The Wheel of Time 1x02 – Shadow’s Waiting
“Do you think we’ll ever get back?”
Começa a jornada de Egwene
al’Vere, Rand al’Thor, Perrin Aybara e Mat Cauthon ao lado de Moiraine, uma Aes
Sedai que aparentemente quer protegê-los, e Lan, seu fiel companheiro. Na
estreia de “The Wheel of Time”,
Moiraine parte a Dois Rios em busca do Dragão Renascido, um jovem de grande
poder que, da última vez, foi o responsável pela ruína do mundo, mas que,
agora, será o único que pode deter o Dark One. Os quatro jovens, todos
possíveis retornos desse grande poder à Terra, se veem em uma jornada pela qual
não pediram quando o vilarejo no qual vivem é destruído por Trollocs que buscam
exatamente a mesma coisa que a poderosa Aes Sedai. Agora, eles precisam partir para o mais longe possível. A série
continua impactante em seu visual impecável, transmitindo toda a grandiosidade
épica que a série pede em sua fotografia e direção…
Estou gostando bastante da
dinâmica da série e devo dizer que eu gostei de ver o grupo reunido durante esse episódio – a
concentração dos personagens e, consequentemente, das histórias, pareceu me
envolver mais do que o primeiro episódio… embora não ache que o episódio tenha
conseguido desenvolver muito de nenhum de seus protagonistas. É um episódio de
bastante caminhada, como o início da jornada de Frodo em “A Sociedade do Anel”, e “The
Wheel of Time” está o tempo todo nos mostrando que possui um universo vasto
e cheio de detalhes a serem explorados… gostei de saber um pouco mais das Aes
Sedai, dos seus Três Juramentos, e a maneira como Moiraine encontra para
“burlá-los” quando é necessário (quando ela precisa esconder a sua identidade
para proteger a própria vida e de todos que estão viajando com ela, por
exemplo).
Moiraine, de algum modo, fica em
segundo plano nesse episódio – depois de ter brilhado na batalha contra os
Trollocs no fim do episódio anterior, agora ela está silenciosamente dando
energia para que os jovens possam continuar sua viagem, e está cada vez mais
pálida e fraca por causa disso… além disso, ela também tem uma ferida grave
causada por um Trolloc, e ela precisa de uma irmã Aes Sedai que possa curá-la,
porque, embora ela tenha esse poder, elas só podem curar outras pessoas. Enquanto Moiraine enfraquece conforme a viagem se
prolonga e a Torre Branca parece bastante distante, aparentes conflitos começam
a aparecer dentro do próprio grupo, até porque eles não concordam com algumas
coisas: a começar pela morte do barqueiro
que os livra dos Trollocs lá no início do episódio. Alguns dos jovens
acreditam que ele poderia ter sido salvo…
O episódio ainda traz mais
daquela ruptura de Egwene e Rand – depois de eles terem namorado e se amado por
sei lá quanto tempo, agora eles se afastam quando Egwene faz sua escolha de se
tornar a Sabedoria; mesmo que isso agora pareça distante e, quem sabe,
impossível, Egwene está, de qualquer maneira, se aproximando de Moiraine (a
cena em que Moiraine diz e mostra para ela que ela pode ser uma Aes Sedai é
MUITO BOA!) e a defende, enquanto Rand quer explodir e descontar as suas
frustrações em todos ao seu redor, mesmo quando isso não faz sentido – sua discussão com Moiraine foi um tanto
quanto exagerada, mas adorei que ela meio que o deixou falando sozinho! E quem
se sai melhor nisso tudo é Mat, que timidamente ganha destaque em cenas como
essa, na qual mostra sensatez e desenvoltura! Não vejo a hora de ver mais do personagem.
Por fim, o episódio termina
levando-os até um lugar bastante tenebroso – mas que, novamente, é visualmente
lindo… um lugar de tirar o fôlego. Moiraine está fraca demais e desacordada, e
Lan os guia para dentro de uma espécie de cidade
abandonada na qual ele espera que eles possam se refugiar durante a noite…
mas é um lugar tão sinistro que nem mesmo os Trollocs entram! E não demoramos muito para descobrir o
porquê… sombras começam a avançar e, uma vez que chega a coisas, as
desintegra por completo, como faz com um cavalo. Então, eles começam uma
desesperada fuga que parece sem saída, pelo menos até que eles estejam do lado
de fora dessas ruínas escuras e, quando finalmente conseguem se livrar, o grupo
de seis viajantes está separado em três grupos diferentes… não sei se eles se
manterão separados desse modo, mas pode ser interessante…
Vamos ver o que o terceiro episódio nos reserva.
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