Pretty Smart 1x04 – Check this, Mama! It’s a Laura Dern party!

“Wow. The tarot cards… they’re real”

Que episódio mais fofo e surpreendentemente sério! “Pretty Smart” está se provando mesmo uma delícia de se assistir. Em “Ckeck this, Mama! It’s a Laura Dern party!”, Claire perde seu celular e, enquanto todos na casa se mobilizam para ajudá-la a encontrá-lo, antigas cartas de tarô de Solana são encontradas, e ela aproveita para fazer algumas leituras para todos os moradores da casa, e é muito legal como é isso que motiva as duas tramas principais do episódio. Para Claire e Jayden, juntos, ela faz uma leitura que mostra o quanto eles são unidos e fazem tudo juntos ou qualquer coisa assim; para Chelsea, que não acredita nessas coisas de “leitura do futuro” e tudo o mais, Solana fala sobre ela encontrar o amor naquele dia; e, por fim, para Grant, Solana faz uma leitura sobre como ele ou alguém próximo a ele vai enfrentar um perigo naquele dia.

E Grant fica apavorado! Grande parte do episódio foi o Grant na academia morrendo de medo que alguma coisa fosse acontecer com ele ou com algum dos clientes… e ele estava um máximo. Gostei bastante da interação dele com Chelsea e como Chelsea passou o episódio todo tentando convencê-lo de que a leitura das cartas não era real e não significava nada – a dinâmica dos dois gerou bons momentos tanto fofos quanto engraçados, e não é de se estranhar mesmo que a Chelsea esteja se apaixonando tão facilmente por Grant… além de ser lindo (eu não me canso de olhar para o Gregg Sulkin, ele é muito lindo e, além disso, ele também é absolutamente fofo!!!), Grant é uma pessoa tão boa e tão inocente que dá vontade realmente de cuidar dele… mas Chelsea não tem sucesso em convencê-lo de que as leituras de Solana não são reais, porque parecem ser.

Até que Grant cancele todas as aulas e, sem as suas aulas de yoga, a própria Solana fique estressada – e sua leitura para si mesma dizia que ela ficaria calma e paciente o dia todo. Quando Grant está finalmente se convencendo de que nada aquilo pode ser verdade e ele e Chelsea estão fechando a academia para ir embora, ela acaba se engasgando e ele vem prestativo com aqueles braços lindos e fortes para salvá-la… e, naquele momento, as duas cartas de tarô parecem virar realidade: alguém próximo de Grant realmente estava correndo perigo, e Chelsea pode realmente ter encontrado o amor – se as cartas são verdade ou não, ela não sabe, mas é como Solana devolve algo que ela mesma lhe dissera: talvez seja mais sobre ela querer que a carta seja real do que qualquer outra coisa. Estou adorando a Chelsea assumindo que gosta do Grant e indo falar com ele…

E meu coração deu um pulo com o sorriso dele dizendo que também queria falar com ela…

Foi um final intrigante, mas acho que seremos enganados!

Em paralelo, acompanhamos uma história muito interessante para Claire e Jayden. Eles são mesmo melhores amigos, fazem quase tudo juntos, mas quando Jayden está se arrumando para uma festa de Laura Dern e um amigo seu convida Claire, ele não fica muito feliz – mas ele também não quer conversar com Claire sobre isso porque tem medo de como ela vai reagir e não quer magoar a melhor amiga. E eu acho que muita gente (especialmente se você não for gay) não entendeu o posicionamento de Jayden antes daquela (brilhante) cena do banheiro, mas a verdade é que é perfeitamente compreensível: aquela festa de Laura Dern (por sinal, o Jayden estava MARAVILHOSO DEMAIS vestido como a Laura Dern em “Jurassic Park”!) é algo que Jayden gosta de curtir com seus amigos gays que entendem tudo o que está acontecendo ao redor…

…não com alguém para quem ele tem que explicar tudo o tempo todo.

Adorei como “Pretty Smart” tratou o tema com tanto humor, delicadeza e, de alguma maneira, seriedade. Eventualmente, mesmo desligada como normalmente é, Claire percebe que alguma coisa está errada e que é “como se Jayden não quisesse que ela estivesse ali”, e ele é bastante sincero com ela ao explicar o quanto a ama, mas o quanto o mundo é “hétero” e como é cansativo viver nele às vezes – como às vezes só queremos nos refugiar em um lugar onde estamos com nossos amigos gays e todo mundo se entende, todo mundo passa por coisas parecidas… a sua fala sobre como o mundo é “cheio de lugares héteros por padrão”, que termina com “Being gay in a straight world can be exhausting”, é fortíssima e emocionante. Estou adorando “Pretty Smart” cada vez mais, e é um máximo como esses cinco personagens são interessantes!

Que bela galeria de personagens!!!

 

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