diz que antes de matá-la vai arrancar o vestido de seu corpo, pois ela não
vai se casar com Juan Miguel…
se ele não
pode ser dela, também não será de mais ninguém, o discurso básico de vilãs.
As duas brigam, Marichuy é derrubada, desmaia, e de algum modo Ana Julia,
GRÁVIDA, a consegue levar embora…
Para uma
cabana distante.
Ela deixa para
trás um bilhete que é encontrado por Patrício, ao lado do buquê caído: pede que
se despeçam de Marichuy, a “ex-cega”. Enquanto isso, Estefanía continua
internada na clínica psiquiátrica, onde deve ficar pelo resto de sua vida, a
julgar pelas coisas que diz, como:
“Me
llamo María de Jesús, pero todos me dicen Marichuy”. De algum modo, sua
memória se recusa a aceitar as coisas terríveis que fez na vida, e então se
recusa a reconhecer
ela mesma, e
então ela vive em um mundo de
fantasia
em que assumiu o lugar de Marichuy, na vida dos Velarde e na vida de Juan
Miguel.
Eu quase fico com pena dela.
Ela diz que não se chama “Estefanía”, e em algum momento ainda começa a chamar
o seu médico de “Juan Miguel”, e tudo parece uma sequência bastante
cruel, mas acho que
alguém tinha que sofrer nessa novela, né?
Quer dizer,
além da Marichuy.
Percebo, no
sequestro, uma influência de
“Maria do
Bairro”, mas Ana Júlia não é nada comparada a Soraya Montenegro, àquela
loucura enquanto risca os fósforos e pula e grita.
Um dos melhores momentos da “Trilogia das Marias”, se encerrando ali.
Mesmo assim, Ana Júlia é perigosa. Espalha gasolina pelo lugar, e quando
Marichuy pede que ela pense no seu filho, ela grita que “não nasceu para ser
mãe”, que “é uma mulher má e mulheres más não têm filhos”. Cruel, ela ainda diz
que é bom que o bebê também se vá com ela, assim os TRÊS vão queimar juntos no
Inferno. Marichuy está amarrada, caída, gritando e chorando, enquanto ela surta
e diz coisas como:
“O que você está
fazendo?! Nós vamos pro Inferno!”, o que eu devo dizer que foi bem hilário!
Okay, talvez, no finzinho, eu tenha gostado um pouco da interpretação da Ana
Júlia e tal.
Elas estão
no meio do nada, Ana Júlia está animada
com a “viagem ao Inferno”, e quando ela solta o fósforo e o incêndio começa,
ela cai ao chão, sentindo dores. ELA ENTROU
EM TRABALHO DE PARTO. Enquanto isso, Amador, na cadeia, acaba ajudando com
o endereço de onde Ana Júlia possivelmente levou Marichuy, não por “bondade” ou
“arrependimento”, mas porque quer que prendam Ana Júlia e ela pague por seus
crimes, como ele está pagando. Marichuy consegue se soltar, antes de a ajuda
chegar, e enquanto Ana Júlia grita, em trabalho de parto, Marichuy está
determinada a “tirá-la dali”. Quase fico com pena de Ana Júlia quando ela manda
Marichuy ir embora e lamente que “tudo o que ela faz dá errado, tudo o que
tenta fazer é um fracasso”, e então, quando Marichuy a arrasta para fora da
cabana EM CHAMAS, começa a redenção curta de Ana Júlia.
Às portas da
morte, Ana Júlia se arrepende de tudo, e pede que Marichuy a deixe ali, porque
“merece isso tudo, por ser uma pessoa má”. Não julgo Marichuy por ajudá-la, MAS
SÓ POR CAUSA DO BEBÊ.
Nessa situação, eu
só ajudaria pelo bebê. Inclusive, a MEGA MARICHUY
sabe até fazer partos, pelo visto. E com muita maestria! Em questão
de segundos,
uma menina nasce. Foi
uma cena dolorosa, Ana Julia não quer nem ver a filha, quando Marichuy tenta
mostrá-la, e pede que ela a leve embora, que “a entregue a pais que a amem e
possam lhe dar o amor que ela mesma não poderia”. Então, morrendo, Ana Júlia
pede perdão, fala de seu amor “verdadeiro” por Juan Miguel e
morre. Só depois da morte de Ana Júlia e
dos gritos de Marichuy, com a criança no colo e lágrimas nos olhos, é que Juan
Miguel, Patrício e a polícia chegam… e, meio
“Romeu e Julieta”, Juan Miguel quase morre entrando pra salvar
Marichuy, que nem está no meio do fogo mais.
Mas o
impedem de entrar, então ele sobrevive.
O fim não
será tão trágico e belo quanto “Romeu e
Julieta”.
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E a Marichuy se saiu melhor que a primeira médica do Brasil ao ser competente o suficiente para realizar um parto onde sua "paciente" não tirou nem a calça jeans para facilitar o nascimento de seu bebê. kkkkkkkkkk Maravilhosa!!!!!! Deu de 10x0 na Pilar. Quem foi essa tal de Pilar perto de Marichuy? Marichuy, a primeira médica do México a realizar partos em pacientes completamente vestidas.
ResponderExcluirQuem é a primeira médica do Brasil? Parto é com a Marichuy, bebê! kkkkkkkkkkkkk
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