Vale o Piloto? – The Wheel of Time 1x01 – Leavetaking


“The world is broken. Many, many years ago, men who were born with great power believed they could cage Darkness itself. The arrogance. When they failed, the seas boiled, mountains were swallowed up, cities burned, and the women of the Aes Sedai were left to pick up the pieces. These women remembered one thing above all else... the man who brought the Breaking of the World. And him they named Dragon. Now, this man has been born again. We don't know where or to whom. If he was reborn as a girl or a boy. The only thing we know for certain is that this child is coming of age now, and we must find them... before the Dark does”

 

“The Dragon has been born again… and it’s one of you”

Parece ser um épico de fantasia de tirar o fôlego – e “Leavetaking”, a estreia de “The Wheel of Time”, acaba sendo um episódio introdutório no qual Moiraine vai a Dois Rios em busca do Dragão Renascido, para protegê-lo a qualquer custo… baseado nos livros de Robert Jordan, publicados entre 1990 e 2013, “The Wheel of Time” chega de forma impactante e, de cara, conquistando o público que adora uma história de fantasia. Com um elenco afiado, cenários bonitos e boas sequências de ação (embora algumas pessoas estejam reclamando dos efeitos, que eu não achei dignos de tanta condenação, para dizer a verdade… é uma série de streaming com um orçamento certamente muito menor do que o de um filme para o cinema, e os efeitos são decentes!), o episódio me prendeu o suficiente para querer acompanhar a jornada desses quatro jovens.

“The Wheel of Time” claramente tem um universo vasto e já muito bem definido, o que é excelente para o desenvolvimento da série e para a expansão dessa trama conforme os episódios avançam – estou ansioso para conhecer mais sobre as Aes Sedai, bem como o que, de fato, é o Dragão Renascido… afinal de contas, eu passei a primeira parte toda do episódio acreditando que o Dragão era alguém que precisava ser morto para, no fim, descobrir que Moiraine talvez esteja disposto a protegê-lo porque o grande vilão de “The Wheel of Time” é a Escuridão/Tenebroso (a legenda chamou de “Tenebroso”, talvez seja algo do livro, mas como não os li, não sei dizer) e talvez apenas o Dragão Renascido possa detê-lo… acredito, no entanto, que a série deixou essa informação propositalmente dúbia, para manter um certo mistério das intenções de Moiraine.

O episódio acompanha alguns jovens em um vilarejo chamado Dois Rios. Os dois personagens que mais ganharam desenvolvimento no Piloto foram Egwene al’Vere e Rand al’Thor. Egwene, que acaba de completar 20 anos, passa por um ritual que a leva à vida adulta e que consiste em todo o misticismo em torno de seu cabelo ser trançado e ela ser jogada de uma altura em um rio violento – mas ela é recebida com aplausos e congratulações depois de sobreviver à adversidade. Rand, por sua vez, é o namorado de Egwene, mas ela não pode contar nem a ele muitos detalhes sobre o “ritual”, e ela ainda recebeu um convite para ser aprendiz da Sabedoria do vilarejo, um caminho que, se escolhido por ela, a levará a uma vida sem nunca poder se casar ou ter filhos… parece que Egwene e Rand vão ser a parte “romântica” da série, mas eu comprei o romance deles!

Outros jovens que acompanhamos são Perrin Aybara e Mat Cauthon, mas ambos com menos desenvolvimento que Egwene e Rand. As coisas em Dois Rios começam a mudar com a chegada de dois personagens misteriosos: Moiraine, uma Aes Sedai, e al’Lan Mandragoran (que homem bonito, eu preciso dizer isso!). Moiraine e Lan estão ali continuando sua longa jornada em busca do jovem, garoto ou garota, que é o Dragão Renascido, e Moiraine acredita que um dos quatro jovens com quem entrou em contato seja o Dragão, mas ainda não sabe dizer qual deles… agora, ela terá que ficar por perto e observá-los. Gostei bastante de toda a aura de mistério que envolve Moiraine e da dinâmica que ela tem com Lan: acredito que os dois serão personagens bastante interessantes de se acompanhar conforme os episódios avançam – vide toda a sequência da batalha!

O vilarejo é inesperadamente atacado por Trollocs, criaturas sanguinárias que chegam durante uma festa e é impressionante a mudança drástica no clima do episódio enquanto sangue toma conta da tela e o desespero parece reinar. A sequência é boa, mas o grande destaque fica para Moiraine, invocando o poder da Luz não só para protegê-la, mas para atacar, também, enquanto Lan está ao seu lado, atacando Trolloc atrás de Trolloc. Os dois certamente arrasam nessa cena, do início ao fim. Quando os Trollocs são vencidos, enfim, Moiraine convoca Egwene, Rand, Perrin e Mat para irem com ela até a Torre Branca, explicando que um deles é o Dragão Renascido, a única pessoa capaz de deter o Dark One, e eles precisam segui-la porque foi o próprio Dark One que enviou os Trollocs até o vilarejo, atrás da mesma coisa que ela. Ir embora manterá o lugar em segurança.

E, assim, começa a jornada desses quatro personagens… curioso para ver como isso cresce!

 

“The Wheel of Time turns, and Ages come and pass, leaving memories that become legend. Legend fades to myth, and even myth is long forgotten when the Age that gave it birth comes again. In one Age, called the Third Age by some, a wind rose in the Mountains of Mist. The wind was not the beginning. There are neither beginnings nor endings to the turning of the Wheel of Time. But it was a beginning”

 

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