“Life’s
about being yourself, no matter what other people think”
Confesso que
eu fiquei com preguiça quando vi a sinopse do episódio e descobri que ele seria
sobre o Ravi – a falta de expressão do ator transforma o Ravi em um dos poucos
Rangers Azuis da história de “Power
Rangers” de quem eu não gosto. O episódio, no entanto, é bem mais legal do
que eu poderia ter esperado. “Tuba Triumph”,
exibido em 12 de outubro de 2019, traz o Ravi desenhando escondido dos amigos
enquanto eles jogam bola ou algo assim no parque, e então ele conhece Joey, um
garotinho que toca a tuba e que é constantemente zoado por uns garotos
maldosos. A trama do episódio, trazendo mais um Robotron e um Gigadrone para os
Rangers enfrentarem enquanto Roxy tenta conseguir a informação do último poder
Ranger que lhe falta, a velocidade da chita, foca principalmente na mensagem de
sermos nós mesmos e fazermos o que gostamos sem sentir vergonha.
Durante o
episódio, Ravi acaba se aproximando bastante de Joey, e eu gostei bastante! A
amizade que surge ali é importante para que os dois aprendam algumas coisas…
durante dias, Joey faz umas aulas de artes marciais com Ravi e vai se tornando
confiante, até que se arrependa de ter jogado fora sua tuba – então, Ravi tenta
resolver o seu problema resgatando uma tuba que pertenceu ao seu avô, que
tocava em uma banda, para dar de presente ao garoto. Em paralelo, acompanhamos
um pouquinho mais de Ravi, também, já que o fato de ele ser visto com a tuba
parece incomodar a Comandante Shaw, que diz que “um Ranger não pode ter
distrações”, o que me parece bastante errado em vários sentidos… acho que é por
isso que ele esconde o fato de que ele desenha. E ele vai precisar da ajuda de
Joey para deixar de esconder isso.
A ação do
episódio também é bem interessante. A primeira tuba do episódio, aquela que
Joey joga fora no parque depois de ser zoado pelo garotinho escroto, é usada
por Roxy para virar o monstro da semana, o Tubatron. O mais legal de todo o
confronto contra Tubatron é que ele não fica à parte da história principal do
episódio, que é o fato de Joey precisar se tornar confiante e se orgulhar do
fato de tocar a tuba – quando Tubatron retorna muito mais forte graças a um upgrade de Scrozzle, Joey já está com a
sua nova tuba, que foi um presente de Ravi, e então ele vê os Rangers no parque
precisando de ajuda, e não hesita antes de partir em defesa deles. Ele escuta
os Rangers comentarem alguma coisa sobre “precisarem de um som na mesma
frequência de Tubatron”, e percebe que talvez ele possa ajudar com a sua tuba… e ele se coloca na frente dos Rangers e toca
a tuba.
E os salva!
Eu achei
muito legal! É um episódio bem simples e dentro do que muitas temporadas de “Power Rangers” entregam, mas o tema foi
bem desenvolvido, se uniu à ação da semana, o resultado é muito bom. O pequeno
Joey ajuda, inclusive, na derrota do Gigadrone, quando Nate pergunta se pode
gravá-lo tocando a tuba, e ele fica todo felizinho contando para Ravi e os
demais, mais tarde, sobre como ele ajudou os Power Rangers e tudo o mais. Ainda
temos dois momentos importantes no fim do episódio: um que é quando o Joey
confronta o menino que o provocava constantemente e o coloca para correr…
provavelmente ele nunca mais o incomode; o segundo é quando Joey dá de presente
a Ravi um dos seus próprios desenhos, emoldurado, falando sobre como ele o
ensinou que, na vida, devemos ser nós mesmos, independente do que as outras
pessoas falem.
Muito
bonitinho!
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