Doctor Who 13x02 – Flux, Chapter Two: War of the Sontarans
“What would
the Doctor do?”
QUE EPISÓDIO
BOM! Depois de todas as críticas a Chris Chibnall desde a sua estreia como
showrunner de “Doctor Who”, parece
que “Flux” veio para ser uma história
marcante! Adorei a história e o ritmo de “War
of the Sontarans”, o segundo capítulo dessa história, mesclando um pouco de
história (estamos na época da Guerra da Crimeia, em 1855) com seres de outros
planetas que querem dominar a Terra, como os Sontarans, antigos inimigos da
Doctor, e ainda preparando o terreno para o que vem pela frente, como a Yaz e
Vinder chegando ao Templo de Áporos, no Planeta Tempo – um planeta sobre o qual
a Doctor nunca ouviu falar, pelo jeito. Além de tudo isso, eu preciso dizer: EU
JÁ ESTOU ENCANTADO POR DAN, e ele provavelmente vai ser o meu companion favorito da 13th Doctor,
porque ele é divertido, carismático – é uma delícia acompanhá-lo!
O episódio
começa com a Doctor, Yaz e Dan expulsos da TARDIS em algum lugar desconhecido e
que parece um campo de batalha. Não
demora muito para que a Doctor entenda que estão em 1855, onde conheceremos uma
importante figura história da Guerra da Crimeia, Mary Seacole, mas o conflito
não está acontecendo como deveria, já que o
exército está lutando contra Sontarans. A Doctor logo se vê sozinha com
Mary Seacole para lidar com o que quer que esteja acontecendo, porque Dan e Yaz
desaparecem, “caindo através do tempo e do espaço”, cada um parando em um lugar
diferente – e a Doctor não pode ir em busca deles porque alguma coisa muito
grave está acontecendo com a TARDIS… hoje, por exemplo, ela está sem porta.
Como a TARDIS sempre foi personificada
em “Doctor Who”, temos a impressão de
que ela está “morrendo”.
Pelo que a
Doctor escuta de Mary Seacole, “os Sontarans sempre estiveram ali”, e a Doctor
percebe inconsistências como o fato de a Rússia e a China não existirem, apenas
um país chamado “Sontar”. Então, a Doctor engana um Sontaran aprisionado por
Mary Seacole para que ele as leve até o acampamento deles, e Mary Seacole fica
encarregada de observá-los, enquanto a Doctor confronta um Sontaran diretamente
e descobre que eles não têm nada ver com o Fluxo, mas que sabiam que “ele
estava vindo”, e usaram isso para invadir a Terra e expandir o “Império
Sontaran”. Agora, eles estão preparando naves temporais com o intuito de invadir toda a história da humanidade, a
não ser que a Doctor encontre uma maneira rápida
de se livrar deles – e a Doctor sempre tem uma carta na manga, e ela consegue
afastá-los, com uma ajuda preciosa de Mary Seacole.
Enquanto
isso, Dan é enviado de volta para casa – mas os Sontarans também estão ali. Ele
é recebido no presente pelos pais, que têm algumas informações sobre o “Eclipse
de Três Minutos” e a chegada dos Sontarans, no mesmo dia em que Dan
desapareceu. Dan Lewis é o companion mais interessante e carismático dos
últimos anos! Além de seu sotaque ser delicioso e de ele ser muito charmoso
(!), Dan tem uma personalidade leve, envolvente e divertida – ele nos conquista
facilmente! E EU ADOREI TODA A SEQUÊNCIA DO DAN COM AQUELA FRIGIDEIRA. Dan nos
entrega algumas das melhores cenas do episódio, atacando Sontarans na nuca com
a sua frigideira, e também continua sendo uma interessante dupla com o
Karvanista que foi enviado para cuidar dele – “You’re welcome… idiot”. Amei vê-lo conversar com a Doctor através
do tempo.
E quando ela o convida oficialmente para ir
com ela na TARDIS?
Bem que
podíamos manter Dan depois da regeneração da Doctor – mas dificilmente, já que
Russel T. Davies reassumirá a série e possivelmente gostará de dar um gostinho
de “novo”, assim como aconteceu quando Steven Moffat ou Chris Chibnall
assumiram. De qualquer maneira, vou curtir os episódios que me restam com Dan
Lewis. Em paralelo a isso tudo, acompanhamos Yaz chegando a um lugar
misterioso, o Tempo de Áporos, onde ela é recebida por “Sacerdotes
Triangulares”. É lá que Vinder também chega depois da destruição de seu posto
de observação no episódio passado, e ambos são recebidos pelos tais Sacerdotes
Triangulares com a mesma pergunta: “Vocês
conseguem consertar?” Destaque para um momento em que os Sacerdotes dizem “Repair! Repair!” em uma voz mecânica
que inevitavelmente me remeteu aos Daleks dizendo “Exterminate! Exterminate!”
Toda a trama
do Templo de Átropos é, provavelmente, destaque dos próximos episódios, e é
apenas introduzido nesse episódio, mas eu adorei o conceito de um planeta
chamado “Tempo”, criaturas, as Mouri, responsáveis por controlar o tempo e uma
crise fruto do fato de que as Mouri estão
“quebradas”, o que quer dizer que o tempo pode ser “libertado” e ele é
cruel. O que quer que esteja acontecendo, tem a ver com o Fluxo e pode explicar
por que a TARDIS está doente. Além de
Yaz e Vinder, eventualmente chegam ao Templo também Azure e Swarm, os vilões
dessa temporada, e a Doctor e Dan, que conseguem entrar na TARDIS no fim do
episódio e são sequestrados e levados para lá: eles sabem que estão caminhando
diretamente para uma armadilha, mas também sabem que não podem deixar Yaz na
mão. Será que eles podem salvá-la depois
de Swarm tê-la “transformado” em uma Mouri?
Ansioso por
mais!!!
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