[1/3] Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (Spider-Man: No Way Home, 2021)
“Public enemy 1”
QUE
EXPERIÊNCIA SINGULAR! O Homem-Aranha sempre foi o meu herói favorito das HQs e
do cinema, e com todas as possibilidades levantadas nos últimos meses para “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”, eu
estava com as expectativas tão altas para esse filme que é uma IMENSA ALEGRIA
poder escrever uma review dizendo que
eu saí do cinema com um sorrisão no
rosto, feliz com o que tinha acabado de viver. É o melhor filme do “Homem-Aranha” com o Tom Holland, e
ainda traz uma série de referências ao legado construído ao longo de anos para
o personagem no cinema, com o Tom Holland ou antes dele… uma experiência
magnífica para todos os fãs do personagem, com bastante bom-humor, rostos conhecidos,
um baque forte para o novo Peter Parker que o empurrará em uma direção
interessante e possibilidades para o futuro.
Será que em
breve teremos um Miles Morales nos filmes da Marvel?
No fim do
último filme do Homem-Aranha, as coisas começaram
a dar muito errado para Peter Parker – depois da morte de Mysterio em “Longe de Casa”, um vídeo do vilão foi divulgado
no qual ele contava a todo o mundo que Peter
Parker era o Homem-Aranha. Agora, J. Jonah Jameson está mais do que feliz
em anunciar no Clarim Diário que o Homem-Aranha é “um vil vigilante” e declará-lo
“inimigo número um”. O filme começa em um ritmo frenético, bem onde o filme
anterior terminou, com as primeiras reações de Peter à notícia sendo espalhada
aos quatro ventos, e aqueles primeiros minutos de filme, com o Peter resgatando
MJ do meio de uma multidão curiosa e falando com Ned no telefone (“Dude!”) me fizeram lembrar do porquê eu
amo tanto esse personagem: é um caos, mas com o qual Peter lida com um
surpreendente bom-humor adolescente.
“Sem Volta Para Casa” é um importante
filme de transição para o Peter de
Tom Holland.
Acho a
dinâmica dos personagens incrível: Peter funciona incrivelmente bem com MJ e Ned,
e o filme deixa isso claro enquanto os três tentam lidar unidos com toda a
pressão que cai sobre Peter Parker – e não de uma boa maneira. O mundo parece
se dividir entre apoiadores do Homem-Aranha e pessoas que acreditam na versão
do Mysterio, de que o Homem-Aranha é mau e o matou, e nem o Peter nem ninguém
ao seu redor parece estar em segurança… é por esse tipo de coisa que é
importante manter sua identidade secreta quando você é um super-herói: Ned, MJ,
Tia May, Happy… nenhum deles vai ter um
dia de paz na vida deles agora. Gosto muito de como o filme vai construindo
sua trama com uma fluidez impecável, e é quase impossível perceber que mais de
duas horas de filme se passaram quando ele chega ao fim… eu poderia continuar ali por muito tempo.
Peter Parker
está infeliz com as mudanças inesperadas em sua vida: ele é a pessoa mais
famosa do mundo e continua pobre, por exemplo, e está vendo a revelação do seu
segredo afetar as pessoas ao seu redor com quem ele se importa. Ele, MJ e Ned
pensam em como vai ser estudar no MIT no ano seguinte, e como talvez eles
tenham um pouco de paz depois de deixarem
Nova York, mas quando eles se reúnem para abrir a carta da faculdade, nenhum dos três passou – mesmo que MJ e
Ned sejam pessoas inteligentíssimas, com históricos escolares perfeitos. E a carta deixa claro que eles não podem aceitá-los
“frente as recentes polêmicas”: eles estão perdendo uma oportunidade
incrível só por serem amigos do
Homem-Aranha, e Peter sabe que eles não
fizeram nada de errado… na verdade, nem ele fez nada de errado, quem dirá
seus amigos!
Então, Peter
resolve pedir ajuda… AO DOUTOR ESTRANHO. Preciso comentar algumas coisas aqui:
primeiro que a adição do Doutor Estranho ao Universo Cinematográfico da Marvel
é uma das melhores coisas que aconteceram nos últimos anos, e Benedict
Cumberbatch é o ator perfeito para o papel (mesmo que isso tenha significado o
fim de “Sherlock”, que eu amava);
segundo que, depois de anos estabelecendo o seu Universo, a Marvel está fazendo
com que as histórias e os personagens interajam com uma naturalidade
impressionante, e é muito bom ser parte de um universo tão bem conectado dessa
maneira! A interação de Peter Parker e Stephen Strange, trazendo símbolos e
conceitos de ambos os personagens na construção da narrativa, rende algumas das
melhores cenas do filme, e é certamente um dos pontos altos de “Sem Volta Para Casa”.
A ideia de
Peter Parker é simples: o Doutor Estranho pode voltar no tempo para antes do
Mysterio revelar sua identidade e impedi-lo de fazê-lo? Teoricamente, Stephen
poderia fazer isso, se ele ainda tivesse
a Joia do Tempo, que ele não tem… mesmo assim, por mais que se faça de
durão, Stephen claramente se importa, então ele tem uma outra ideia: ele não pode
voltar no tempo, mas ele pode fazer um feitiço simples de esquecimento fazendo
com que o mundo todo esqueça que Peter
Parker é o Homem-Aranha, e parece uma ideia boa o suficiente… se Peter não passasse o tempo todo
alterando o feitiço. A cena é divertidíssima – e eu adoro como o Doutor
Estranho é poderoso, místico e meio carrancudo, mas como Benedict ainda
adiciona a ele charme, carisma e um toque brilhante de comédia… toda a cena do feitiço me deixou fascinado!
Não sabemos
se o feitiço do Doutor Estranho teria dado certo sem grandes consequências sem
as interferências de Peter – talvez todos tivessem esquecido que ele era o
Homem-Aranha e ele poderia contar novamente a pessoas importantes como a MJ, o
Ned e a Tia May… talvez, se ele tivesse excluído
essas pessoas da “lavagem cerebral” desde o começo, também tudo tivesse
dado certo. De qualquer maneira, não dá.
Peter Parker “mexe” com o feitiço umas cinco vezes, irritando o Doutor Estranho
e proporcionando piadas como “Happy?” “No,
I’m annoyed”, e Stephen acaba cancelando
tudo e contendo o feitiço antes de concluí-lo, o que quer dizer que o mundo ainda se lembra de sua identidade
secreta – mas isso não quer dizer que o feitiço iniciado não gera
consequências, e as fronteiras do Multiverso são quebradas (!), como Peter está
prestes a descobrir…
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Que filme maravilhosos,entregou tudo o que prometeu,o que não prometeu amei casa segundo,louco pra ver mais do peter do tom holland na nova trilogia
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